One Piece: fato curioso da série é explicado

One Piece apresenta um mundo rico, cheio de ideias mirabolantes. E uma delas tem o segredo finalmente explicado.

One Piece

Quando a Netflix disse que estava dando vida à One Piece, o streamer não estava brincando! Até as partes mais estranhas do mangá de Eiichiro Oda fizeram a transição para o live action. E delas, os Caracóis Transponder devem ser os mais estranhos. Introduzido no final do episódio 1, “Romance Dawn“, vemos o vice-almirante Garp (Vincent Regan) usar um caracol de aparência incrivelmente assustadora como se fosse um telefone. Nada de novo para os fãs de anime e mangá.

Mas os recém-chegados podem estar se perguntando, como exatamente funcionam os Caracóis Transponder?

Caracóis Transponder, ou Den Den Mushi, são usados em todo o mundo One Piece para comunicação vocal e visual. Numa realidade sem tecnologia avançada, as capacidades telepáticas dos animais maiores do que o normal permitem-lhes utilizar sinais eletrônicos para comunicarem entre si.

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Eles também podem replicar perfeitamente a voz de qualquer pessoa, combinando suas inflexões e cadências como se as palavras viessem direto da fonte. Embora os detalhes exatos de como eles são capazes de fazer essas coisas estejam envoltos em mistério, a adição de mostradores e receptores permite que as pessoas os usem como dispositivos de comunicação de longo alcance.

Usando dials, pode-se inserir um número específico em um Caracol Transponder, que se liga telepaticamente ao caracol correspondente, imitando telefones do mundo real. Alguns têm capacidades ainda maiores, semelhantes às de máquinas de fax, incluindo cópia e envio de documentos, com alcances que podem atravessar oceanos inteiros.

Felizmente, esta relação é mutuamente benéfica. Os Caracóis Transponder não têm problemas em servir como ferramenta de comunicação, desde que estejam bem alimentados.

Eles vêm em vários formatos e tamanhos

Neste ponto, One Piece da Netflix apenas mergulha no dispositivo de comunicação tradicional, embora as temporadas futuras possam trazer as versões variantes. Tanto no mangá quanto no anime, existem vários tipos de Caracóis Transponder, cada um com suas habilidades únicas.

Dentro das variantes baseadas em áudio estão as versões para bebês, que oferecem um meio de comunicação mais compacto e portátil, mas seu tamanho menor significa um sinal mais fraco.

Os fuzileiros navais também usam o Black Den Den Mushi para estabelecer escutas telefônicas e escutar chamadas de outros Caracóis Transponder. Para combatê-los, uma raça rara de White Den Den Mushi anula a capacidade de escuta, garantindo efetivamente linhas para conversas confidenciais. Da mesma forma, o Caracol Transponder Chifrudo bloqueia os sinais, interrompendo as comunicações entre todos os caracóis próximos.

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Do lado visual, variantes como o Cameko atuam como câmeras, tirando fotos, armazenando imagens e transmitindo-as ao Proko, que pode então projetar o visual em uma tela maior. Outras variantes, como o Projetor e os Caracóis de Vigilância, desempenham funções semelhantes, fornecendo diferentes recursos visuais dependendo do cenário.

Embora a grande maioria dos Caracóis Transponder forneçam formas de comunicação, One Piece também envolve duas variantes especiais que não o fazem. O incrivelmente raro Caracol Transponder Dourado apresenta um pequeno botão no topo de sua concha que, quando pressionado, aciona todo o poder do Governo Mundial: o Buster Call.

A outra raça, o Caracol Prateado, recebe o chamado de sua contraparte dourada, disparando um alarme alto. Embora não os vejamos na primeira temporada da série live-action, esses Caracóis Transponder desempenham um papel significativo na Saga Water 7, incluindo a história de Nico Robin.

Sobre o autor

Matheus Pereira

Coordenação editorial

Matheus Pereira é Jornalista e mora em Pelotas, no Rio Grande do Sul. Depois de quase seguir carreira na Arquitetura, enveredou para o campo da Comunicação, pelo qual sempre nutriu grande paixão. Escritor assíduo na época dos blogs, Matheus desenvolveu seus textos e conhecimentos em Cinema e TV numa experiência que já soma quase 15 anos. Destes, quase dez são dedicados ao Mix de Séries. No Mix, onde é redator desde 2014, já escreveu inúmeras resenhas, notícias, criou e desenvolveu colunas e aperfeiçoou seus conhecimentos televisivos. Sempre versando pelo senso crítico e pela riqueza da informação, já cobriu eventos, acompanha premiações, as notícias mais quentes e joga luz em nomes e produções que muitas vezes estão fora dos grandes holofotes. Além disso, trabalha há mais de dez anos no campo da comunicação e marketing educacional, sendo assessor de imprensa e publicidade em grandes escolas e instituições de ensino. Assim, se divide entre dois pilares que representam a sua carreira: de um lado, a educação; de outro, as séries de TV e o Cinema.