Crítica: Chicago Med 4×11 dá respostas, mas não surpreende.
Review do décimo primeiro episódio da quarta temporada de Chicago Med, série da emissora americana NBC, intitulado Who Can You Trust.
A explicação óbvia nunca está correta, não? Errado.
Who Can You Trust, o décimo primeiro episódio da quarta temporada de Chicago Med, trouxe as explicações mais óbvias para todas as perguntas que estavam no ar desde o hiatus. Na minha humilde opinião, a série perdeu a mão mais uma vez. O episódio tinha tudo para ser marcante, mas apostaram no mais do mesmo e virou isso daí.
Algemas da paixão.
Era só o que me vinha a cabeça toda vez que o Choy e April estavam em cena. Que novelinha mexicana, em? Todo mundo já percebeu que aqueles dois ainda se gostam. Discussãozinha ridícula no meio do pronto socorro, argumentações desnecessárias, tava parecendo a quinta série, gente. Não, me ajuda aí. O povo não liga se ta quebrando protocolo, cadeia de hierarquia, sai todo mundo gritando com todo mundo e ta tudo bem. Ah, não, essa história para mim já deu. Agora vai envolver a nova namorada do médico no meio e vai virar um triangulo amoroso? Que originalidade…
Compreendo que o Choy fica bem emotivo as vezes, faz parte dele como médico. E adicione um paciente veterano então e temos a receita para todos os tipos de medidas extremas possíveis. Porém, só eu que o acho muito infantil? Sei que o cara teve sua cota de batalhas na vida. Servir em uma guerra deve ser uma das piores experiencias da vida, senão a pior, todavia, tudo tem seu limite. E, creio eu, ele não estaria contratado em um hospital se não tivesse seu emocional sob controle.
Gostei muito da Maggie colocando ordem na casa. O PS não é bagunça, amigos. No entanto, espero que essa situação se resolva rapidamente. Já está melodramática demais. Ao meu ver, tudo que se arrasta demais, mela.
Eu avisei, não avisei?
Ava, ah Ava. Se eu pudesse te pegar e te dar uns sacodes…
Connor já está começando a abrir o olho com a nova namorada. Está claro que a cirurgiã usa de métodos escusos para conseguir o que quer. E, como eu havia dito na review anterior, está claro também que a historia com o Rhodes pai não foi só aquilo que ela contou. Pergunto-me se a luz de todo o ocorrido, o Connor ainda irá tentar fazer esse relacionamento funcionar. Não acredito que o amor deles seja tão forte assim para aguentar um baque desses. Entretanto, não queria ver nosso cardio iludido novamente. O cara merece um descanso, não? Enfim, não acho que acabou por ai. Aquele final me deixou com a pulga atrás da orelha. Contudo, não sei se estou preparada para acreditar na palavra do Rhodes pai. Será uma decisão difícil, com certeza.
Will sendo Will.
Sério que a Naty disse que aquele não era o Will? Gente, ele todinho. Desde que Med é Med ele é daquele jeito. Sempre comprando brigas que não são dele em nome da proteção do paciente e se metendo em confusão no caminho.
Primeiro, sim, acredito que tenha uma TEPT ali. Sobretudo, acredito sim que ele precise de terapia e um tratamento para conseguir superar tudo o que viveu. Quem não? Mas daí a dizer que o comportamento dele como um todo está sendo afetado pelo trauma? Para mim não colou. As vezes os caras esqueceram o quanto ele mentiu, desobedeceu ordens do irmão policial e do FBI ao ir atrás dos bandidos para “ajudar”, que mentiu para a noiva, que achou que resolveria tudo sozinho. Ah, faça me o favor, né? Conta outra.
Surpreendentemente nada surpreendente, essa foi a minha impressão deste episódio que, se Deus quiser, será só um pequeno declive nesta temporada que, até agora, tinha me deixado bem satisfeita. Confesso que estava com expectativas altas quanto a esse episódio e posso estar sendo um pouco injusta por isso. Enfim, que semana que vem seja melhor. Amém?
E vocês? O que acharam? Deixe seu comentário, veja a promo do episódio 12 e até semana que vem, povo!