Crítica: 911 Lone Star fez retorno divertido e certeiro
Crítica do primeiro episódio da 2ª temporada de 911: Lone Star, série criada por Ryan Murphy, Brad Falchuck e Tim Minear, exibida na Fox.
Despretensiosidade e carisma dos personagens se destacam em 911 Lone Star
Assim como em sua versão original, 911: Lone Star precisou se adaptar ao cenário caótico imposto pela pandemia. Sob esse prisma, com texto leve, o seriado retornou para sua segunda temporada de forma brilhante. E ainda mais contagiante.
Mas, claro, sustentado por um elenco que se diverte em seus papéis.
A saída de Liv Tyler e a chegada de Gina Torres
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Ao final de sua primeira temporada, nada havia de ser, necessariamente, esclarecido, ou continuado no ano seguinte de Lone Star. Talvez o desfecho, sem muitas reviravoltas, fosse uma estratégia para caso a série não fosse renovada. Neste sentido, em Back in the Saddle, primeiro episódio da 2º da temporada, a função mais importante dos roteiristas era contextualizar o mundo pandêmico. E, além disso, explicar organicamente a saída de Michelle (Liv Tyler).
A explicação, madura e coerente, é fornecida por meio de um diálogo entre os bombeiros: Michelle largou o cargo de paramédica para se dedicar a um trabalho de saúde mental para desabrigados. Algo que sustentou, em grande parte, sua presença na primeira temporada.
Isso devido à procura incessante pela irmã. Tyler pode até fazer falta, mas ela, sem dúvidas, foi muito bem substituída por Gina Torres. A ex-Suits agora dá vida a Tommy Vega.
A série apresenta Tommy sob um conflito interessante, advindo da pandemia. Ela e o marido, em virtude do isolamento social, tiveram que parar as atividades no restaurante que mantinham.
Portanto, a saída para movimentar a economia da família era seu retorno às atividades como paramédica. Ainda que com muita insegurança, ela retorna para brilhar no posto.
Divertida, segura e catártica
Os casos semanais, também muito interessantes, passearam entre o bizarro e o costumeiro para a série. O início, eletrizante, destacou um homem em busca de justiça em um tanque de guerra. A ponto de atacar um hospital. Assim, seu desenvolvimento apresentou uma briga entre patinadoras que termina em um acidente, bem como um ataque a um técnico de operadora de internet em uma torre de sinal.
Tudo isso somado a uma contextualização interessante dos personagens. Dentre elas, o retorno da mãe de TK. E, ao mesmo tempo, as boas notícias sobre o câncer de Owen. Ou ainda, as interações cômicas e genuínas dos coadjuvantes. Assim, tudo trouxe um frescor bem-vindo em tempos tão dramáticos.
Apesar de terminar com um cliffhanger também bastante curioso, a verdadeira alma do seriado estava em seus 42 minutos de projeção. Sem muitos rodeios, ou pretensões audaciosas demais, a diversão encontrou um bom lugar entre leveza e pequenas doses de tensão.
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