Vicky e a Musa resgata a inocência através da música e do lúdico

A nova série original Globoplay que estreia hoje, 19, Vicky e a Musa, promete agradar o público infanto-juvenil com números musicais divertidos, cenas lúdicas, bem como muita fantasia com a participação de deuses da mitologia grega na história.

A série assinada por Rosane Svartman (Vai Na Fé) traz uma mensagem muito importante para os jovens. A do poder transformador da arte na vida das pessoas.

Na trama, Vicky (Cecília Chancez) é uma jovem apaixonada por dança e música. Após a morte da mãe de sua melhor amiga Luara (Tabatha Almeida) a relação das duas se quebra e Luara passa a ignorá-la. Vicky não entende o fim da amizade e sofre com isso. Então, certo dia, durante uma aula de história, Vicky desperta interesse sobre a mitologia grega.

Seu desabafo é ouvido por Euterpe (Bel Lima), musa da música e filha de Zeus, que chega à Terra para inspirar Vicky e mudar a realidade do local onde a jovem vive. A chegada de Dionísio (Túlio Starlig), deus do teatro, torna a visita de Euterpe ainda mais divertida. A missão dos dois será transformar o bairro e as pessoas através da arte.

Efeitos visuais e música traduzem os sentimentos dos personagens

A série utiliza a arte em suas diferentes formas como tema central, permeando e conectando, dessa forma, a vida dos personagens. O roteiro mostra como a arte pode ser escapista quando necessário e como pode ajudar a lidar com as coisas da vida. Pode ser reflexiva e igualmente divertida. O bairro de Canto Belo funciona como um personagem na trama.

Com a pandemia o encanto se perdeu, as ruas ficaram silenciosas e a comunidade local mais triste. Alguns foram embora e outros perderam a esperança e deixaram de sonhar. Logo, os deuses têm papel fundamental em restaurar o bairro.

À medida que os deuses ajudam e inspiram Vicky e os demais moradores a reencontrar seus sonhos e sua felicidade, o lugar se transforma e ganha mais cor, mais vida. Assim, os efeitos visuais ajudam a ilustrar os sonhos e a magia no ar.

Mas nem só de música e fantasia é feita a série. Para contar suas histórias, a produção aborda os conflitos típicos do universo jovem, além de tocar em assuntos importantes como luto, família, romance, relação entre pais e filhos e, além disso, o valor da amizade.

A trama aborda o período pós-pandemia e isso se reflete no bairro fictício de Canto Belo que perdeu o brilho com o fechamento dos espaços culturais.

Os personagens são cativantes, cada um com sua própria jornada pessoal de autoconhecimento e descoberta, tendo a música e a dança como fio condutor dessas histórias. Trazendo canções originais e regravações, a série cativa e emociona com diversos números musicais.

O elenco além de apresentar novos talentos traz rostos conhecidos do público, como Malu Rodrigues, Nicolas Prattes, Letícia Isnard, João Guilherme, bem como Cris Vianna, entre outros.

Vicky e a Musa vai fazer o público voltar a sonhar

Pensando em atrair o público da TV aberta para o streaming, os três primeiros episódios de Vicky e a Musa serão exibidos hoje (19) na Sessão da Tarde. Depois disso o conteúdo fica exclusivo na plataforma do Globoplay.

A série vai ganhar uma versão especial com conteúdo inédito no canal de TV por assinatura, Gloob previsto para 2024. Nesta versão, o seriado vai ser mais lúdico, colorido e vai dar mais foco ao núcleo infantil/jovem.

E alerta de spoiler: a série já conta com uma segunda temporada confirmada, com lançamento previsto para dezembro deste ano!

Além disso, primeira temporada de Vicky e a Musa será dividida em duas partes. A primeira com sete episódios fica disponível hoje, 19, no Globoplay. Já a segunda parte com os episódios finais, no entanto, será lançada dia 26 de julho às 18h na plataforma.

Vicky e a Musa resgata um pouco da inocência da fase infantil/adolescente através da música e do lúdico, apresentando personagens carismáticos e uma trama gostosa de assistir. É a série perfeita para reunir a família e assistir junto.

Yuri Moraes

Redação

Yuri Moraes é formado em Direito e Marketing Digital e atualmente cursa Produção Cultural. Morador do Rio de Janeiro, sempre foi um grande apaixonado por conteúdo audiovisual e o universo da cultura pop. Um cinéfilo declarado, um seriador nato. Formado em teatro, descobriu sua paixão pela escrita e desde então vem estudando e se capacitando como escritor. Redator do Mix de Séries desde 2016, se desenvolveu como profissional da área e já colaborou com diversos textos em formato de críticas, reviews semanais e notícias. Através de seus textos busca sempre apresentar uma análise pessoal, técnica e sincera das produções que assiste, sem deixar o bom humor de lado. Sempre atualizado nos assuntos do momento, faz cobertura de diversos eventos representando o site. Outra paixão que caminha lado a lado é produção de eventos. Colecionando em seu currículo experiências em grandes eventos, possui verdadeira paixão em fazer parte do processo de construção e execução de eventos culturais. Com isso, equilibra seu trabalho de departamento pessoal com o ofício de escritor e produtor cultural.

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