Crítica: 2ª Temporada de Young Sheldon mantém fórmula e é ainda melhor
Crítica da segunda temporada de Young Sheldon, da CBS.
Young Sheldon conseguiu ser ainda melhor
Quando estreou em 2017, Young Sheldon carregava a difícil missão de ser a responsável por manter o legado de The Big Bang Theory. No entanto, a primeira temporada mostrou que a série poderia fazer isso.
Se a temporada de estreia serviu para nos introduzir ao cotidiano de uma família do interior do Texas protagonizada pela versão mirim do icônico Sheldon Cooper, a segunda foi além. Mantendo a fórmula de sucesso, a série deu maior profundidade aos personagens, com bom destaque à personagens pouco utilizados no ano anterior.
Iain e Reagan continuam dando show
Iain Armitage continua mostrando que foi a escolha certa para interpretar o jovem Sheldon. Em muitos momentos é fácil de acreditar que aquela se trata de uma versão mirim de Jim Parsons. Além disso, a história do personagem durante a temporada foi marcada por momentos já citados em The Big Bang Theory. Incluindo um momento bastante esperado que foi a origem da expressão bazinga!
Assim como na primeira personagem, outro grande destaque é Reagan Revord, atriz que interpreta Missy Cooper. Se no ano anterior fomos surpreendidos por sua atuação, esse foi o ano de sua consolidação como um dos grandes nomes dessa nova geração de jovens atores. Com um humor mais ácido do que Sheldon, a personagem garante boas gargalhadas em quase todas as suas falas. Além disso, a atriz também mostrou que lida bem com situações menos cômicas, como a cena em que Missy sofre durante a cirurgia de seu gêmeo.
Melhor aproveitamento de outros personagens
Ainda falando do elenco, um dos acertos dessa temporada em relação a anterior foi o melhor aproveitamento de Montana Jordan e seu personagem, George Jr. Natural de Longview, Texas, o ator teve mais destaque e conseguiu nos convencer como um típico adolescente do interior do estado americano. Além de um melhor aproveitamento da veia cômica do ator, tivemos também um aprofundamento do personagem em sua vida amorosa. Portanto, a introdução de Verônica (Isabel May) na série foi um ponto fundamental na virada do personagem.
Além das excelentes atuações do elenco juvenil da série, vale destacar também o elenco adulto. E, assim como George Jr, outro personagem que cresceu nessa temporada foi o Dr. Sturgis, interpretado por Wallace Shawn. De interesse amoroso de Connie, o personagem passou a ser fundamental na narrativa da temporada. Principalmente pelo bom relacionamento com Sheldon. Embora a grande inspiração de Sheldon na infância tenha sido o Professor Proton, vimos que o Dr. Sturgis teve bastante importância no amadurecimento do jovem como cientista.
Vida longa
Além disso, por mais que a longevidade da série dependa de sua relação com TBBT, a série não se prende apenas ao fan service. Ao mostrar momentos marcantes já conhecidos da vida de Sheldon, a série também escreve sua própria história. Sendo possível, em vários momentos, apenas curtir a jornada dos personagens sem se preocupar com o que vai acontecer no futuro.
Aqui, um resumo de alguns momentos marcantes dessa temporada:
- Sheldon utiliza pela primeira vez a expressão bazinga! (episódio 10).
- Sheldon trabalha com elemento radioativo e chama a atenção do governo (episódio 13).
- É revelado que Mary se torna uma fervorosa religiosa depois de quase perder Missy (episódio 14).
- Sheldon e a quase revolução comunista (episódio 16).
- Sheldon se torna judeu por um dia e Mary fica grávida (episódio 17).
- Sheldon eleito presidente da turma (episódio 19).
- Aparecem as versões mirins de Howard, Raj, Leonard, Penny, Amy e Bernadette (episódio 22).
Continue acompanhando as notícias sobre Young Sheldon aqui no Mix de Séries. A terceira temporada da série vai ao ar no segundo semestre de 2019.