Crítica: 3×12 de The Good Doctor prepara terreno e traz virada de jogo
Review do décimo segundo episódio da terceira temporada de The Good Doctor, intitulado "Mutations". Episódio foi exibido nos EUA pelo canal ABC.
Reviravoltas no drama médico
Venhamos e convenhamos, foi um episódio tranquilo de The Good Doctor. Nesta semana, convivemos com menos drama do que o esperado dentro da narrativa de nossos personagens principais. Claro que os casos médicos foram bem intensos e inesperados.
Todavia, se tratando do enredo da série, houve alguns pontos interessantes a serem abordados.
Só não vê quem não quer!
Vamos começar falando do casal mais esperado da série que está para se formar. Claire e Melendez é um sonho antigo de muitos fãs e está a um passo de se tornar realidade. Agora que ambos parecem ter dado um rumo às suas vidas, parece que nada pode impedir isso de acontecer – pelo menos é o que esperamos. Acho interessante que, apesar de ser algo bastante comentado, os produtores estão preocupados com a construção do relacionamento dos dois. Não está sendo algo forçado e jogado nas nossas caras e é bonito ver essa relação ir caminhando.
Já que o assunto é relacionamentos, vamos ao casal principal da série. Esperava que fossem envolver um pouco mais a mudança de Lea na vida de Shaun. Parece que estão destinados a distanciar a personagem por mais algum tempo. Em minha singela opinião, um gigantesco desperdício de bom elenco. De qualquer forma, conseguiram resolver os problemas conjugais de Shaun.
Parece que o jogo virou, não é mesmo?
Não imaginei que iriam colocar Carly empatando a situação, mas, realmente, não foram fáceis as últimas semanas. Parece que agora, com Shaun finalmente descobrindo coisas novas em sua vida, a dramatização de seu relacionamento tende a diminuir. Ainda não concordo com eles juntos, mas vou aceitar para não ficar fazendo o papel de chato aqui. Mesmo não indo muito com a cara da personagem, gostei de ver a atuação de Jasika Nicole em relação ao paciente.
A medicina é uma área gigantesca e muito abrangente, tendo possibilidade de com pessoas diretamente ou não. Escolhas como a patologia – área de Carly – podem ser menos testadas a flor da pele quando o assunto é emoções fortes. Conseguiram abordar isso de maneira sutil e efetiva com o episódio e foi um ponto bastante positivo. Se pra gente que tá do lado de cá da tela, muitas cenas não são fáceis, imagina na vida real…
Por essa eu não esperava!
O caso da garota com tumor cerebral me surpreendeu bastante depois de tanto clichê. Quem acompanha séries médicas por aí sabe que realizar um evento no hospital para alegrar pacientes são cenas comuns na televisão. Não que a realidade seja diferente, mas a dramaturgia floreia um pouco as coisas. Colocaram até Ed Sheeran pra dar uma romantizada na situação. Contudo, mesmo com os clichês, fiquei surpreso com sua morte no final. Quase um drama shakespeariano dela ter tido sua felicidade do baile antes da morte.
O tempo passa e já seguimos para o décimo terceiro episódio na próxima semana. Deixei os comentários de Reznick de fora da review desta semana pois parece que teremos um episódio bem focado nela a seguir.
Deixo com vocês o vídeo promocional logo abaixo e aguardo todos aqui nos nossos comentários com a crítica da próxima semana. Um grande abraço e até lá!