12×08 de Chicago Fire teve despedidas e mais conflitos
Review com spoilers do oitavo episódio da décima segunda temporada de Chicago Fire que destacou saídas de personagens.
O episódio 8 da 12ª temporada de “Chicago Fire” traz um misto de alívio e frustração em meio aos dramáticos acontecimentos do Corpo de Bombeiros de Chicago. Com a saída de Lennox, um personagem que mais causava irritação do que contribuía para a trama, poderíamos esperar uma melhora significativa, mas o episódio apenas estende o arco problemático sem oferecer soluções claras.
A partida de Lennox, que se embrenhou em um jogo de poder e manipulação dentro do CFD, deveria ser motivo de comemoração. No entanto, sua inconsistência e falta de compromisso com os protocolos apenas destacaram a ineficácia de sua presença, tornando sua saída um alívio tardio.
Outra saída marcou Chicago Fire
A chegada e partida rápida de Gibson, por outro lado, é um ponto de interrogação na série. Embora sua presença tenha prometido adicionar uma nova dimensão à equipe, sua saída prematura deixa um vazio e a sensação de uma oportunidade perdida. O pouco que conhecemos sobre seu passado e sua interação com os demais personagens poderia ter sido um terreno fértil para histórias mais profundas, mas, infelizmente, isso fica no campo da especulação.
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Esse episódio de “Chicago Fire”, aliás, tenta equilibrar essas saídas com momentos de coragem e camaradagem, típicos da série, mas não consegue esconder o fato de que o Corpo de Bombeiros 51 está novamente sob ameaça. A vilania de Robinson, que se empenha em tornar a vida da equipe um inferno, é um enredo já conhecido e que pouco acrescenta à série, a não ser uma repetição de conflitos passados.
Casais continuam se destacando
Por outro lado, a interação entre Violet e Carver traz um respiro à trama, com sua relação “casual” que, claramente, é tudo menos isso. Essa dinâmica acrescenta uma camada de complexidade emocional que é bem-vinda em meio a tantos enredos estagnados. Da mesma forma, a relação entre Stella e Severide continua sendo um dos pilares emocionais da série. Oferecendo momentos de apoio mútuo e parceria que são essenciais para o equilíbrio emocional da equipe.
O episódio também não se furta de adicionar um pouco de humor, mesmo que às vezes questionável, com as pegadinhas entre os membros da equipe, oferecendo um alívio cômico necessário.
No entanto, apesar desses pontos luminosos, o episódio se assemelha mais a uma marcha estagnada do que a um avanço significativo na narrativa da temporada. Os desafios enfrentados pelos personagens parecem reciclar temas antigos sem adicionar novas dimensões ou soluções, deixando uma sensação de déjà vu. Mas isso não é necessariamente ruim. É apenas indiferente.
Em resumo, enquanto “Chicago Fire” continua a ser um drama envolvente centrado na família encontrada, este episódio em particular parece marcar passo, reciclando conflitos antigos sem oferecer novas direções. Resta esperar que os próximos episódios possam reacender a chama da originalidade e do desenvolvimento de personagens que tornaram a série tão querida pelos fãs.