Suprema Corte americana não apreciará recurso do caso de Making a Murderer
A Suprema Corte dos Estados Unidos anunciou nesta segunda-feira (25) que não vai apreciar o recurso apresentado pela defesa do caso de Making a Murderer.
Caso de Making a Murderer ganha resolução
A Suprema Corte dos Estados Unidos anunciou nesta segunda-feira (25) que não vai apreciar o recurso do caso de Making a Murderer. As informações são da NBC News.
Série-documentário de sucesso da Netflix, Making a Murderer fala sobre Brendan Dassey que aos 16 anos confessou a investigadores ter ajudado seu tio, Steven Avery, a estuprar e assassinar uma mulher, a fotógrafa Teresa Halbach, no lado ocidental do estado de Wisconsin em 2005. O problema é que nunca existiu qualquer prova que pudesse envolver Dassey. No entanto, um júri condenou o rapaz baseado numa confissão feita a dois detetives da polícia local.
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A defesa de Dassey afirma que ele foi coagido pelos policiais a confessar. “Os interrogadores deram a ele as respostas “certas”, garantindo que caso ele falasse de acordo com o combinado, seria liberado,” afirmam os advogados de Brendan. No entanto, a tese foi aceita parcialmente pelo Sétimo Circuito de Apelações em Chicago. A corte afirmou que Brendan confessou o crime “involuntariamente”. Mas descreveu-o em detalhes e falou livremente, mantendo a condenação da primeira instância.
Como resultado do anúncio da Suprema Corte, última para qualquer recurso nos Estados Unidos, Dassey, que agora tem 28 anos, cumprirá o resto da sua sentença de prisão perpétua sem qualquer possibilidade de fiança, liberdade condicional ou mudança de regime. Acreditou-se que com o sucesso da atração no serviço de streaming, o caso ganharia mais atenção. A série foi vista por mais de 20 milhões de pessoas e ganhou seis indicações ao Emmy.
A única maneira de Brendan Dassey sair da cadeia? Um perdão presidencial do presidente Donald Trump.