A pior série de 2023 é uma das maiores vergonhas da Netflix

A Netflix, plataforma conhecida por seus inúmeros sucessos, parece ter errado a mão com a série “FUBAR“, classificada por muitos como a pior produção de 2023. A premissa, que envolve pai e filha descobrindo que ambos trabalham secretamente para a CIA, transforma o que poderia ser uma missão intrigante em um emaranhado de clichês e lógica falha.

“FUBAR” retrata a relação de um pai e uma filha, ambos agentes da CIA que, sem o conhecimento um do outro, vivem uma relação baseada em mentiras. A descoberta dessa dupla vida os força a trabalhar juntos, revelando quem realmente são em meio a ações explosivas e espionagem.

A série tem como marca uma ação desprovida de sentido, exigindo dos espectadores que suspendam completamente a inteligência para acompanhar os eventos absurdos. O roteiro desafia não apenas a lógica, mas o bom senso, com os “bons” sempre escapando ilesos e os “maus” encontrando seu fim. O diálogo, permeado por reclamações sobre a paternidade falha e uma infância triste, torna-se tedioso rapidamente.

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Além disso, o problema de “FUBAR” não é apenas ser uma obra sem inteligência, mas sim sua incapacidade de ser minimamente interessante. O diálogo é consistentemente ruim, com tentativas fracassadas de humor e inteligência. A interação entre os personagens, incluindo o protagonista Arnold, sua filha, e os colegas de equipe, é forçada e desprovida de qualquer carisma ou sagacidade.

FUBAR pior série de 2023 — Imagem: Divulgação.

A Netflix, que já produziu conteúdos originais memoráveis, parece estar fora de sintonia com esta série. Afinal, ela repetiu epetindo clichês modernos forçados e diálogos carregados de agendas pouco claras. A tentativa de utilizar um dos maiores astros de ação de todos os tempos acaba sendo em vão, evidenciando uma desconexão tanto da estrela quanto da própria plataforma.

Em suma, “FUBAR” representa um ponto baixo para a Netflix em 2023. Apesar de ter potencial para ser uma série de ação envolvente, ela acaba se perdendo em um mar de diálogos ruins e cenas de ação ilógica. O que a tornou a maior bomba do ano no catálogo da gigante do streaming.

Sobre o autor

Matheus Pereira

Coordenação editorial

Matheus Pereira é Jornalista e mora em Pelotas, no Rio Grande do Sul. Depois de quase seguir carreira na Arquitetura, enveredou para o campo da Comunicação, pelo qual sempre nutriu grande paixão. Escritor assíduo na época dos blogs, Matheus desenvolveu seus textos e conhecimentos em Cinema e TV numa experiência que já soma quase 15 anos. Destes, quase dez são dedicados ao Mix de Séries. No Mix, onde é redator desde 2014, já escreveu inúmeras resenhas, notícias, criou e desenvolveu colunas e aperfeiçoou seus conhecimentos televisivos. Sempre versando pelo senso crítico e pela riqueza da informação, já cobriu eventos, acompanha premiações, as notícias mais quentes e joga luz em nomes e produções que muitas vezes estão fora dos grandes holofotes. Além disso, trabalha há mais de dez anos no campo da comunicação e marketing educacional, sendo assessor de imprensa e publicidade em grandes escolas e instituições de ensino. Assim, se divide entre dois pilares que representam a sua carreira: de um lado, a educação; de outro, as séries de TV e o Cinema.

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