Por trás da maldição de Glee: mortes e chocantes tragédias
Glee estreia novo documentário no HBO Max, "O Preço da Fama" que destaca problemas nos bastidores. Agora, relembre "maldição" da série.
Durante seu apogeu, Glee foi considerada uma série edificante e divertida, cheia de estudantes do ensino médio em números musicais. Mas, nos bastidores, não havia nada além de desgraça e melancolia com um elenco aparentemente atingido por uma maldição no programa mais alegre da TV.
Rumores de uma “maldição de Glee” surgiram em meio a várias tragédias sombrias que atormentaram o elenco – incluindo três estrelas que morreram após trágicos acidentes e su*cídio.
Enquanto os atores sabiam como se apresentar diante das câmeras, muitos bebiam, usavam drogas, eram presos e lutavam com sua saúde mental a portas fechadas.
Por trás da tragédia de Glee
“Eles fizeram muitas coisas escondidas que ninguém sabia”, afirmou uma fonte que trabalhou na série – que foi ao ar de 2009 a 2015. “Na hora do almoço, eles saíam para beber enquanto trabalhavam e depois voltavam.” (via OK Magazine)
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A fonte admitiu que a série Glee acabou ofuscada pelas controvérsias sombrias das estrelas problemáticas. “Não sei se diria que foi amaldiçoada, mas é lamentável para a maioria deles”, disse a fonte ao New York Post. “As coisas que aconteceram com alguns membros do elenco… é muito triste.”
Naya Rivera se afogou em um lago
Naya Rivera, que interpretou Santana Lopez na série da Fox, foi a última a sucumbir à suposta maldição depois que ela desapareceu em julho de 2020, enquanto passeava de barco com o filho de 5 anos, Josey. O corpo da falecida atriz foi encontrado cinco dias depois, com a autópsia oficial confirmando que a causa da morte foi afogamento.
Na época, Rivera, que morreu aos 33 anos, foi nadar com o filho no lago Piru, na Califórnia. Embora ela tenha conseguido salvar seu filho e colocá-lo com segurança de volta no pontão, ela não conseguiu se salvar. A heroica mamãe foi dada como morta quando Josey foi encontrado sozinho no barco três horas depois que Rivera o levou para passear no lago.
Mas Rivera, anteriormente, também teve problemas legais depois que foi presa em 2017, por supostamente bater em seu ex-marido Ryan Dorsey, com quem dividia a guarda de Josey. As acusações foram retiradas no ano seguinte e os dois se divorciaram.
Outras mortes atingiram a série
A morte repentina de Rivera foi a mais recente adição à sombria “maldição” que atingiu Glee.
Anteriormente, em 20 de janeiro de 2018, Mark Salling – que interpretou Noah “Puck” Puckerman – foi encontrado morto por enforcamento pouco antes de ser condenado por acusações de pornografia infantil. Ele tinha 35 anos.
Em 2017, Salling se declarou culpado de posse de p*rn*grafia infantil após sua prisão em 2015. De acordo com documentos, Salling – que namorou Rivera de 2007 a 2010 – baixou e tentou esconder mais de 50.000 imagens e 600 vídeos do gênero.
Salling teria tentado se matar antes em 2017. Então, ele enfrentou um tratamento de problemas psicológicos, de acordo com a agência. Ele também enfrentou um processo anterior da ex-namorada Roxanne Gorzela por agressão, já que ela acusou o falecido ator de forçá-la a fazer sexo desprotegido sem consentimento.
Mas a maldição tinha começado muito antes…
No que foi considerado o início do fim da série, Cory Monteith, que interpretou Finn Hudson, foi encontrado morto em 13 de julho de 2013, em um quarto de hotel canadense após consumir um coquetel mortal de heroína e álcool.
Monteith, que se internou pela terceira vez quatro meses antes de sua morte, estava namorando a coestrela, Lea Michele, na época. “Ele não estava pronto para o mundo de Hollywood”, disse a mãe de Monteith, Ann McGregor, ao E! Online sobre seu filho, que morreu aos 31 anos. “As drogas eram sua maneira de fugir”.
Outros detalhes tenebrosos em Glee
Além das mortes dos principais membros do elenco, atores com papéis secundários na série também enfrentaram capítulos sombrios em suas vidas.
Enquanto conversava com Oprah Winfrey durante o especial Where Are They Now de 2014, Charice Pempengco – que interpretou uma cantora tão talentosa que se tornou rival de Rachel Berry de Michele – admitiu que já pensou em tirar sua vida.
Em meio às lágrimas, Pempengco explicou que seu mundo desabou depois que seu pai abusivo foi assassinado. Ela também estava enfrentando a luta de se assumir como gay na época.
Ao abordar os rumores de que uma vez ela cortou os pulsos para tentar acabar com sua vida aos 22 anos, Pempengco disse a Winfrey que ela certamente pensou em fazer isso, mas nunca o fez.
Enquanto isso, Demi Lovato – que se assumiu como não-binária e interpretou a namorada de Rivera na tela – também enfrentou vários momentos sombrios em sua vida. Lovato já sofreu três derrames e um ataque cardíaco após sua overdose quase fatal em 2018.
Interprete de “Sober“, Lovato tem sido muito aberta sobre suas lutas de saúde mental, incluindo batalhas com abuso de substâncias, bulimia e transtorno bipolar.
Enfim, agora, Glee volta a ser foco novamente, quando chega no Brasil o documentário “Glee – O Preço da Fama“. A produção está disponível no HBO Max e promete fortes momentos.
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