Crítica: 15×02 de Supernatural teve retorno de Chuck como destaque

Review do segundo episódio da décima quinta temporada de Supernatural, intitulado "Raising Hell". Episódio foi exibido nos EUA pela CW.

Imagem da última temporada de Supernatural
Imagem: CW/ Divulgação

Chuck retorna em Supernatural!

Sou somente eu que estou sentindo um aperto no peito a cada novo episódio de Supernatural que é lançado? Parece que agora que a temporada começou, tudo está acontecendo rápido demais! Temos, apenas, mais 18 episódios para que tudo termine! Como assim? Todo mundo sabe que o fim é o melhor para a série, mas, nessa hora, o lado sentimental fala mais alto.

Sobre o segundo episódio, devo dizer que achei bom, mas ainda não me conquistou. Ele manteve o tom sombrio e mais pesado do anterior, o que é ótimo e totalmente plausível, uma vez que estamos falando do último fim do mundo. No início do episódio, Sam tentava conter os moradores da cidadezinha onde se encontravam, pois já haviam aqueles que não estavam acreditando na desculpa de que havia vazamento de benzeno na cidade.

Fantasmas da pesada chegam à Supernatural

Nós vemos que alguns fantasmas começaram a se organizar, sob o comando de ninguém mais, ninguém menos que Jack, O Estripador. Os fantasmas sentiam que a barreira erguida por Belphegor (Crowley Jr) estava se enfraquecendo e a quantidade deles na cidade estava aumentando.

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Por falar em Belphegor, ele ainda não serviu para nada, além de fazer algumas piadas sem graça e erguer a barreira. E a situação com ele vai ficar bem complicada (sinto cheiro de confusão e traição), pois o Ketch, que apareceu em ótimo momento, para ajudar os Whinchesters nessa grande batalha, afirmou que estava surpreso com a presença de Belphegor do lado dos hunters. Isso porque um demônio o contratara para matar Crowley Jr, que não tem, sem sombras de dúvidas, objetivos tão simples quanto disse ter.

O que houve com Castiel?

Quem está apagado até o momento é Castiel, que eu achei que fosse ter um desenvolvimento maior após o primeiro capítulo. Além disso, neste episódio, não conseguiu curar o Ketch, quando Dean o alveja com balas de ferro, a fim de livrar o antigo Homem de Letras da possessão de Jack – O Estripador. Eu creio que o fim do Cas será um dos mais tristes, pelo fato de que o personagem simplesmente se perdeu na história. Não sei se os roteiristas têm interesse em fazer com que ele se encontre.

Nesse momento, inclusive, o Dean mostrou mais uma vez como ele é fantástico, por que ele é uma lenda viva e por que o amamos! Dean conseguiu acertar o Ketch com alguns tiros e recuperar a bomba de almas que o fantasma havia tomado das mãos de Rowena, enquanto todos os demais ficaram parados, esperando o vilão utilizar a bomba para romper a barreira criada por Crowley Jr.

Falando sobre a Rowena, ela teve uma participação extremamente importante no episódio e graças a bomba, que aprisionava almas, que ela construiu junto com Ketch, alguns fantasmas perigosos foram detidos – um deles foi o próprio Estripador.

Achei que o prenúncio de romance entre ela e o Ketch, que ficou no ar durante todo o episódio, foi um bom alívio cômico para o episódio em si, que, diferentemente do anterior, apresentou menos momentos desse tipo e foi para o lado mais sombrio. Eu acredito, inclusive, que a tendência é que a série vá se tornando mais e mais sombria com o desenrolar dos acontecimentos e, principalmente, com as mortes que estão por vir.

Devo dizer, ainda, que achei bem desnecessária essa volta do Kevin da maneira como foi colocada. Ele foi outro que não serviu de nada, além de reforçar que o Chuck é um mentiroso, inescrupuloso e narcisista. O garoto teve uma vida horrível e não pôde descansar nem depois de morto, pois Chuck não cumpriu sua palavra de manda-lo para o Céu.

Amara abandona Chuck

Foi ótima a forma como os irmãos mais poderosos do universo de Supernatural retornaram à série. E foi ótimo ver que o Chuck está enfraquecido e quase sem poderes, devido ao tiro que o ligou a Sam. O que me deixou mais impressionada nessa história toda é como Supernatural, em essência, é uma série simples. Portanto, o desfecho não deve fugir disso. E o fim de Chuck não deve fugir disso também. Quem tem derrotado o todo poderoso até o momento é ele mesmo. Ele e as suas atitudes egoístas e narcisistas.

Foi o fato dele se sentir ameaçado pelo poder da Amara que o fez aprisioná-la e que quase fez com que ela o matasse e destruísse tudo o que ele construiu. E foi o seu egocentrismo – e burrice – que o fez colocar uma arma tão poderosa nas mãos dos Whinchesters, que poderia feri-lo.

Adorei a Amara deixando-o sozinho, no quarto em Reno. Gostaria muito que ela aparecesse, em uma entrada triunfal, atendendo a um chamado de Dean, para dar um jeito nos fantasmas que apareceram para encerrar o episódio. Seria um momento memorável, mas duvido que acontecerá.

Enfim, vocês gostaram da volta do Kevin? Como acham que será o final de Chuck? Deixem a opinião de vocês nos comentários e bora conversar mais sobre a última estrada até aqui! Continue acompanhando as reviews aqui no Mix de Séries.

cw.com

Sobre o autor

Italo Marciel

Redação

Jornalista por formação e publicitário por aproximação. Desde a graduação, circulo entre as duas áreas e isso me preparou para atuar com mais segurança e amplitude na Assessoria de Comunicação Política, área na qual trabalho desde 2013. Ao todo, já são são oito anos gerenciando a comunicação de parlamentares do legislativo municipal. Entre as minhas principais atribuições estão: criação e gerenciamento de conteúdo textual e visual (artes, fotos e vídeos) para redes sociais; planejamento de pronunciamentos; preparação de pauta para reuniões e entrevistas; relacionamento com a imprensa. Além disso, tanto tempo no meio me trouxe conhecimentos intermediários de assessoria parlamentar, onde auxilio na construção e revisão de projetos e no relacionamento com pastas do poder público de direto interesse dos mandatos. No Mix de Séries atua como jornalista e redator de notícias gerais, desde 2017. Também produz críticas e conteúdos especiais voltado para a área de streaming.