Lupin: 5 fatos que não fazem sentido na série

Os fatos que não fazem sentido na série

Existem algumas coisas sobre a nova série da Netflix, Lupin, que não fazem sentido. Estrelada por Omar Sy como o arquiteto assaltante Assane Diop, Lupin já está quebrando recordes que foram recentemente estabelecidos por outros programas de sucesso da Netflix, como Bridgerton e The Queen’s Gambit.

Aliás, estima-se que a série já tenha sido visto por até 70 milhões de pessoas. A atração é inspirada em uma série de livros de Maurice Leblanc que estrelam Arsène Lupin como um “ladrão cavalheiro”.

No início do primeiro episódio de Lupin, o espectador pode ter a expectativa de que toda a série gire em torno do roubo de um colar de valor inestimável. No entanto, o primeiro episódio de Lupin parece uma versão abreviada de um filme clássico de assalto. Assane rouba o colar e parece fugir com ele. Mas então Lupin subverte o gênero, mostrando que talvez ele não tenha se safado, afinal. E que há muito mais nessa história do que um colar.

A história avança e mostra Assane como um ótimo e envolvente personagem. No entanto, algumas coisas no seu plano não fazem sentido.

Assane arrisca de lesões mortais de forma intencional

Assane correu um grande risco ao fazer alguém feri-lo. Além disso, ele poderia razoavelmente esperar ser esfaqueado, o que significa que ele poderia ter se defendido secretamente apenas o suficiente para permanecer vivo. Mas não há nenhuma maneira de Assane ter sido responsável por coisas como possível infecção ou atendimento médico inadequado.

E, a menos que Assane estivesse de alguma forma controlando exatamente onde foi apunhalado, ele poderia muito bem ter perfurado um órgão vital e morrido.

Fingindo sua morte

A forma como Assane fingiu sua morte na Parte 1 de Lupin, embora difícil de executar, parecia um pouco fácil de se safar. Quem quer que tenha cortado Assane do cano depois que ele fingiu se enforcar, pode ter notado a rede de basquete – não importa o fato de que os outros prisioneiros provavelmente notaram que a rede de basquete estava faltando.

Com isso, ele novamente correu o risco de morrer. As pílulas que Assane toma são fictícias, o que faz sentido do ponto de vista da produção, pois evita encorajar o espectador a tentar o mesmo truque em casa. Mas, na realidade, ingerir um punhado de qualquer tipo de pílula é incrivelmente perigoso e potencialmente mortal. O que significa que a morte de Assane poderia facilmente ter passado de falsa para muito real.

Assane não foi pego pelo detetive Guedira

Quando o detetive Guedira, um fã dos livros Arsène Lupin, percebe conexões entre o roubo do Colar da Rainha e o ladrão cavalheiro fictício, ele imediatamente leva isso até seus colegas de trabalho e chefe. No entanto, eles riem dele. Mesmo quando as conexões continuam crescendo.

Isso é um pouco forçado, visto que na vida real existem criminosos imitadores o tempo todo. O fato de Paul Sernine e Luis Perenna serem anagramas de Arsène Lupin deveria ter sido uma grande dica para todo o departamento, levando-os a dissecar os livros de Arsène Lupin. E, possivelmente, se antecipar a Assane. Mas ninguém dá ouvidos a Guedira, que acaba sendo afastado do caso.

O plano de Assane de roubar o colar do Louvre não deveria ter funcionado

Assane e seus cúmplices conseguiram inventar um plano para roubar um colar de valor inestimável no Louvre que envolvia apenas nocautear três pessoas e desativar algumas câmeras. Mas isso não deveria ter funcionado. Mesmo que fosse plano de Assane o tempo todo trair seus cúmplices.

De acordo com o site do Louvre, mais de mil funcionários do Louvre se dedicam a garantir a segurança. Além disso, o local aumentaria a segurança antes do leilão e ainda mais após o roubo.

No Louvre, é quase certo que existem várias salas de câmeras com vários agentes de segurança e muitas estratégias no caso de falha de um sistema. Sem mencionar o fato de que a equipe de zeladoria provavelmente encontra mais controles de segurança ao entrar e sair do prédio do que Assane encontrou no primeiro episódio de Lupin: Parte 1.

Especialmente após roubarem um colar de valor inestimável, não há como a equipe do Louvre permitir que retirem o lixo sem inspecionarem. Mesmo um monte de fraldas com um cheiro horrível. Para a sorte de Assane, a segurança do Louvre na noite do leilão era convenientemente péssima

Assane descobriu uma mentira sobre o colar que o Louvre não detectou

Antes que o Colar da Rainha seja leiloado no Louvre, há muita publicidade que leva ao evento que detalha o passado histórico do colar.

De acordo com a família Pellegrini, que possuía e planejava leiloar o colar, alguém roubou o Colar da Rainha deles há 25 anos, após as sete grandes pedras serem removidas e espalhadas pelo mundo. A história conta que os Pellegrinis rastrearam todas as sete pedras e reconstruíram o colar.

Depois de roubar com sucesso o Colar da Rainha, Assane leva o colar para seu amigo de infância, Benjamin, que agora é joalheiro e negociante de arte por baixo da mesa. Benjamin inspeciona o artefato de valor inestimável e diz a Assane que nunca foi possível desmontar o colar. Por mais talentoso que Benjamin seja, é provável que o Louvre tivesse inspecionado o colar antes do leilão. Com isso, saberia que a história era uma mentira.

Mesmo que descobrissem, seria improvável eles atuaram junto com os Pellegrinis, uma vez que isso destruiria a imagem do local.

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Bem, mesmo com todas as questões, sabemos que filmes e séries não são perfeitos. Então é possível aproveitar Lupin sem ser tão crítico assim. A segunda parte estreará em breve na plataforma e estamos ansiosos.

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Anderson Narciso

Editor-chefe

Criador do Mix de Séries, atua hoje como redator e editor chefe do portal que está no ar desde 2014. Autor na internet desde 2011, passou pelos portais Tele Séries e Box de Séries, antes de criar o Mix. Formado em História pela UFJF e Mestre em História da Saúde pela Fiocruz/RJ, Anderson Narciso se aventurou no mundo da criação de conteúdo para Internet há 15 anos, onde passou a estudar sobre Google, SEO e outras técnicas de produção para web. É também certificado em Gestão Completa de Redes Sociais pela E-Dialog Comunicação Digital, além de estudar a prática de Growth Hack desde 2018, em que é certificado. Com o crescimento do site, e sua parceria com o portal UOL, passou a atuar na cobertura jornalística, realizando entrevistas nacionais e internacionais, cobertura de eventos para as redes sociais do Mix de Séries, entre outros. Atua como repórter no Rio de Janeiro e São Paulo, e pelo Mix já cobriu eventos como CCXP, Rock in Rio, além de ser convidados para coberturas e entrevistas presenciais nos Estúdios Globo, Netflix, Prime Vídeo, entre outros. No Mix de Séries, com experiência de dez anos, se especializou no nicho de séries e filmes. Hoje, como editor chefe, é o responsável por eleger as pautas diárias do portal, escolhendo os temas mais relevantes que ganham destaque tanto nas notícias quanto nas matérias especiais e críticas. Também atua como mediador entre a equipe, que está espalhada por todo o Brasil. Atuante no portal Mix de Séries diariamente, também atende trabalhos solicitados envolvendo crescimento de redes sociais, produção de textos para internet e web writing voltado para todos os nichos.

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