Crítica: 2ª temporada de The Resident tem final agitado e com possível morte

Confira o que rolou na reta final da 2ª temporada de The Resident, com a crítica dos episódios 2x22 e 2x23.

Confira o que rolou no final de temporada de The Resident

The Resident termina o seu segundo ano em alta. Após uma temporada de estreia, a série conseguiu estabelecer seu tom e mostrou ao público a que veio. Com alguns episódios a mais, esta segunda temporada entregou casos envolventes, bem como histórias brilhantes para nossos personagens. Finalizando sua corrida deste ano, a série certamente deixa saudades até setembro.

Mas antes disso, confira o que rolou nos episódios 2×22 e 2×23 de The Resident

Assunto familiar

A expressão norte-americana “family affair” pode resumir o que foram esses dois últimos episódios da série. Com o foco voltado para Nick e sua irmã, The Resident saiu um pouco daquele habitual caso da semana para explorar algo mais “íntimo e pessoal”.

A situação de Jesse não é boa, uma vez que ela precisa urgente de um rim. Entretanto, o caso fica ainda mais grave quando sua condição de ex usuária de drogas a coloca no fim da lista. Nic tentou de tudo, incluindo um envolvimento com transplante de órgãos clandestino. Tudo isso, cortesia de Alec que quis dar uma de “salvador da pátria” para cima de seu crush. Foi sensato quando Nic se deu conta que não podia fazer isso, bem como Alec caiu em si de que Nic ama Conrad, e nada iria mudar. O médico da clínica da família foi embora com uma mão na frente e outra atrás.

Conrad, o tempo todo, tentou alertar Nic para que ela não fizesse isso, mas entendo o desespero da personagem e me coloquei no seu lugar. Quando se trata de um familiar, nós perdemos a cabeça. A questão é que Nic, em algum ponto, se deu conta que não podia fazer tudo sozinha, e que seu instinto de querer resolver tudo foi o que acabou afastando ela de Conrad. No início da Season Finale, eles acabam reatando. E isso foi bom. Já para Alec, sinto muito que ele tenha sido introduzindo apenas para agitar o romance do casal protagonista. Era um ótimo personagem e tinha potencial para crescer.

Correndo contra o tempo

No último episódio, o foco voltou-se de fato para Jesse. E aí, foi uma corrida contra o tempo, literalmente. Nic e Conrad foram atrás do pai da enfermeira para tentar convencê-lo a doar seu rim. Após um momento de muita emoção e acerto de contas, ele topa fazer isso pela filha. Achei um tanto incoerente, um pai ainda ter esses pensamentos de dúvidas, mas ele deixou claro que tinha medo de fazer isso e ver a filha ir para as drogas novamente. Mas parece que ele superou isso ao ver a filha, praticamente, no leito de morte.

A cirurgia se encaminha para acontecer, não sem antes um pedido de agradecimento de Jesse, que se mostrou profundamente grata pelo gesto do pai. Mas um problema que ninguém esperava apareceu: a anestesista que surgiu na reta final, e até tentou se envolver com Devon, era viciada. Estava roubando medicamentos do hospital, chegando a ser ameaçada pelo ex. Mas o pior foi que a criatura teve uma overdose no meio da cirurgia do pai de Nic, colocando sua vida em risco. Foram momentos de tensão.

A equipe do Chastain conseguiu estabilizá-lo, e a cirurgia foi finalizada. Entretanto, quando pensamos que a calmaria havia chegado, alguém tem uma parada cardíaca. Sem mostrar quem era, Jesse ou o Pai, vemos apenas Conrad tentando salvá-lo e o monitor acusando nenhum batimento cardíaco. Algum familiar morre na frente de Nic, mas não sabemos quem é, deixando um grande gancho para a próxima temporada. Haja coração!

Ainda nos corredores do hospital…

Vale ressaltar que a reta final de The Resident ainda apresentou algumas pequenas histórias paralelas. Parece que o Chastain, mesmo com todo aquele luxo, está mal das pernas. Isso, hora ou outra, sempre acaba virando pano de fundo para dramas médicos. Imaginei que em algum ponto, isso não escaparia de The Resident. Dr. Bell está tentando de tudo para salvar o hospital, inclusive fazer uma fusão com outro centro médico. E nesse meio tempo, ele ainda é coibido a liberar uma cirurgia para um “João Ninguém”, que não lembrava quem era ou o que tinha.

Esse foi um momento de colocar em destaque o Dr. Bell que conhecemos hoje não é mais o mesmo do começo da série. Fico feliz por essa rápida evolução e por explorarem o potencial do personagem, que saiu de vilão irresponsável para chefe preocupado do hospital. Mas agora, com essa possível fusão, o Chastain terá que lidar com uma nova realidade. E Randolph, com uma diminuição de seu poder lá dentro. Isso poderá ser interessante, uma vez que ele descerá um pouco de nível, podendo passar por situações semelhantes a de Conrad por exemplo. Ou, quem sabe, participar mais ativamente de casos na emergência. Vamos ver o que o futuro lhe reserva.

Já Mina e AJ, estão em um chove não molha. Mas, de verdade, prefiro que continue assim. A relação de mestre e aprendiz que eles têm é incrível, e não trocaria isso por um simples romance. O final deu a entender que Mina superou Mica, e que está pronta para viver um novo amor. Mas espero, de verdade, que AJ prioriza o ensino dela. Afinal, amor maior que isso não terá.

 

Um saldo extremamente positivo para a segunda temporada, e assim encerramos essa trajetória de 23 episódios. Agora, é esperar até setembro para a nova parcela. Agradeço aos que acompanharam nossos comentários, e nos vemos na terceira temporada.

Até lá!

Sobre o autor
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Anderson Narciso

Criador do Mix de Séries, atua hoje como redator e editor chefe do portal que está no ar desde 2014.Autor na internet desde 2011, passou pelos portais TeleSéries e Box de Séries.Fã de carteirinha de Friends, ER e One Tree Hill, é aficionado pelo mundo dos seriados. Também é fã de procedurais, sabendo tudo sobre o universo das séries Chicago, Grey's Anatomy, entre outras.

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