Loki, 2ª temporada: linha alternativa quase validou famosa teoria

Revelado linha alternativa de Loki na segunda temporada que, por muito pouco, não validou importante teoria dos fãs.

Loki 2 temporada linha alternativa
Imagem: Divulgação.

O Universo Cinematográfico da Marvel (UCM) está em constante adaptação e crescimento. Desde o seu início, as surpresas narrativas e os complexos desenvolvimentos de personagens têm mantido o público fascinado. Além disso, um exemplo marcante dessas reviravoltas narrativas é evidenciado na série Loki da Marvel, onde a revelação de Aquele Que Permanece deixou muitos fãs à beira de seus assentos.

Contudo, isso levanta uma questão intrigante: o que teria acontecido se as circunstâncias fossem diferentes?

A primeira temporada de Loki apresentou aos espectadores o enigmático personagem Aquele Que Permanece. Ele não apenas serviu como uma força pivotal dentro da estrutura da série, mas a revelação de que ele era uma variante do infame Kang, o Conquistador, fez os fãs vibrarem com antecipação e especulação.

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Jonathan Majors e a revelação do Aquele Que Permanece

Loki 2 temporada linha alternativa
Imagem: Divulgação.

Jonathan Majors, que deu vida a Aquele Que Permanece e depois apareceu como Kang em Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania, vai retornar com uma nova variante de Kang, Victor Timely, na segunda temporada da série. Mas aqui está uma surpresa: a história quase seguiu em uma direção que teria validado uma popular teoria dos fãs!

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Em uma conversa sincera com o Den of Geek, o produtor de Loki, Kevin Wright, revelou uma possível direção narrativa alternativa. Os criadores brincaram com a ideia de Aquele Que Permanece ser uma variante de Loki. Wright detalhou: “Na sala dos roteiristas, todas as ideias são consideradas e houve conversas sobre ‘e se Loki fosse Aquele Que Permanece'”.

Kang vs. Loki: A escolha narrativa por trás de Aquele Que Permanece

Essa noção teria apoiado uma teoria de fã anterior, sugerindo que Kang era uma variante de Loki. Apesar de seu apelo inicial, essa trama não ganhou muita tração. Wright continuou a explicar: “Nós apenas pensamos que [Aquele Que Permanece] seria um ótimo título para o último homem de pé na guerra multiversal.” A razão para não seguir essa direção foi simples, “isso faz o universo parecer pequeno”, um sentimento que teria tornado o vasto universo do UCM um tanto limitante.

Agora, alguém pode se perguntar, por que desistir de fazer Aquele Que Permanece uma variante de Loki? Por um lado, a série Loki já estava repleta de várias versões de Loki, uma das quais era o Presidente Loki, adicionando uma camada de travessura e complexidade à narrativa.

As nossibilidades narrativas de Kang

Imagem: Divulgação.

Além disso, manter Aquele Que Permanece como uma variante de Kang abriu um tesouro de possibilidades narrativas. Kang, o Conquistador, com sua rica história em quadrinhos, oferece uma profundidade e ameaça que tornam a narrativa envolvente. Ao contrário de Loki, que estava passando por um arco de redenção pessoal, Kang está preparado para ser o antagonista da Saga do Multiverso. Wright resumiu melhor: “sempre seria Aquele Que Permanece, sempre uma versão de Kang”.

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Ao solidificar Aquele Que Permanece como uma variante de Kang, a série Loki preparou perfeitamente o palco para a ameaça iminente do plano mestre de Kang no UCM. Isso também permitiu que o personagem Loki se concentrasse em sua jornada transformadora.

O caminho da redenção de Loki

Com o principal Loki do UCM encontrando um fim trágico, fazer com que o Loki de Tom Hiddleston descobrisse que ele era o antagonista oculto da primeira temporada teria tirado seu tocante processo de auto descoberta e redenção.

Brincar com narrativas alternativas faz parte da magia de contar histórias, mas é essencial considerar o universo narrativo mais amplo. A decisão dos criadores da série de evitar o caminho tentador, mas potencialmente restritivo, garante que o Universo Marvel mantenha sua vastidão e imprevisibilidade.

O resultado final? Aquele Que Permanece estava destinado a ser uma variante de Kang, e essa escolha promete um futuro intrigante para o UCM.

Sobre o autor

Matheus Pereira

Coordenação editorial

Matheus Pereira é Jornalista e mora em Pelotas, no Rio Grande do Sul. Depois de quase seguir carreira na Arquitetura, enveredou para o campo da Comunicação, pelo qual sempre nutriu grande paixão. Escritor assíduo na época dos blogs, Matheus desenvolveu seus textos e conhecimentos em Cinema e TV numa experiência que já soma quase 15 anos. Destes, quase dez são dedicados ao Mix de Séries. No Mix, onde é redator desde 2014, já escreveu inúmeras resenhas, notícias, criou e desenvolveu colunas e aperfeiçoou seus conhecimentos televisivos. Sempre versando pelo senso crítico e pela riqueza da informação, já cobriu eventos, acompanha premiações, as notícias mais quentes e joga luz em nomes e produções que muitas vezes estão fora dos grandes holofotes. Além disso, trabalha há mais de dez anos no campo da comunicação e marketing educacional, sendo assessor de imprensa e publicidade em grandes escolas e instituições de ensino. Assim, se divide entre dois pilares que representam a sua carreira: de um lado, a educação; de outro, as séries de TV e o Cinema.