Round 6 pode ter grande mudança antes da 2ª temporada

Round 6 é uma série fascinante que explodiu em popularidade na Netflix. A série é originária da Coreia do Sul e levanta dúvidas sobre a classificação etária e o nível de violência dos episódios.

Qual é a classificação etária de Round 6?

A classificação etária de Round 6 na Netflix americana é TV-MA, o que significa que a série é apenas para o público adulto. De acordo com as diretrizes da TV estadunidense, isso significa que o programa é “especificamente projetado para ser visto por adultos e, portanto, pode ser inadequado para crianças menores de 17 anos. Este programa pode conter um ou mais dos seguintes: linguagem indecente grosseira (L), atividade sexual explícita (S) ou violência gráfica (V)”.

Pais e espectadores que estão nervosos em assistir a série podem estar se perguntando o quão violento ou inapropriado o programa realmente é. Aqui está tudo o que você precisa saber.

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Primeiro, a série é muito violenta. Os espectadores que conhecem um pouco sobre o programa provavelmente sabem que os jogadores competem em jogos infantis onde o resultado da derrota é a morte. A câmera não se esquiva dos corpos ensanguentados dos mortos que perdem o jogo.

Em seguida, há várias cenas de luta intensas ao longo da série. O jogador 111, um médico chamado Yoo Sung-joo, ajuda os trabalhadores de macacão rosa a colher órgãos de competidores mortos. Além disso, um jogador é operado ainda em vida.

O que mais encontramos em Round 6?

Round 6 tem uma quantidade moderada de s*xo e nudez. Há uma cena de s*xo envolvendo Deok-su e Mi-nyeo no episódio 4 e um VIP nu no episódio 8. Está claramente implícito que o VIP nu atraiu Jun-ho para uma sala privada para s*xo. Há também figuras nuas na sala VIP, embora seja um pouco difícil dizer, porque estão cobertas de tinta corporal da cabeça aos pés. Há também palavrões leves a moderados, tabagismo e uso de álcool.

Por fim, várias cenas em Round 6 que podem ser um gatilho. Há uma menção de est*pro no episódio 5. E o episódio 2 faz alusão a Sang-woo tentando suic*dio, assim como o episódio 7 mostra o jogador 069 cometendo suic*dio.

Por que Round 6 é inadequado para o público mais jovem?

Laura Linn Knight, educadora de pais e ex-professora do ensino fundamental, discutiu com TODAY Parents por que a classificação etária de Round 6 o torna inadequado para o público mais jovem. “Muitos pais pensam: ‘Meu filho pode entender e diferenciar entre realidade e ficção’“, disse Knight. “Mas as crianças não conseguem diferenciar tanto quanto pensamos. Então, quando estamos enviando essas imagens e esperando que eles façam o que um adulto pode fazer, é irreal para eles.”.

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“Eles estão pegando jogos de infância que estão jogando no pátio da escola, como luz vermelha/verde e cabo de guerra, então as crianças estão jogando ativamente esses jogos com seus amigos”, disse Knight. “Agora eles estão sendo expostos a isso de uma maneira em que o assassinato está envolvido e é uma ameaça à vida.”

Ela também explicou que algumas crianças podem hesitar em admitir que o programa as assusta. Por essas razões, Round 6 é melhor para o público maduro.

Qual o caminho para a série?

Com isso, a pergunta que fica é como Round 6 irá lidar com a violência em sua 2ª temporada. Tendo a violência como elemento central de sua narrativa, é difícil pensar que ela será retirada por completo do roteiro e das cenas. Ainda assim é possível que as coisas sejam amenizadas, com a série ficando mais leve e, consequentemente, mais popular.

Alterar roteiros e cenas faz com que a classificação indicativa fique mais baixa e mais pessoas possam assistir. Nos Estados Unidos, onde a entrada de menores em salas de cinema é amplamente fiscalizada, filmes perdem uma grande fatia de público – e dinheiro – quando as classificações são elevadas.

Assim, Round 6 pode investir em um clima mais ameno para não levantar tantas polêmicas e buscar audiências mais jovens e heterogêneas.

Sobre o autor

Matheus Pereira

Coordenação editorial

Matheus Pereira é Jornalista e mora em Pelotas, no Rio Grande do Sul. Depois de quase seguir carreira na Arquitetura, enveredou para o campo da Comunicação, pelo qual sempre nutriu grande paixão. Escritor assíduo na época dos blogs, Matheus desenvolveu seus textos e conhecimentos em Cinema e TV numa experiência que já soma quase 15 anos. Destes, quase dez são dedicados ao Mix de Séries. No Mix, onde é redator desde 2014, já escreveu inúmeras resenhas, notícias, criou e desenvolveu colunas e aperfeiçoou seus conhecimentos televisivos. Sempre versando pelo senso crítico e pela riqueza da informação, já cobriu eventos, acompanha premiações, as notícias mais quentes e joga luz em nomes e produções que muitas vezes estão fora dos grandes holofotes. Além disso, trabalha há mais de dez anos no campo da comunicação e marketing educacional, sendo assessor de imprensa e publicidade em grandes escolas e instituições de ensino. Assim, se divide entre dois pilares que representam a sua carreira: de um lado, a educação; de outro, as séries de TV e o Cinema.

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