Crítica: The Bold Type entrega uma segunda temporada leve e cheia de Girl Power!
Crítica da segunda temporada de The Bold Type, da Freeform.
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Se a gente for parar para pensar, uma série que fala sobre três amigas, com seus vinte e poucos anos, vivendo em Nova York, é uma fórmula já bastante conhecida, não é mesmo? Nos filmes de comédia romântica e outras muitas séries por aí, é o que não falta.
“The Bold Type” me atraiu exatamente por isso! Não vou mentir, sou completamente apaixonada por histórias de amor e coragem, que sejam contadas de forma leve, sem deixar de tocar o público e que nos fazer refletir.
A vida como ela realmente é…
Jane Sloan, Sutton Braddy e Kat Edison não passam despercebidas na Scarlet (revista onde trabalham). As histórias das três amigas estão sempre interligadas e levantando temas que devem ser discutidos como: assédio sexual, racismo, imigração, porte de armas, privilégio masculino, homossexualidade, e etc.
Ao longo da temporada, nos deparamos com temas e situações bem parecidas com as do nosso cotidiano. A forma sútil como o feminismo é introduzido é ótima de se ver. Quando a gente percebe, já está debatendo sobre tudo. A Scarlet é sim uma revista empoderada, feita para que a mulher veja, que a gente pode, sim, agarrar o patriarcado e mostrar o quanto somos donas de nós mesmas.
Em tempos que The Handmaid’s Tale, nos trás o feminismo de uma forma dura e mostra o patriarcado com a força que ele tem (aliás, série que sou completamente apaixonada). Nossas três protagonistas nos levam de uma forma diferente ao olhar do outro, as lutas pessoais e profissionais. Seja sozinhas ou em conjunto.
Acho que The Bold Type é acima de tudo sobre amizade, amizade realista! Coisa que ficou mais clara ainda nesta temporada. Vimos o apoio e as brigas que acontecem, quando temos o ponto de vista diferente do outro. Toda pessoa é um mundo, e trás consigo uma bagagem grande que ninguém pode julgar.
Engraçado, que se formos observar, talvez a série não tivesse passado do piloto. Mas a forma humana que as histórias são contadas, me fez olhar para o lado e pensar: “Cara, essa minha amiga tem muito da Kat”, ou qualquer outra.
A trilha sonora e a química entre as protagonistas é outro ponto forte da temporada.
Amor, carinho e, acima de tudo, respeito é o que me prendeu mais ainda ao trio. Com doses de humor que ficam por conta de Sutton e momentos musicais maravilhosos, sonhamos em encontrar umas delas e bater um papo legal.
Estereótipos escancarados, temas balanceados, não existência de competição feminina e puxando a visão Girl Power de forma que quem não luta pela nossa causa entenda… The Bold Type nos faz brindar aos erros, acertos, futuro, caras certos e errados, amizade e amor.
A ternura em cuidar do outro e estar presente nos mostra que, apesar da vida ser dura, sempre vai ter alguém que vai te amar além disso. Crescer nos custa muitos relacionamentos que ficam pelo caminho, que somem em meio a correria de nossas vidas. Mas, crer que tem quem fique, nos faz ter esperança.
Juntas somos melhores, juntas somos força, juntas somos luta!
Com as possibilidades infinitas que a season finale nos trouxe, já estou ansiosa para saber se: Jane vai escolher Ben ou Ryan, Kat e Adena meu shipper favorito vai acabar? E Sutton, nossa loirinha que finalmente conseguiu ver que ela não precisava abrir mão do amor para provar que tem talento, como ficará?
2019 tem terceira temporada, e espero que até lá vocês tenham maratonado a delicinha que essa série é. Confiem em mim e acompanhem essa jornada que nos faz chorar, sorrir e torcer para essas três lindas que já estou morrendo de saudades.
Type 1: Jacqueline, a chefe da Scarlet é outra grande mulher que abrilhanta a série. Vale a pena conhecer a história de força que ela tem!
Type 2: Figurinos lindos!
Type 3: Os boys, nem conto, viu? Que boys! Sou #TeamRyan!