Mix Lista: As 10 séries de TV mais caras da história

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A gente que fica feliz em achar cinco reais no bolso da calça não consegue imaginar a magnitude de valores envolvidos na criação de uma série de TV. São milhões de dólares até nas mais simples.

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E se as simples são caras, imagine aquelas que gostam de esbanjar…

Cifrões atrás de cifrões para criar conteúdo que você consome em menos de uma hora. Pensando nisso, o Mix Lista de hoje resolveu enumerar as 10 produções mais carinhas da história da TV para você se espantar com alguns números. Confira a $eguir:

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10. Marco Polo

Imagem: Netflix

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As aventuras do explorador italiano Marco Polo custaram uma grana para a Netflix. Para recriar os cenários e vestuário que remontam ao século 13 no Império Mongol, foram desembolsados 90 milhões de dólares na primeira temporada. Gastos também elevados pelo tamanho da produção. Infelizmente o retorno não veio: Marco Polo teve avaliações mistas por parte do público e crítica e o alto investimento acarretou em uma perda de U$ 200 milhões. Com resultados assim, a Netflix decidiu cancelar a série depois de duas temporadas.

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9. Sense8

Imagem: Netflix

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Mais uma que não sobreviveu ao corte. Apesar do sucesso no Brasil, Sense8 não tinha público suficiente para o seu valor de produção – eram U$ 9 milhões por episódio – e acabou cancelada pela Netflix. Colocando em perspectiva, Game of Thrones custava U$ 6 milhões por episódio durante as primeiras temporadas e o retorno era muito maior. O transporte de atores e equipe para diversas localidades do globo foi um dos responsáveis pelo encarecimento da série.

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8. Westworld

Imagem: HBO

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Visitar Westworld custa caro, até pela tela da TV. Para os 10 primeiros episódios foram gastos U$ 100 milhões; U$25 milhões só para o piloto. “Os gastos existem, mas os resultados são vistos completamente na tela” contou o produtor executivo J. J. Abrams para o Hollywood Reporter. E ele tem razão, ao olhar para Westworld não é difícil perceber porque a série é tão cara: há um trabalho de ambientação primoroso na criação do parque/velho oeste, efeitos especiais competentes e uma gama variada de locações.

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7. Rome

Imagem: HBO

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U$ 10 milhões por episódio, esse foi o preço para construir a Roma Antiga que vemos na tela. O drama da HBO em parceria com a BBC foi cancelado (ou “finalizado”) em sua segunda temporada devido ao alto custo, afinal, reproduzir um período histórico com precisão não é barato. Considerada precursora de épicos que viriam a ter sucesso nos anos seguintes como Game of Thrones, Rome ainda se estabelece como uma das produções mais caras da história da HBO e a primeira a obter tamanho investimento do canal.

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6. Game of Thrones

Imagem: HBO

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Você pode ficar surpreso com a posição relativamente baixa de Game of Thrones na nossa lista, mas não, ela não é a série mais cara já feita, apesar de ainda ser bem carinha. Em seu primeiro ano, o drama fantástico da HBO gastava “““apenas”””  U$ 6 milhões por episódio. Com o aumento da popularidade, o investimento aumentou: em recentes temporadas, houve cerca de U$ 10 milhões dedicados para cada episódio da série. Na sua última temporada, os gastos serão de U$ 15 milhões por episódio, valor absurdo até mesmo nos dias de hoje.

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5. Friends

Imagem: NBC

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Falta de dinheiro não era um problema para nenhum dos seis protagonistas de Friends: na última temporada da sitcom, cada um deles estava ganhando U$ 1 milhão por episódio, somando assim U$ 6 milhões apenas com seus salários. Outros gastos envolvendo o seriado elevaram o valor de produção para U$ 10 milhões por episódio. Nenhuma outra comédia conseguiu chegar a esses números até hoje.

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4. The Get Down

Imagem: Netflix

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The Get Down não ia ficar de fora sendo a segunda série mais cara da Netflix. O investimento foi altíssimo para um retorno tão pequeno, o que não é de se espantar o cancelamento precoce desse musical de Baz Luhrmann (Moulin Rouge). Mas vamos aos números: U$ 120 milhões foram dedicados para a primeira temporada, dividida em duas partes de seis episódios. Outras fontes, como o Deadline, afirmam que os valores chegaram quase aos U$ 200 milhões. Nos gastos estão inclusos despesas com a equipe criativa, design de produção e licenças das músicas utilizadas.

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3. The Crown

Imagem: Netflix

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A original da Netflix mais cara até agora. The Crown é o drama histórico sobre Elizabeth II, cobrindo em cada temporada um período diferente da vida da rainha da Inglaterra. Para colocar em tela o luxo da vida da realeza, ao mesmo tempo mantendo o visual acurado daquele período histórico, foram necessários U$ 130 milhões na primeira temporada. Isso dá um custo aproximado de U$ 13 milhões por episódio. Para a segunda temporada os gastos foram ainda maiores: mais de U$ 200 milhões, segundo o jornal Metro. E mesmo sendo tão cara parece que não conseguiram pagar à protagonista Claire Foy o que lhe era devido.

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2. ER – Plantão Médico

Imagem: NBC

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ER – Plantão Médico é a série da TV aberta mais cara de todos os tempos e, possivelmente, a mais valiosa. Durante sua 4ª, 5ª e 6ª temporada, o drama da NBC consumia cerca de U$ 13 milhões por episódio; valores que não vinham da produção, mas sim da compra de direitos de exibição. Resumindo a história, a NBC (que não era dona do programa) não queria que ER fosse vendida para outro canal, portanto estava disposta a pagar qualquer valor para mantê-la em sua grade. Qualquer valor mesmo. O resultado disso foi um contrato multimilionário que quase chega a um bilhão. *dim-dim*

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1. The Pacific

Imagem: HBO

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U$ 217 milhões, esse foi o preço para fazer essa minissérie da HBO. Esses valores estão próximos ao de produções de grande porte de Hollywood. Para se ter ideia, filmes como Titanic, Star Wars: Os Últimos Jedi e Guardiões da Galáxia vol. 2 custaram menos. Apenas uma cena da produção custou cerca de U$ 5 milhões para ser feita. Parece que fica caro até para fingir um ambiente inóspito como o da Segunda Guerra…

Sobre o autor

Italo Marciel

Redação

Jornalista por formação e publicitário por aproximação. Desde a graduação, circulo entre as duas áreas e isso me preparou para atuar com mais segurança e amplitude na Assessoria de Comunicação Política, área na qual trabalho desde 2013. Ao todo, já são são oito anos gerenciando a comunicação de parlamentares do legislativo municipal. Entre as minhas principais atribuições estão: criação e gerenciamento de conteúdo textual e visual (artes, fotos e vídeos) para redes sociais; planejamento de pronunciamentos; preparação de pauta para reuniões e entrevistas; relacionamento com a imprensa. Além disso, tanto tempo no meio me trouxe conhecimentos intermediários de assessoria parlamentar, onde auxilio na construção e revisão de projetos e no relacionamento com pastas do poder público de direto interesse dos mandatos. No Mix de Séries atua como jornalista e redator de notícias gerais, desde 2017. Também produz críticas e conteúdos especiais voltado para a área de streaming.