Yellowstone: final poderá ser pior que o de Game of Thrones

Seis episódios não são o bastante para concluir a épica história da série Yellowstone, causando um final desastroso.

Yellowstone pior que Game of Thrones
Imagem: Divulgação.

A série mais famosa do roteirista Taylor Sheridan, Yellowstone, continua sendo um dos melhores dramas da TV. Por cinco anos, acompanhamos a história da família Dutton e sua batalha pelo rancho, que serve essencialmente como personagem principal do programa.

Ao longo desses cinco anos, nenhum de nós esperávamos que a série pudesse terminar com uma nota tão insatisfatória. E essa nota, potencialmente, irá rivalizar este final com a maior decepção dos últimos anos em termos de final de série: Game of Thrones.

Final de Yellowstone poderá ser muito ruim

Yellowstone pior que Game of Thrones
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Um conflito entre Sheridan e a estrela, Kevin Costner, acabou acarretando que a segunda metade da 5ª temporada se torne o capítulo final da saga da família Dutton.

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Costner decidiu se concentrar em seu próprio projeto, uma série de filmes de faroeste. Como resultado, o ator solicitou uma redução em seu tempo em Yellowstone, obrigando Sheridan a encerrar a série antes do planejado.

Os criadores pretendiam encerrar a história com uma 6ª temporada completa, mas agora teremos apenas seis episódios finais. Enquanto Sheridan disse ao The Hollywood Reporter que o esboço do final foi elaborado durante o desenvolvimento do roteiro original (já que Yellowstone foi inicialmente planejada como um longa-metragem), a execução potencial desse final está causando uma ansiedade significativa nos fãs.

Dado o elenco vasto e diversificado do programa, apenas seis episódios parecem insuficientes para encerrar adequadamente a narrativa de cada personagem. Por mais talentosos que Sheridan e sua equipe possam ser, a conclusão provavelmente parecerá muito apressada.

O que o final pode acarretar para Yellowstone?

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É estranho que a decisão de Costner tenha desempenhado um papel tão importante na decisão de encerrar a série antes do previsto. Ao longo da última temporada e meia, a importância de John na história diminuiu, com mais ênfase em seus filhos. Os fãs ficaram mais intrigados com os destinos de Jamie, Beth, Rip, Casey e Monica. No entanto, o foco narrativo é, em última análise, uma decisão de Sheridan.

Então, como a história de John pode terminar? É improvável que John enfrente um final trágico, especialmente porque o próprio Sheridan mencionou que não se entrega a “ganchos” baratos. Além disso, John escapou da morte em várias ocasiões, incluindo batalhas contra o câncer, ferimentos à bala e confrontos com o temperamento explosivo de Beth.

Mas, quer ele sobreviva ou seja preso, é duvidoso que os espectadores tenham uma sensação real de satisfação e encerramento.

Para piorar a situação, o cérebro por trás da série parece ter mudado sua atenção para uma sequência que será estrelada por Matthew McConaughey, que, ao que parece, não incluirá nenhum dos personagens originais. Assim, a 5ª temporada, Parte 2, será realmente o capítulo final da história da família Dutton. Será que isso ficará bom?

Até o momento, o final de Yellowstone não tem previsão para ir ao ar.

Sobre o autor

Matheus Pereira

Coordenação editorial

Matheus Pereira é Jornalista e mora em Pelotas, no Rio Grande do Sul. Depois de quase seguir carreira na Arquitetura, enveredou para o campo da Comunicação, pelo qual sempre nutriu grande paixão. Escritor assíduo na época dos blogs, Matheus desenvolveu seus textos e conhecimentos em Cinema e TV numa experiência que já soma quase 15 anos. Destes, quase dez são dedicados ao Mix de Séries. No Mix, onde é redator desde 2014, já escreveu inúmeras resenhas, notícias, criou e desenvolveu colunas e aperfeiçoou seus conhecimentos televisivos. Sempre versando pelo senso crítico e pela riqueza da informação, já cobriu eventos, acompanha premiações, as notícias mais quentes e joga luz em nomes e produções que muitas vezes estão fora dos grandes holofotes. Além disso, trabalha há mais de dez anos no campo da comunicação e marketing educacional, sendo assessor de imprensa e publicidade em grandes escolas e instituições de ensino. Assim, se divide entre dois pilares que representam a sua carreira: de um lado, a educação; de outro, as séries de TV e o Cinema.