Jovem Sheldon estreia na Netflix: o que saber da série

Jovem Sheldon (Young Sheldon) gira em torno de Sheldon (Iain Armitage de Big Little Lies) enquanto ele vive com sua família no leste do Texas e frequenta o ensino médio em 1989. Zoe Perry estrela como Mary, a mãe do garoto. Lance Barber é George, o pai. Reagan Revord é Missy, irmã gêmea do menino e Montana Jordan interpreta George Jr., irmão mais velho. .

“Estamos conversando sobre essa história em Big Bang Theory há 10 anos. As origens de Sheldon têm sido algo sobre o qual estamos interessados em escrever em algumas centenas de episódios de Big Bang”, disse o co-criador Chuck Lorre antes da estreia do spinoff.

A ideia da série prequela começou com Jim Parsons, que enviou um e-mail a Lorre sobre a ideia. Lorre então trouxe Steve Molaro e, juntos, o trio levou a ideia ao presidente da Warner Bros. Television.

Molaro atua como showrunner em Jovem Sheldon, que é produzido por Lorre e Parsons, que interpreta Sheldon na comédia principal. O vencedor do Emmy, Parsons, também atua como narrador na série.

Aqui estão cinco coisas que você deve saber sobre Jovem Sheldon, que acaba de chegar à Netflix.

Cânone é cânone, mas as regras podem ser dobradas

Os produtores enfatizaram que não vão jogar rápido e solto com os detalhes dos personagens que foram estabelecidos em Big Bang Theory. Isso inclui o fato de que o pai de Sheldon morreu quando Sheldon tinha 14 anos e parecia uma pessoa terrível. “Isso é cinco anos antes da data que discutimos em Big Bang.”

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“As pessoas mudam, crescem e se desenvolvem e as coisas acontecem ao longo de muitos anos, mas não precisamos seguir a linha do tempo exata”, disse Lorre. “Uma temporada não precisa ser um ano; pode durar alguns meses. Temos muita liberdade com a história de fundo. Há muito mais sobre George do que fomos levados a saber nas anedotas de Sheldon sobre sua morte. E sim, vamos mostrar que há muito mais no homem do que as pequenas peças discutidas em Big Bang.”

O formato é intencional.

Ao contrário de Big Bang Theory, Young Sheldon é uma comédia de câmera única – a primeira vez de Lorre fazendo um show sem público. Os produtores discutiram Anos Incríveis como uma influência quando estavam escrevendo e usaram isso como inspiração. Mas há uma razão real para Jovem Sheldon ter abandonado o formato multicâmera. “É mais íntimo; o ritmo é muito diferente”, disse Lorre. “Sabíamos que estaríamos trabalhando com um elenco de crianças pequenas e isso parecia mais apropriado para eles fazerem seu melhor trabalho. Queríamos dar a eles a oportunidade de trabalhar em um ambiente fechado, onde eles tivessem tempo para desenvolver esses personagens.” O prolífico produtor confessou, enfim, que estava com os nervos em frangalhos ao assumir o formato de câmera única.

Sheldon não será um “pirralho”.

Embora o Sheldon adulto possa ser irritante – Lorre admite que o público fiel do programa o perdoa por isso – os produtores tiveram que encontrar uma maneira de evitar que a versão mais jovem do personagem fosse um “pirralho mimado”. “Aprendemos que Jim tem uma qualidade mágica. Quando ele [assume] o personagem de Sheldon, ele pode ser desprezível – ele é tão duro com seus melhores amigos – e o público o perdoa.“

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“Mas quando você pega essas mesmas qualidades e pede a uma criança de 9 anos para trazê-las, isso é um pirralho”, disse Lorre. “Isso não é algo muito agradável. Steve e eu decidimos desde cedo que entraríamos em sua vida quando ele fosse muito ingênuo. Ele ainda não se tornou cínico e excessivamente controlador. Ele tem suas idiossincrasias, mas é muito mais vulnerável e ingênuo quando entramos na história em 1989.” Acrescentou Molaro: “Não estamos escrevendo Sheldon adulto. Aos 9 anos, ele é uma versão mais inocente e esperançosa de Sheldon. Ainda temos Jim narrando como Sheldon adulto para assumir as falas e piadas que ele pode fazer.”

Esta é realmente uma história de origem.

Como Sheldon se apaixonou por histórias em quadrinhos? Esse é um dos tópicos que Young Sheldon explorará, já que a série é efetivamente uma história de origem sobre como Sheldon se tornou o homem que é em Big Bang Theory. “Temos a oportunidade de olhar para Sheldon como um adulto e pensar sobre as origens de como ele surgiu”, disse Molaro. “Ele ainda não gosta de quadrinhos; ele gosta de ir à igreja com sua mãe, embora não compartilhe de suas opiniões. Há uma alegria de descoberta com Sheldon.”

“A graça de escrever esta série é ver como sua família tem que se adaptar. Todos na família são impactados por ter um filho que é notável. Suas vidas precisam mudar para acomodá-lo.”

Os crossovers são prováveis – embora possam não ser da maneira tradicional.

Lorre disse aos repórteres que os produtores discutiram a “possibilidade” de que as histórias que contam em Jovem Sheldon possam ecoar em Big Bang Theory. “As pessoas entram em sua vida em 1989 e o impactam e podemos encontrá-las em Big Bang Theory 30 anos depois”, disse ele. “Estamos discutindo, então, o efeito cascata que os shows podem ter daqui para frente no tempo.”

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Jovem Sheldon já é um sucesso. O programa se encaminha para a sua 7ª temporada e não dá muitos indícios de cansaço. Chegando na Netflix, então, há uma nova oportunidade para outros fãs descobrirem as histórias de origem de Sheldon e Big Bang Theory.

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Matheus Pereira

Coordenação editorial

Matheus Pereira é Jornalista e mora em Pelotas, no Rio Grande do Sul. Depois de quase seguir carreira na Arquitetura, enveredou para o campo da Comunicação, pelo qual sempre nutriu grande paixão. Escritor assíduo na época dos blogs, Matheus desenvolveu seus textos e conhecimentos em Cinema e TV numa experiência que já soma quase 15 anos. Destes, quase dez são dedicados ao Mix de Séries. No Mix, onde é redator desde 2014, já escreveu inúmeras resenhas, notícias, criou e desenvolveu colunas e aperfeiçoou seus conhecimentos televisivos. Sempre versando pelo senso crítico e pela riqueza da informação, já cobriu eventos, acompanha premiações, as notícias mais quentes e joga luz em nomes e produções que muitas vezes estão fora dos grandes holofotes. Além disso, trabalha há mais de dez anos no campo da comunicação e marketing educacional, sendo assessor de imprensa e publicidade em grandes escolas e instituições de ensino. Assim, se divide entre dois pilares que representam a sua carreira: de um lado, a educação; de outro, as séries de TV e o Cinema.

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