Crítica: 3×05 de The Good Doctor trouxe a primeira cirurgia de Shaun
Review do quinto episódio da terceira temporada de The Good Doctor, intitulado: "First Case, Second Base". Episódio foi exibido nos EUA pela ABC.
Não creio que exista alguém que está lendo essa review e não ficou emocionado com a notícia da semana em The Good Doctor.
Primeiro, porque esperamos esse crescimento do nosso protagonista há anos. Segundo, pois os episódios centrados nele sempre tem algo a entregar. Shaun Murphy pode não estar pronto para ser um cirurgião, mas a caminhada dele é bem coesa e precisa. Nosso residente ainda tem muito o que conquistar nessa vida, mas já é um Good Doctor…
O episódio foi centrado e prático. Não tivemos muitas reviravoltas, contudo, o pouco que foi apresentado, já era suficiente. O diálogo de Lim e Marcus no final me fez refletir bastante sobre a dinâmica em um OR. Por mais que saibamos da importância multiprofissional ao sucesso, isso nunca foi bem abordado por aqui. Achei digno da parte de Park em incentivar Shaun no seu momento mais descontrolado. Acredito que todos os nossos residentes já estão passando por essa maturidade de merecer suas conquistas e não procurá-las no mérito alheio.
No meio de tudo, uma risada!
Foi assim que me senti ao ver a abordagem do relacionamento de Shaun dessa vez. No meio de toda a tensão, das prováveis complicações cirúrgicas e da busca pela resolutividade. Quando menos esperamos, chega uma mão boba. Em um primeiro momento achei fora do contexto, pois nunca vimos isso em The Good Doctor, mas não nego que ri. Foi avulso quanto à situação mas trouxe o alívio que o protagonista precisava para focar em seus problemas. No fim, ele gostou tanto que foi em busca de mais… Em breve, teremos Shaun Murphy com novas descobertas por aqui!
“A pior parte de ter uma doença mental é que as pessoas esperam que você se comporte como se não a tivesse”.
Outro gigantesco ponto de equilíbrio foi a aparição de Steve. Eu gosto de ver essa abordagem da parte afetiva da mente de Shaun. Muitas vezes esperamos tanto do rapaz e esquecemos de suas condições. Tudo bem, sei que já superamos muita coisa sobre o autismo de Shaun até aqui. Mas não podemos tapar o sol com a peneira e achar que todos devem ser tratados da mesma forma. Devemos saber diferenciar os princípios de igualdade e equidade.
Mesmo com todo o foco em Shaun, ainda tivemos os dilemas dos outros núcleos. Claire ainda enfrente as consequências dos pensamentos após o falecimento de sua mãe. Pelo menos agora ela tem Reznick para ampara-la e corrigi-la nestes momentos. Glassman enfrentando o dilema de posse de armas e percebendo que isso é mais comum do que se imagina entre casais. Aquele final, com ele segurando a arma na mão, já esperava por um acidente. Acho que estou vendo muito terrorismo médico nestes últimos anos. Culpa das outras queridinhas americanas que já instalaram isso em nossas cabeças.
Paralelo aos comentários da necessidade de apoio dentro da cirurgia, a próxima semana traz isso para Shaun. Problemas internos na sala de operação podem colocar em risco sua permanência no programa de residência. Obviamente, no fim, nosso querido protagonista sairá com mais um aprendizado. Mas não vamos esperar muito menos da série, que já provou ser capaz de nos surpreender.
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