The Voice US repete fórmula dinâmica em sua 19ª temporada

Confira tudo o que rolou na décima nona temporada do bem sucedido reality show musical The Voice, exibido no canal americano NBC.

The Voice US

The Voice US voltou aos estúdios após início de pandemia

Após a temporada passada ter apostado no formato de todo mundo estando em suas casas, por conta da pandemia do Covid-19, o The Voice US retornou com uma edição 100% em estúdio. Mesmo com o aumento de casos nos Estados Unidos, Blake Shelton, Gwen Stefani, John Legend e Kelly Clarkson retornaram à sede da NBC, tomando todos os cuidados possíveis.

No entanto faltou algo para deixar a competição mais calorosa. Como parte do protocolo de segurança, a plateia retornou de forma remota. Apesar disso, tal fator não tirou a qualidade que a 19ª temporada entregou do começo ao fim.

Vamos conferir como foi essa edição do The Voice??

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TEAM BLAKE (Luke Santtos)

Imagem: NBC/Divulgação

E vamos de mais uma temporada do meu reality favorito! Essa que foi aquela montanha russa de surpresas e também decepções, mas que trouxe aquela sintonia deliciosa entre Blake, Kelly, Gwen e John. Por aqui estamos com o #TeamBlake, que por pouco não levou mais uma, hein?!

– BLIND AUDITIONS

Começando com Ian Flaningan e Jim Ranger que logo de cara me ganharam demais com seus tons de voz deliciosos. Ian numa vibe mais country que me fez viajar, enquanto Jim que chegou com tudo e pra mim entregou uma das melhores blinds do Team Blake neste The Voice. Tenho que comentar também sobre a versão lindona de “Anyway” da Martina McBride que Taryn Papa cantou e me mexeu demais comigo. Com uma voz poderosa ela conseguiu virar as cadeiras do Blake, Kelly e Gwen, mas Blake saiu na frente e estou bem ansioso pra ver os dois trabalhando juntos.

Outro que me surpreendeu demais foi Sam Stacy que trouxe uma versão maravilhosa de “Fire and Rain” e sem muitos truques entregou uma audição deliciosa de assistir, aquele tom de voz que já me deixou com vontade de um álbum inteiro. John Sullivan veio com toda aquela vibe mais suave e fez uma audição gostosa, mas senti que faltou algo ali. Entre os demais temos Aaron Scott, Jus Jon, Bem Allen e Payton Lamar que particularmente achei que não mostraram seus verdadeiros potenciais e Worth The Wait que foi uma bela surpresa com aquelas harmonias e completou o time do Blake da melhor maneira!

– BATTLE ROUNDS

Essa que se tornou minha fase favorita do The Voice mais uma vez trouxe suas surpresas, mas preciso confessar que senti uma derrapada por parte do Team Blake nessa temporada. Torcendo demais para me surpreender mais a frente.

Taryn Papa vs. Worth the Wait abriu com uma batalha bem animada ao som de “Little White Church” e quando eu achei que o trio sairia na frente, Taryn surpreendeu demais dominando a performance. Ambas seguiram, já que Blake fez uso do seu único save com Taryn, mas particularmente eu não levaria Worth The Wait para a próxima fase. E a delícia que foi Jim Ranger vs. John Sullivan ao som de “Good as You”, gente? Acho que revi a batalha umas três vezes seguidas, de tanto que gostei. Aqui sim eu acho que ambos deveriam ter seguido, mas a vitória ficou por conta do Jim.

Uma baita adição pro Team Blake nessa fase foi o James Pyle com o steal! O rapaz fez uma versão ótima de “Wicked Game” com a Cami Clune, mas ela saiu vencedora no Team John. Entretanto Blake não perdeu tempo, arrastando James pro seu time. Além desses, tivemos Aaron Scott vs. Ian Flanigan, que embora tenham escolhido uma excelente música. Não achei que conseguiram se destacar na batalha, entretanto o mesmo com Jus Jon vs. Payton Lamar que também não me ganhou. Na minha opinião os nomes fortes do Team Blake nesse momento são Taryn, Jim e James, só espero que não me decepcionem na próxima fase.

– KNOCKOUT ROUNDS

Fase meio que contrária das battles, com Worth The Way me surpreendendo logo de cara com uma ótima versão de “Delta Dawn”. Pra mim dando um baile no Ben Allen, que particularmente esperava bem mais. Mesmo assim confesso que estava na certeza de que Blake iria seguir com o rapaz pelo estilo musical, mas deu a vitória ao trio. Já Ian vs. James Pyle não foi muito como esperado, porque gente, tinha criado grandes expectativas em torno do James. Olha, levei foi uma rasteira das grandes com aquela performance mais ou menos de “In My Blood”, dessa forma era esperado que a vitória ficasse pro Ian que entregou uma apresentação mais suave.

Eu sou super fã de “Finesse” do menino Bruno, mas não consegui topar com a versão que o Jus Jon fez ali. Agora o que dizer do Jim cantando “Humble and Kind”? Que performance maravilhosa! A música é linda e ele conseguiu entregar uma emoção extra ali. Se o Blake não desse a vitória pra ele eu teria ficado muito revoltado, porque ele roubou total a cena. Por fim, mais uma vez Blake acertou no uso do steal com Sid Kingsley do Team Kelly, hein?! O cara destruiu demais com uma versão lindona de “Make It Rain“.

– LIVE SHOWS

Nessa primeira live do The Voice já comecei me decepcionando um pouco com o menino Jim. Depois da knockouts com aquela performance incrível, o rapaz não conseguiu superar e fez uma apresentação sólida. Já Sid, meus amigos, que versão mais linda de “Beyond” ele entregou ali, hein?!

No restante do time, tivemos mais performance básicas por parte do trio Worth the Wait e Taryn Papa, enquanto Ian Flaningan elevou minhas expectativas quando vi que cantaria “Make You Feel My Love”. Apesar daquele tom de voz diferenciado e lindo, confesso que estava esperando um pouco mais da apresentação. Quanto ao resultado, particularmente fiquei um pouco chateado com a eliminação do menino Sid, pois ele merecia demais ter seguid. Mas as duas vagas ficaram para Jim, que foi salvo pelo Blake e Ian, garantindo a maioria dos votos.

Contudo no Top 9 do The Voice, Jim voltou com força! Aquele tipo de apresentação que faz a gente viajar junto e pedir mais quando termina. Não sei qual vai ser o futuro dele no programa, mas já estou super ansioso aqui por um álbum. O mesmo vale para Ian, pelo menos na questão de ansiedade por um álbum, porque o tom de voz do rapaz é bom demais!

Já a performance do Ian cantando “Angel” pode não ter sido sua melhor no programa, mas eu gostei muito de como ele conseguiu dar seu próprio toque nessa música, entregando uma apresentação bem sincera. Nos resultados, Jim garantiu a primeira vaga na final graças aos votos do público, enquanto Ian conseguiu o instant save depois de entregar outra apresentação gostosa. 

E vamos de uma final no The Voice que não foi exatamente como eu esperava, mas acabei gostando. Minha torcida estava firme pro Jim, pois o cara foi um dos que mais evoluíram por ali, e nessa final entregou duas performances maravilhosas! Ele ficou com o segundo lugar e já estou ansioso pelo álbum, porque com aquela voz nem tem como ser diferente, não é?

TEAM GWEN (Renata)

Imagem: NBC/Divulgação

Olá, pessoal! Voltamos para mais uma temporada que prometeu e cumpriu. Gwen veio nessa edição com tudo que pôde e mais pouco.

– BLIND AUDITIONS

Começo falando de  Lain Roy, que eu fiquei completamente encantada com a forma de cantar a musica de Lewis Capaldi’s, a qual está batida por todos os lados. Mas foi de um sentimento que eu fiquei me imaginando no clipe, sendo a protagonista sofredora.

Larriah Jackson é outra que vale ser citada, que pegou bem no coração. Qualquer pessoa que cante “I’ll Be There” vai me ganhar todinha. Ela conseguiu transmitir toda emoção de forma limpa e emocional, que a música precisa. Olha, Gwen leva essa menina longe, pois ela merece!

Ryan Berg chegou cantando John Mayer da forma que a gente gosta. Sexy e descolado, não teve como não fazer um passinho igual a Gwen ouvindo o moço cantar. Eu ficaria horas dançando e vendo Ryan mostrar essa rouquidão de forma tão linda!

Aparentemente Lewis Capaldi’s é o rei do #TeamGwen no The Voice, pois Carter Rubin derrubou o que tinha pela frente. Eu fiquei completamente arrepiada ouvindo o menino cantar, geralmente não vejo muito “futuro” dentro da competição para pessoas tão jovens. Mas Carter veio de um jeito que nos pegou completamente pelo coração, e deixou todos chocados de uma forma incrível.

Finalizo com Chloé Hogan e Payge Turner’s, apesar de demonstrar serem opostas a força e maneira única de cantar foi o que mais me chamou atenção. Quando um candidato chega e já tem uma marca, uma maneira de se fazer presente, isso triplica a vontade de vê-lo ir longe, de acompanhar a evolução e saber o que mais ele pode ser capaz.

No geral, o #TeamGwen está bem diversificado, com forças por todos os lados. Espero que Gwen saiba explorar da melhor maneira o que todos tem pra oferecer. Let’s go!!

– BATTLE ROUNDS

Já começo citando minha batalha preferida que foi Liam St. John vs. Ryan Berg. “I Need A Dollar” me deixou hipnotizada pra saber quem ia se sobressair. Achei os dois bem iguais, apesar de ficar extremamente incomodada no quanto eles estavam encurvados para cantar, hahahaha. Quase disse “levanta gente”, mas a energia que a batalha teve fez com que eu esquecesse isso. Mas concordei com Gwen que Ryan teve uma presença mais forte e conseguiu colocar sua marca na musica.

Carter Rubin vs. Larriah Jackson foi uma batalha sofrida pra mim, mas ao mesmo tempo perfeita para a música. Os dois se completaram e entregaram total emoção, além da personalidade que a canção merecia. Eu sou suspeita pra falar, pois esse feat de John Legend posso passar horas ouvindo e essa versão na voz dos dois foi incrivelmente perfeita. A vitória de Carter não foi surpresa, pois o menino é incrível, mostra uma personalidade e força que poucos quando avançam no The Voice conseguem.

Lauren Frihauf vs. Payge Turner, foram bem únicas. Gostei, mas não foi nada que tenha me deixado fissurada ou encantada. Ainda sim, também apoio a vitória de Payge.

Foram batalhas que valem ser lembradas, mostrando que Gwen acertou muito na escolha de seu time e no direcionamento que está dando a ele.

– KNOCKOUT ROUNDS

Mais uma etapa começando para enaltecer Carter. Gwen sabe exatamente onde está toda força do garoto e extrai as melhores coisas. Ele foi grande contra Chloé Hogan’s, que também é uma gigante em seu jeito único de entregar a performance, mas senti algumas falhas dela. Talvez o nervosismo tenha atrapalhado e ela caiu em alguns momentos. Mais uma vez só pude concordar com Gwen, que não deixou Carter ir embora, não tem como. Ele ainda vai entregar muita coisa nas lives.

E outro duelo que vale ser citado é do de Payge Turner e  Ryan Berg Deliver Such. Gente, Payge entregou “Creep” do jeito que o diabo gosta, forte e poderosa, porém intimista. Eu fiquei em pé batendo palmas, pois ela segue evoluindo e se encontrando. É bom ver Gwen guiá-la tão maravilhosamente assim.

Ryan tentou, mas não conseguiu. Embora tenha entregue uma bela performance, não foi o suficiente.

Os Knockouts foram bem satisfatórios para ver quem realmente evoliu, e estando preparado para enfrentar a fase ao vivo. Sigo apostando forte em Carter e sua juventude que tem muito a oferecer.

– LIVE SHOWS

Chegamos ao Top 17 com força e diversidade. Gwen em muito tempo conseguiu reunir um time grande e quem se destacou nesse inicio dos live shows com certeza foi Ben Allen. Ele cresceu de uma forma que eu não esperava muito, levando a emoção necessária ao Top 17, com sua voz grave e forte. Aquele country que a gente é apaixonado e já viu um milhão iguais no The Voice, mas sempre tem alguém que entrega diferente e de um jeito que toca unicamente, assim foi Ben.

Tá ficando redundante falar de Carter como uma grande voz do time, mas não tenho como não fazer. Eu sabia que ele iria crescer mais e mais. Todas as músicas que ele vem cantando se encaixam perfeitamente em sua voz, e com “Hero” não foi nada diferente. Tudo estava lá, a potência, o amor, a presença de palco grande para alguém tão jovem. Eu fiquei só nossa coach querendo chorar e cantar bem alto, afinal trata-se de um hino e Carter soube honrar. Sua caminhada para final está garantida!

O top 9 senti como o mais fraco para o Team Gwen. Apesar de ter amado a energia da apresentação de Ben, mostrar versatilidade é preciso, mas senti que faltou algo.

Assim como Bem, senti que Carter nos apresentou mais do mesmo. E isso não é uma crítica, de forma alguma, o mais do mesmo dele é incrível e totalmente palpável. No entanto acredito que a essa altura ele se arriscasse mais e conseguisse mostrar mais ainda do que é capaz. Já é uma vitória Carter não ter ficado pelo caminho, mas acredito que esperava mais dele nesse top 9.

Mas estou totalmente agradecida que ele chegou à final, pois é minha maior aposta do Team Gwen.

TEAM KELLY (Edu)

Imagem: NBC/Divulgação

Depois de estar mais contida na edição passada, muito por ter passado na época por um divórcio, nossa Miss Independent veio com sangue nos olhos, além de mais linda do que nunca. Kelly formou um dos times mais diversificados desde sua estreia, lá na 14ª temporada.

– BLIND AUDITIONS

Apesar de não ter começado as audições com um candidato tão promissor, Kelly teve melhor sorte no segundo nome de seu time. Eli Zamora trouxe o gingado latino, que conquistou a cantora. No entanto um dos melhores nomes com certeza foi de Marisa Corvo, para sua versão a um clássico de P!nk.

Outro nome que conquistou foi de Ryan Gallagher, que logo já virou um dos meus favoritos do team Kelly. Na sequência veio outra participante poderosa, que me ganhou. Kelsie Watts chegou com tudo, cantando o mais recente hit de nossa coach, “I Dare You”. 

No entanto quem me ganhou de vez nesse time foi, sem dúvida, Desz. A moça veio com o clássico “Unbreak My Heart”, e já logo me imaginei ouvindo a versão dela me jogando no azulejo do banheiro, durante o banho. Quando ela subiu ao palco, já apostei alto minhas fichas de que ela chegaria à final facilmente.

Nada besta, nosso bibelô falante da bancada claro que sacou seu country act coringa, para barrar Blake. Tanner Gomes é o típico candidato do time do noivo de Gwen Stefani, mas Kelly foi bem ligeira. E por fim, não posso deixar de citar Emmalle, que entregou uma apresentação bonitinha, mas já sei que na batalha será eliminada com facilidade.

– BATTLE ROUNDS

Kelly já começou uma das principais fases da disputa com um clássico que amo por demais. Ela colocou Eli Zamora e Madeline Consoer para cantar “Nobody Wants To Be Lonely”, de Ricky Martin e Christina Aguilera. Cantei loucamente do início ao fim, no entanto já sabia que ela levaria essa, e com facilidade.

Joseph pode não ter entregue uma blind bacana, ao meu ver. Entretanto sua batalha com Desz foi impressionante, contudo Kelly não deixaria sua carta na manga sair tão fácil. Felizmente Gwen o roubou, e ele então continuando na disputa.

AGORA, VAMOS FALAR DA MELHOR BATALHA DO TEAM KELLY NESSA TEMPORADA! O que foi Marisa Corvo e Ryan Gallgher cantando “I Surrender”? Eu simplesmente me arrepiei de uma forma, que meu queixo despencou no chão. É claro que ambos mereciam continuar na dispuita e, felizmente, Kelly ainda não havia usado seu save. Tudo no seu tempo!

– KNOCKOUT ROUNDS

Chegamos à minha fase predileta do programa. Logo de cara já temos uma disputa e tanto, entre Desz e Sid Kingsley. Novamente, o rapaz mandou bem, mas teve o azar de enfrentar a potencial finalista do time. O resultado? Claro que não levaria isso, no entanto Blake usou seu único steal nele.

Na sequência veio a injustiça que me fez ficar revoltado com Kelly. Kelsie veio com um clássico de Alanis Morrissette, entretanto a coach optou pela coisa sonsa e sem sal que foi o número de Madeline Consoer. Me poupe, se poupe, nos poupe!

Como se não bastasse, ela persistiu em outro erro. Cuidado com a burra! Como assim ela deixou Marisa Corvo partir, enquanto o embuste do Tanner Gomes continua? Ela já está muito bem representada com Desz, e não precisa de um cowboy mais do mesmo.

Por fim, Ryan Gallagher representou o 4 Way Knockout do Team Kelly. Que performance, meus caros. Me emocionei de um tanto, o qual francamente já o quero chegando até a semifinal.

– LIVE SHOWS

Chegamos às três semanas conclusivas da disputa. Primeiramente o Top 17, o Playoffs. Aqui o público começa a ter o poder de voto, no entanto os coaches ainda possuem um voto de escolha. E infelizmente Ryan não venceu o 4 Way Knockout, o que me decepcionou profundamente.

Para essa fase, obviamente que Desz deu um show, assim como a nova integrante do time, Cami Clune. Em contrapartida Madeline e Tanner mostraram que já estão fazendo hora extra na disputa e uma possível ida para a semifinal seria um suicídio. Felizmente eles saíram.

Para a semifinal Cami, que mandou tão bem nos playoffs, afundou o rolê. Performance chata e avulsa, que me deixou disperso aqui. Em contrapartida, graças ao bom Deus, Desz não decepcionou e chegou na voadora. Depois dessa performance minha teoria da blind se concretizou de vez. Ainda bem que ela acabou indo pra final, pois senão nem perderia meu tempo.

Chegamos então à final, e meu Deus, que tiro foi esse? Desz não estava pra brincadeira. Primeiramente ela veio com seu single original, que ao meu ver foi o melhor dos cinco finalistas. No final da apresentação eu estava que nem Kelly, todo choroso aqui. Quanta perfeição!

Sua apresentação seguinte, de sua versão para “Landslide”, não achei que ornou com ela. Apesar disso, Desz foi tão maravilhosa a temporada toda, que isso é apenas mero detalhe, mesmo tratando-se de uma final.

TEAM LEGEND (Luke Franco)

Imagem: NBC/Divulgação

John trouxe um team bem estruturado e com diversas possibilidades de trabalho. Dominando pelo R&B, passando um pouco pelo pop e pelo country, a equipe vai se formando aos poucos.

– BLIND AUDITIONS

Tamara Jade fez sua lição de casa e conseguiu entregar aos coaches todo o seu potencial. Seja nos agudos ou na melodia mais rapper no início da canção, ela mostrou ao que veio. John Holiday segue a mesma vertente, entregando tudo na sua audição só que de uma forma diferente. O abuso de notas muito altas pode ser exatamente seu maior poder e sua ruína por aqui.

Cami Clune conseguiu apresentar uma extensão muito dinâmica, sem os abusos mencionados anteriormente. Ela foi a regiões distintas e manteve a suavidade da canção. Sid Kingsley mostra concentração e determinação ao cantar e tocar na competição. Isso é de extrema valia técnica para o rapaz, que possui uma voz de suaves drives. Rio Souma consegue apresentar carisma, talento e controle vocal em apenas uma apresentação. Guardem esse nome pois acredito que pode crescer muito nas próximas semanas.

Casmè foi extremamente ousada por trazer Aretha em sua audição, mas isso mostra excepcional determinação e ela conseguiu traduzir bem a canção em sua identidade. Olivia Reyes teve domínio de quase totalidade de sua apresentação, entregando, ao meu ver, pequenos deslizes de nervosismo em algumas regiões. Julia Cooper pode ser um potencial trabalhado por John, exatamente por sua voz delicada e suave que encanta ao se apresentar.

Bailey Rae foi uma jogada de mestre de John com uma pitada de sorte. Não ter Blake e Kelly na disputa fez com que ele conseguisse uma voz do country bem constante na apresentação e com certa desenvoltura que merece ser bem trabalhada. James Pyle fecha a equipe mirando em uma song choice arriscada e com uma execução muito boa. Ele conseguiu exprimir sua identidade em alguns momentos e tornou a música sua com tais arranjos.

– BATTLE ROUNDS

John possui um time de extremo talento e algumas perdas foram sentidas. No steal, o coach garantiu a poderosa voz de Lauren Frihauf. No save, ele apresentou uma jogada de mestre. Tamara Jade vs. Olivia Reyes é uma batalha de possibilidades. Tamara foi favorita nas audições, enquanto Olivia teve pequenos deslizes que não tiraram a beleza de sua apresentação.

Nas batalhas, seguimos o padrão com Tamara realmente mais confiante e certa da sua parte nesta canção. Com o clássico “Tennessee Whiskey”, Bailey Rae vs. Sid Kingsley traduzem uma das melhores versões que já ouvi da canção. Acredito muito no potencial de Sid e gostaria de tê-lo no team Legend, todavia, Bailey tem um maior potencial de ser trabalhada pelo coach.

John Holiday vs. Julia Cooper me surpreendeu bastante pelas escolhas. Ele mostrou um alcance de agudos na audição e ela se manteve na suavidade de sua voz. Nesta canção, ambos conseguiram sair da zona de conforto e apresentar algo que evidenciou todo o trabalho iniciado dentro da competição. Não foi por menos que John manteve ambos em seu team, através do save. John escolheu a balada R&B perfeita para Casmè vs. Rio Souma. Tinha química, interação, potencial vocal e sintonia durante todos os minutos. Foi delicioso de ver e acredito que a escolha por Casmè não tenha sido fácil, mas fico feliz.

Cami Clune vs. James Pyle fecham as batalhas em um dueto que, assim como o anterior, foi muito coeso. As vozes se encaixavam e ficou bonito de assistir. A escolha por Cami não foi em vão, pois ela começa a apresentar sua evolução.

– KNOCKOUT ROUNDS

Com seu steal, John consegue captar a essência de Chloé Hogan para a próxima fase. Tamara Jade traz “Higher Ground” com todo seu carisma e potencial vocal já conhecido por aqui. Casmè vem a batalha com “Wrecking Ball” e faz um show muito brilhante e impactante, entregando literalmente tudo de si. Na escolha, John coloca Tamara na próxima etapa e, em uma certa parte, concordo com sua decisão.

Bailey Rae é o que já disse aqui, foi a cartada de mestre de John. Uma performance country na qualidade já ouvida em incríveis vozes por aqui. Gosto de sua personalidade e principalmente da melodia que emprega nas canções sem os exageros. Lauren Frihauf foi um steal extremamente calculado e bem colocado. Sua potência vocal demonstrou entrega, trabalho e dedicação para permanecer por aqui.

O caminho de John foi por Bailey por acreditar no potencial, mas Lauren tem um mundo inteiro pela frente dos seus 16 anos. John Holiday segue seus momentos de glória no The Voice. Colocar Céline Dion dentro de sua voz foi um trabalho arriscado e de execução impressionante.

Cami Clune também fez uma song choice tão própria para sua voz, que me deixou ainda mais encantado. É uma injustiça escolher entre dois competidores de extremo valor, contudo, a personalidade de John ainda consegue ganhar espaço. Julia Cooper foi nosso save da última semana, indo direto para o voto popular. A garota veio com Billie Eilish em uma voz suave, contudo, não foi suficiente para agradar o público.

– LIVE SHOWS

Tamara Jade manteve fiel a canção original, com pequenos detalhes que apenas Tamara consegue produzir. Foi uma apresentação memorável e marcante na competição, onde ela abusou de seu carisma e potencial. Chloé Hogan foi o steal da última semana e veio com Billie Eilish na apresentação. Foi uma apresentação impressionante, mas não sei se encaixou aos grandes nomes do team Legend.

Bailey Rae não trouxe sua melhor versão, apesar de colocar uma apresentação bem ok. John Holiday segue impressionando e com grandes chances de uma final. Pegar a grave voz de Sinatra e colocar um agudo tão bem encaixado com seus leves toques de impulso vocal foi uma estratégia digna dessa competição. Foi voltando ao country mais clássico e menos romântico que a garota conseguiu o Instant Save e que o team irá com três incríveis vozes para a próxima fase.

Continua abaixo

A competição deste The Voice vai afunilando e perdemos grandes nomes nessa reta final. John Holiday trouxe Coldplay associado ao piano, com uma apresentação bem aos parâmetros de John Legend. Bailey Rae encontrou seu estilo dentro do próprio country para a competição e fez uma apresentação tão brilhante quanto a do seu competidor. Tamara Jade sempre é de se impressionar e dessa vez não foi diferente. Trouxe um clássico de competições que é “Let It Be”, e fez bonito com a canção. Não foi a versão mais memorável até aqui nas boas 19 edições, mas deixou sua marca.

O público do The Voice decidiu por John Holiday na grande final mas ainda temos uma vaga com o bottom five. Seguimos para final com John Holiday apenas, um nome forte, todavia, com concorrentes tão qualificados quanto ele.

Bom amigos, era de se esperar algo bem concorrido para essa reta de The Voice não é mesmo? John veio com canções bem apresentadas e não cometeu deslizes. Acredito que seu agudo simplesmente não vende tão bem por acabar se tornando o mais do mesmo a cada semana. Em determinada parte eu até concordo com isso e acredito que a quinta colocação foi um pouco de colher o que planta. Enfim, poderia ter sido diferente.

E O VENCEDOR DO THE VOICE US FOI…

Carter Rubin, do team Gwen, foi o grande vencedor!

– EDU

Finalmente Gwen levou uma, aleluia! Desde o começo já tinha esse feeling, uma vez que ela chegou nessa temporada mais competitiva que nunca. Ela soube construir um time coeso, de muita qualidade.

Carter, por sua vez, me surpreendeu. Eu já tinha gostado de sua audição, mas pensei que não passaria no máximo do knockout rounds. Ele foi evoluindo cada vez mais, tornando-se uma verdadeira caixinha de surpresa. Em sua performance na final para “The Climb”, foi a certeza definitiva que tive sobre o título ser dele.

Aos poucos minha torcida por ele foi aumentando, mas ainda assim amando cegamente Desz. Os outros três finalistas mal mereciam estar ali também. Mas aquilo lá, antes eles que o cosplay da Andrea Sorvetão ter sobrevivido a outro Instant Save.

Meu top 2 dos sonhos era entre Carter e Desz, não importasse a ordem. Isso infelizmente não aconteceu, mas o reizinho venceu. Agora ele se torna o primeiro integrante masculino mais jovem a vencer o programa. Parabéns!

-LUKE FRANCO

Tivemos uma temporada de qualidade duvidosa, mas com justiça nessa grande final, por termos Gwen finalmente levando uma pra casa com muita honra. Carter já impressionou logo nas blinds, ao colocar Lewis Capaldi em sua deliciosa voz. O mais impressionante na verdade foi ver a evolução que a coach fez com o garoto. Poderia ter vindo pro team Legend, mas ok.

De qualquer forma, sua evolução é notável e incrível. Quando ele apresentou sua canção original, já fui para as principais plataformas procurar e salvar a canção “Up From Here”. Vale a pena conferir, pois é muito bem construída e a voz dele se encaixou muito bem na canção. De qualquer forma, tivemos um final digno e estou feliz. Boas festas a todos e nos vemos no próximo ano, até mais!

– LUKE SANTTOS

Sobre o Carter levar o prêmio, fiquei mais feliz pela Gwen do que pelo próprio guri. Ele definitivamente conquistou o público com sua personalidade e voz, e nessa final fez um bom trabalho nas três performances. No geral a temporada teve suas decepções, o que já tem se tornado normal no show, mas valeu novamente e por aqui já estou ansioso pela próxima.

– RENATA

Ai, gente! Estou muito feliz por essa final, obviamente por ter vencido de novo, mas principalmente pelos candidatos que entregaram o que a gente esperava e muito mais uma final de The Voice digna. Tinha muito tempo que não ficava tão em êxtase com apresentações tão completas, o que tornou tudo mais difícil ainda.

Como não amar Jim cantando “With a Little Help From My Friends”? Desz cantou “Landslide” e automaticamente eu lembrei de Chloe umas temporadas atrás, que me ganhou exatamente nessa música. E pensei: ”vai se repetir! Essa mulher é incrível demais!“. Todos os times tinham capacidade técnica, talento e paixão para ganhar essa temporada, obviamente uns tiveram uma caminhada mais evolutiva que outros.

Continua abaixo

Mas, vamos ao reizinho da temporada, não é mesmo? Carter não era alguém que eu apostaria de cara. Entretanto de performance em performance eu fui me apaixonando pela garra e pelas possibilidades de crescimento, em que ele com certeza tem. Crescimento esse, que foi visível ao longo da temporada, onde ele conseguiu ir deixando o nervosismo de lado e mostrando emoção de sobra. Olha, “The Climb” está aqui no coraçãozinho, e foi lindo vê-lo se sobressair ao redor de gente que teoricamente engoliria ele.

Esse ano não teve pra cowboy, meu amor!  Carter deixou monstros de talento, como Desz, para trás. E Gwen mostrou sua incrível capacidade de guiar e extrair o melhor de seus acts. A bicha apostou pesado em Carter e conseguiu. E ainda teve o gostinho de Blake não levar mais uma vez!

Feliz demais, por mais um ano fazer a cobertura do The Voice. E mais ainda por poder acompanhar talentos tão incríveis e performances inesquecíveis durante essa temporada. Sorte para o vencedor nessa estrada tão longa e no início da  carreira!

The Voice 19 temporada
Imagem: NBC/Divulgação

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Sobre o autor
Eduardo Nogueira

Eduardo Nogueira

Revisão e controle de qualidade

Formado em Administração de Empresas desde 2009, atuo na área administrativa e financeira há mais de quinze anos, entre estágios e empregos efetivos. Redator com experiência para Web, está no Mix de Séries desde a criação do site em 2014, onde atuou como editor, revisor e criador de conteúdo para as mais diversas áreas. Atuou como editor de notícias, colaborador na produção de pautas para essa área, e também atua como repórter de eventos como a CCXP em São Paulo e cobertura de lançamentos de filmes e séries na cidade.