Bandidagem: o segredo do final da série Netflix explicado

Bandidagem tem ação, aventura, roubos, tesouro e muitos dos ingredientes que são sucesso. Eis a explicação de seu surpreendente final.

Bandidagem

O desfecho de “Bandidagem” tem tudo o que se espera do gênero – um vilão sinistro, um traidor, tesouros lendários e uma morte de última hora que pode não ser definitiva.

O episódio 7, “O Tesouro”, é um final competente que encerra os eventos da 1ª temporada, deixando a porta aberta para mais. Mas é improvável que a série da Netflix se destaque o suficiente para justificar uma continuação.

Enquanto isso, há muito o que desvendar sobre a busca pelo tesouro, então vamos fazer isso aqui.

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Quem matou Luis e roubou o mapa?

Vamos começar com um contexto mais amplo. No primeiro episódio, um vilão sinistro com o rosto queimado e uma bengala inicia a trama ao assassinar Luis Fernández de Montejo e roubar o mapa tatuado em sua pele, sendo esse evento contextualizado desde o início da série.

Quem é o verdadeiro vilão?

Ariel contratou o Homem do Rosto Queimado, pupilo de Juan, com o objetivo de roubar o Kaan Balam para exibição em seu museu. No entanto, o bandido com a bengala demonstra tanto desejo de vingança que atira em Ariel quando é ordenado a recuar.

Ele também atira em Wilson, tio de Miguel, levando à sua morte. Contudo, é Ariel quem realmente manipula tudo, tendo sequestrado Juan e orquestrado todo o plano para encontrar o tesouro.

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Havia um traidor na equipe?

Ao longo da 1ª temporada de “Bandidagem”, surge a informação de que há um traidor no grupo que os drogou. Naturalmente, cada personagem poderia ser o culpado, já que todos lidam com problemas pessoais que os motivariam de diferentes maneiras.

O show sugere que é Lili quem está jogando dos dois lados. Ela é a única a sair quando o grupo fica preso dentro de uma caverna e se encontra com Ariel. Ela parece estar trabalhando com ele, mas isso faz parte de um plano orquestrado por Miguel.

Miguel encontra o tesouro?

Aj Took, um governante maia, descobriu ouro e dedicou sua vida a acumular o máximo possível, apenas para ser enterrado com ele. A fortuna se perdeu para a história e sua peça central, uma jaguatirica dourada chamada Kaan Balam, nunca foi localizada.

Ao longo da série, descobrimos que o tesouro foi saqueado por conquistadores espanhóis, mas isso não foi bem o caso. Miguel consegue descobrir a localização do naufrágio e, assim, o tesouro.

Bandidagem série Netflix
Imagem: Divulgação.

O que acontece com o Kaan Balam e o restante do tesouro de Bandidagem?

Tanto o Homem do Rosto Queimado quanto Ariel aparecem na hora certa para uma última confrontação pelo tesouro. Ariel oferece aos outros um acordo – ele ficará com o Kaan Balam e eles podem distribuir o restante entre eles.

Miguel surpreende Lili, atirando nela enquanto ela tenta fugir com o Kaan Balam, fazendo-a aparentemente cair para a morte. Ariel mantém a estátua de jaguatirica para si, enquanto convertem o restante do ouro em dinheiro e o depositam nas contas de Miguel e outros.

Como termina a 1ª temporada de Bandidos? Lili está morta?

A 1ª temporada de “Bandidagem” termina revelando que Lili não está realmente morta. Ela tramou com Miguel para fingir sua morte, como forma de escapar de seus perseguidores, e isso é confirmado quando vemos um corpo falso na morgue enganando seus inimigos.

Lili recebeu de Wilson um passaporte falso antes de sua morte, então ela é capaz de criar uma nova identidade enquanto começa uma nova vida com Miguel, com quem retomou um relacionamento romântico. No entanto, apesar de suas perdas pessoais recentes e do lucro obtido na aventura, Miguel já está procurando por seu próximo alvo.

Sobre o autor

Matheus Pereira

Coordenação editorial

Matheus Pereira é Jornalista e mora em Pelotas, no Rio Grande do Sul. Depois de quase seguir carreira na Arquitetura, enveredou para o campo da Comunicação, pelo qual sempre nutriu grande paixão. Escritor assíduo na época dos blogs, Matheus desenvolveu seus textos e conhecimentos em Cinema e TV numa experiência que já soma quase 15 anos. Destes, quase dez são dedicados ao Mix de Séries. No Mix, onde é redator desde 2014, já escreveu inúmeras resenhas, notícias, criou e desenvolveu colunas e aperfeiçoou seus conhecimentos televisivos. Sempre versando pelo senso crítico e pela riqueza da informação, já cobriu eventos, acompanha premiações, as notícias mais quentes e joga luz em nomes e produções que muitas vezes estão fora dos grandes holofotes. Além disso, trabalha há mais de dez anos no campo da comunicação e marketing educacional, sendo assessor de imprensa e publicidade em grandes escolas e instituições de ensino. Assim, se divide entre dois pilares que representam a sua carreira: de um lado, a educação; de outro, as séries de TV e o Cinema.