7×16 de Chicago Med marcou volta de personagem e foi bom
Chicago Med trouxe casos emocionantes no décimo sexto episódio da sétima temporada, e ainda contou com volta de médica.
O décimo sexto episódio da sétima temporada de Chicago Med foi um dos melhores nesta caminhada da série até aqui. Com uma sétima temporada que soube se equilibrar bem entre episódios mornos e bons, o drama médico da franquia Chicago vem fazendo uma boa trajetória, valendo a pena acompanhar semanalmente suas tramas.
Neste episódio, em especial, vimos como os medos dos personagens podem refletir em novas esperanças. E ainda tivemos a volta de uma médica que deverá agitar a história a partir daqui.
Will virou motivo de orgulho
Não poderia separar a primeira parte desta review para falar de outra pessoa que não fosse Will Halstead. Acredito que esta sétima temporada esteja sendo uma temporada de evolução para o personagem e muito aprendizado. Acho que ficar sozinho em grande parte dos episódios fez muito bem para o personagem, e suas atitudes vem dando bastante orgulho de acompanhar.
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Neste episódio, Will precisou lidar com pessoas interesseiras que vieram atrás do seu dinheiro. Porém, inspirado por um paciente, ele resolveu arriscar e comprar um prédio, como forma de investimento. Mesmo sendo um negócio sem garantias, ele entendeu que era algo que ele precisava fazer.
A história inclusive serviu para que Will mencionasse Jay, que acabou esquecido na sua história pessoal. Jay, aliás, se casou em Chicago PD e não houve qualquer conexão entre as tramas com Chicago Med. Quem sabe Will devesse usar parte do dinheiro para dar um presente de casamento também?
Só que o mais legal dessa história de Will em Chicago Med é que depois de dar a si mesmo tempo para pensar sobre o prédio (e ver como seu paciente aceitou a opção de tratamento assustadora, mas potencialmente mais benéfica), ele decidiu escolher a esperança. Não medo. Obrigado, Will, por evoluir dessa forma. Este é o personagem que eu sempre quis assistir em Chicago Med.
Emoção e adrenalina em outras histórias de Chicago Med
A história que Crockett se envolveu neste episódio foi bem bonitinha. E emocionou bastante. Ao cuidar de um bebê de dez dias que precisava de um transplante quase impossível, o médico viu como uma vitória pessoal quando um órgão surgiu no hospital.
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A trama envolvendo tanto a família do doador, quanto do receptor foi bonita. Mas o fato de Crockett já ter perdido uma filha bebê se conectou bastante com o desejo do médico de salvar essa criança. A história, aliás, foi importante para que Marcel e Blake se aproximassem ainda mais. Vejo futuro nesse casal e acredito que pela primeira vez Crocket esteja ganhando uma trama digna de sua figura na série.
Já Dylan se envolveu mais uma vez com traficantes, só que agora acompanhado de ‘Milena’, essa pessoa que ele conheceu no episódio anterior e que ele descobriu ser uma policial disfarçada. Infelizmente, ele acabou atendendo o pedido dela e liberando o traficante antes do tempo, mas como um favor a Milena. Não sei, mas não vejo essa história com bons olhos e acredito que Milena irá acabar morrendo neste processo.
O retorno da Dra. Hannah Asher
E eis que, nos últimos instantes deste episódio, vemos o retorno da Dra. Asher, que estava sumida desde o começo da sexta temporada de Chicago Med. A personagem, que foi uma figura importante na vida de Will, acabou indo embora por conta de seu vício. Mas aparentemente se tratou e ficou sóbria nestes dois anos.
Agora, Asher não está só pronta para trabalhar, como também vai conseguir uma posição no Chicago Med, após a saída de Hammer. Eu confesso que fiquei indiferente com o retorno de Asher, embora eu veja potencial em seu retorno. Certamente, ela terá uma influência na trama de Will que pode gerar boas dinâmicas. Mas também pode dar tudo errado.
De qualquer forma, fiquei triste em saber que Hammer não irá voltar. Tinha gostado da personagem, me apeguei em pouco tempo e ela fará falta.
Acho que Chicago Med chegou a um bom ponto na temporada e, pela primeira vez em muito tempo, a série tem acertado. Que continue assim!
Nota: 4/5