The Voice UK – 7×12 – Knockouts: Round 2
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A fase de Knockouts continua a todo vapor no The Voice UK, e os últimos participantes se apresentaram. Apenas um de cada time passará para a semifinal, competindo com os outros já aprovados por uma vaga para a grande final.
Vamos conferir o que rolou?
TEAM WILL (Luke S)
Donel Mangena – “Finesse”
Se eu senti falta da avó dele ali? Com certeza! Mas gente, o menino pode não ser a melhor voz, mas vamos combinar que foi completamente impossível não se levantar e sair dançando junto. Baita presença de palco e um tanto de carisma, conquistando cada indivíduo que estava por lá. Não queria ter gostado tanto da performance, mas achei boa demais da conta e até voltei pra assistir outras vezes.
Saskia Eng – “I Came Here For Love”
Gosto muito da Saskia, e esse tom de voz mais diferenciado me conquistou totalmente enquanto assistia a performance. Não achei que ela fosse se dar bem com a música e acabei foi me surpreendendo bastante. Foi uma excelente apresentação!
Mark Asari – “Don’t Dram It’s Over”
Só eu achei que tinha alguma coisa estranha com a voz do Mark? Lembro de ter curtido muito as apresentações anteriores dele, mas dessa vez por algum motivo não rolou. Olha que a música é excelente e particularmente acho que combina com o estilo dele, mas eu não consegui gostar.
Resultado: Fiquei foi bem dividido aqui. No quesito voz com certeza a Saskia levou bonito, porque cantou demais, mas impossível não levar em conta a maneira que o Donei dominou o negócio todo com sua apresentação. O garoto botou todo mundo pra dançar e mais uma vez impressionou demais, esbanjando carisma. Achei que a vitória dele foi sim bem merecia, embora sentirei falta da Saskia na próxima fase.
TEAM TOM (LUKE F)
Nandi – “Sing It Back”
Gostei de Nandi exatamente no ponto da ambição, de trazer sua identidade à canção, de apresentar o que propôs a fazer. Ao mesmo tempo não me chama muito a atenção, por gosto pessoal, esse estilo mais falado e menos lírico de apresentar. Não desmerecendo sua escolha, que foi bem encaixada em sua voz, mas devemos analisar os outros dois para um veredito.
Wayne Ellington – “Man In The Mirror”
Olha que essa semana Tom não está pra brincadeira. Cantar MJ não é algo fácil, e trazer isso para uma identidade própria é ainda mais complicado. Foi um trabalho bem apresentado, com características próprias de Wayne, que merece todo nosso aplauso pela dedicação. Não sei como será a próxima, mas coloco minhas apostas nele para a próxima etapa.
Ruti Olajugbabge – “Dreams”
Bem, agora as coisas mudam um pouco de cenário. Ruti trouxe algo magnânimo para esta semana e mereceu os aplausos de pé. Sim, teve seus momentos de estouro, com a elevação vocal e isso pode trazer um sentimento de “lost” ao artista. Mas ela soube controlar bem e, com seu timbre tão icônico, apresentou de for justa. Minhas apostas agora estão pendendo mais ao lado dela, apesar de ver o mérito dos outros dois.
Resultado: Não precisou muito esforço para saber quem levaria essa pra casa depois das três apresentações, mas não foi uma escolha fácil. Tom colocou seu team pra jogo sem medo nenhum e quis mostrar a potência de seus acts. Foram apresentações bem características, diferentes entre si e com propósitos diferentes de atrair o público. A decisão foi mais do que justa e, se bem trabalhada, Ruti tem chances de chegar à grande final por esse incrível team.
TEAM JHUD (EDU)
Rhianna Abrey– “Anywhere”
Uma das coisas que tento entender, é o fato de JHud ter gastado seu steal com Rhianna. Peguei ranço dela nas blinds, e essa sua apresentação beirou a vergonha alheia. Como ela teve a audácia de assassinar esse hino da eterna princesinha do The Voice UK, Rita Ora? Eu me senti totalmente constrangido, e se JHud escolhê-la para seguir rumo a semifinal, é porque estará doida das drogas.
Belle Voci – “Nella Fantasia”
Belle Voci me surpreendeu, pois sinceramente pensei que já viria uma apresentação sono. Não sou fã do gênero, mas foi um número que curti. Elas souberam transmitir tudo na medida certa, e até o momento são as merecedoras em seguir para a próxima fase.
Jason Nicholson-Porter – “When You Believe”
Eu adoro esse maravilhoso dueto de Whitney Houston e Mariah Carey, e por isso a canção tem que ser cantada por mais de uma pessoa. Jason beirou ao desespero, e foi tudo bagunçado. Ele errou o tom inúmeras vezes, e no ápice da música foi de um exagero, que não sei como meus ouvidos não sangraram. Foi tudo decepcionante aqui, e por mim já pode vazar depois desse momento de vergonha alheia.
Resultado: JHud deixou a nata do time no primeiro grupo, e a impressão que tive foi que ela deixou por último “as sobras”. Rhianna é uma embuste suprema, que até hoje não entendi como chegou até aqui. Jason beirou ao desespero, e foi tudo errado em sua apresentação. As moças do Belle Voci acabaram se sobressaindo. Não que tenha sido uma apresentação extraordinária, mas foi o que salvou o team JHud nessa segunda noite de nocautes. Por isso que a coach nem teve dificuldade alguma em escolher o vencedor, e eu no seu lugar também teria feito a escolha na mesma plenitude que ela. Afinal de contas, ela tem Gayatri em seu time, uma forte candidata a finalista. Mesmo assim, é bom ela tomar cuidado, pois Tom está indo para a semifinal de forma impecável.
TEAM OLLY (BERNARDO)
Kirby Frost – “Crazy”
A atitude da Kirby continua mais forte do que a sua própria performance. Ela chegou até aqui pelo simples fato da sua característica forte, e da maneira poderosa na qual ela domina o palco, quando está se apresentando. Felizmente, isso termina hoje. O trabalho dela com essa música foi bom, foi correto e perfeitamente aceitável. O problema é que ela não trouxe nada de novo. Nada de substancial que o telespectador possa olhar e dizer, “Ta vendo? É por isso que eu quero que ela avance”.
Shane McCormack – “City of Stars”
Uma das minhas partes preferidas de La La Land: Cantando Estações é justamente quando os atores se apresentam ao som de “City of Stars”. A música é perfeita em diversos sentidos, não só pela homenagem que faz à Los Angeles romântica das décadas passadas, como também pelas sensações que temos ao senti-la. Shane conseguiu capturar esse sentimento. Fez um dos seus melhores, senão o melhor trabalho da temporada. Deu umas pitadas de jazz para a apresentação e saiu da sua zona de conforto.
Jamie Grey – “Faith”
Vocês vão me desculpar os inúmeros elogios tecidos para o trabalho do Sr. Grey. Mesmo que tenha sido espetacular em alguns pontos, vejo essa performance como algo extremamente exagerado, mal construído e sem ritmo. Eu entendo a ideia de apresentar “Faith” às vésperas da semana santa, entendo o porquê de uma música poderosa como essa com as semifinais batendo a porta. Sei disso tudo, mas mesmo assim não me agradou.
Resultado: Diferentemente da semana passada, eu discordo da decisão do Olly. Entendo sua escolha, mas discordo. Shane foi claramente o melhor dos três. Estava mais preparado, mais redondinho tecnicamente e capaz de de vencer numa performance grandiosa, exagerada no bom sentido e com muita pompa. É uma pena, mas continuo acredito que o Sr. Murs entra na reta final com o time mais forte dos quatro coaches.
O que acharam das escolhas dos últimos semifinalistas? Venham comentar e debater conosco!