Crítica: 4×03 de Riverdale traz desfechos e recomeços
Desfechos e recomeços! Review do terceiro episódio da quarta temporada de Riverdale, da CW, intitulado: "Chapter Sixty: Dog Day Afternoon".
Tudo novo de novo em Riverdale
Uma boa história se reinventa em todos os sentidos, não é mesmo? Acho que Riverdale está levando isso ao pé da letra. Tudo bem que eles sempre estão com novas histórias e personagens misteriosos por aí, mas tudo nunca passa do mais do mesmo. Às vezes algo massante, às vezes algo surpreendente. O que todos sabemos é: não tem como desgrudar da tela com um guilty pleasure desses!
Finalmente chega ao fim mais uma história, a Fazenda foi finalmente destruída. Será mesmo? Betty vem com toda sua evolução de bad girl nos mostrar que está disposta a jogar. Vários são os motivos que levam a ela em sua sede por justiça, ou seria vingança? Primeiro, ter sua família claramente envolvida e ameaçada pela organização. Segundo, pois o último ano não foi nada fácil para ela desmascarar os planos de Edgar. No acerto de contas, Alice resolveu os problemas com dois tiros de aviso, bem no peito do vilão. Mas será que aquela fita misteriosa do final ainda é um indício de que a Fazenda está mais viva do que nunca?
LINDA, LOUCA E MIMADA!
Cheryl Blossom nunca foi emblema de sensatez, apesar de ter seus épicos momentos por aqui. Pra quem, como eu, esperava um ano pacífico e dentro da realidade, Riverdale nunca esteve tão inversamente utópica. A realidade deles é um futuro que poucos queremos experimentar. A garota então que o diga, pois manter seu irmão morto em casa é uma sandice sem igual. Agora com Toni descobrindo a verdade, talvez um pouco de lucidez venha a sua mente…
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Pra falar de mais realidades estranhas, temos Archie enfrentando cinco membros de gangue e sobrevivendo. Tudo bem que ele já passou por poucas e boas nessa vida. Todavia, quando vão lembrar que ele ainda é um garoto do colégio? O que mais me vem a mente com isso tudo é: será que ninguém percebe a loucura que estão trabalhando ou somos nós os inocentes em pensar assim? Fica aí o questionamento que não saberei tão cedo…
O garoto do interior em terras desconhecidas
Ademais, pra quem se lembra, na última semana, relatei um pouco sobre Jughead e seus dilemas escolares. Mal chegou e já tivemos problemas. Típica situação de escola rica fazendo bullying com o garoto pobre. Te lembra algo The OC? O fato é que o dilema lá pode ir um pouco além. A adição de Moose foi uma boa jogada, pois, depois do Rei Gárgula o garoto ficaria completamente esquecido na série. Pelo menos encontraram uma boa saída e ele terá mais oportunidades por aqui.
Por último e não menos importante, chegamos à Verônica. Acho que é a parte com que consigo mais identificar a realidade dentro dessa série. A garota tem seus problemas familiares como todo mundo. Tudo bem que os dela vão um pouco além dos nossos. Apesar de não agir como uma pessoa mimada, venhamos e convenhamos que o dinheiro dela resolve tudo nessa série. 250 mil pra cá, 40 mil pra lá e todos conseguem seus objetivos. Ao acerto de contas, ainda acho que ela é nosso ponto de equilíbrio e identificação por aqui…
Na próxima semana, nosso especial de Dia das Bruxas conta com fantasmas do passado assombrando nossos personagens. A série não tá apresentando a melhor desenvoltura nesse início, mas seguimos aqui. Espero que vocês, como eu, ainda sigam este barco de loucuras rumo a diversão adolescente que todos buscamos. Um grande abraço e nos vemos na próxima semana. Até lá…