Crítica: 4×02-03 de Young Sheldon mostram relação de pais e filhos
Review dos episódios 02 e 03 da quarta temporada da série Young Sheldon, exibidos nos Estados Unidos pelo canal CBS. No Brasil, pela Warner.
Young Sheldon e suas relações paternais
Nos episódios 2 e 3 da quarta temporada de Young Sheldon tivemos um bom desenvolvimento da relação de Mary e George com seus três filhos.
Ao longo desses quatro anos, temos observado como Mary e George se comportam como pais. Enquanto Mary é uma mãe super protetora e super presente na vida dos filhos, George os observa de forma mais distante, mas não menos preocupado.
Devido à forte inclinação religiosa, Mary enxerga na maternidade o seu grande dever. A matriarca não mede esforços para que seus filhos a deixem fazer parte de suas vidas. Devido ao jeito peculiar de ser, Sheldon é o que mais exige de sua mãe. Seja por sua rotina incrivelmente planejada, por suas implicâncias não convencionais, ou pelo medo compatível com uma criança. Algo que o próprio personagem reconhece, como foi visto no episódio 3.
A relação entre George Jr. e Mary
George Jr. e Missy, apesar de serem mais independentes que seu irmão, também dão trabalho à sua mãe. Além disso, o filho mais velho ainda se encontra dividido entre a rebeldia de um adolescente e as responsabilidades de alguém que caminha para a vida adulta. E isso faz com que Mary fique extremamente preocupada com o futuro do filho. Essa preocupação aliada a várias tentativas da personagem em fazer parte da vida de seu primogênito, tornaram a relação entre os dois mais próxima desde a última temporada.
No episódio 4×02, inclusive, pudemos ver mais um momento divertido entre os dois. A série sempre acerta ao fazer esses episódios dividindo os personagens em duplas. E é sempre legal descobrir mais gostos não religiosos de Mary. Algo que não foi tão bem desenvolvido em The Big Bang Theory.
A relação entre Missy e George
Já Missy pode ser considerada a “cabeça” desse trio. Mesmo sendo nova, a personagem se mostra muito madura em diversas situações, como na conversa com Sheldon no primeiro episódio. Entretanto, em outros momentos podemos observar uma menina em fase de crescimento. De todos inícios de temporada, esse foi o que eu observei um maior crescimento não só dos personagens mirins, mas de seus intérpretes. E a Raegan Revord, intérprete da Missy, parece ser a que mais cresceu entre eles. Ela já está quase uma adolescente! O tempo passa, meus amigos.
No segundo episódio dessa temporada, tivemos a chance de observar, mais uma vez, como George lida com as diversas responsabilidades da paternidade. Apesar de ser bruto ao lidar com seus filhos, o patriarca demonstra preocupação com seus filhos.
E dessa vez não foi diferente. Portanto, a cena dele sem saber o que comprar na farmácia foi um dos momentos mais legais do episódio.
Como George Jr. se parece em vários aspectos com seu pai, a dificuldade maior se encontra nos gêmeos. George é um cara que representa bem o homem adulto médio do interior dos EUA no final do século XX. Mas a vinda dos gêmeos parece estar amolecendo o patriarca. Seja nos momentos de birra de Sheldon, ou nas situações constrangedoras envolvendo Missy, o personagem enfrenta as barreiras que ele mesmo criou e, além disso, tenta ser o melhor pai que pode.
Outros momentos desses episódios que merecem destaque:
- Georgie virando o Patrick Swayze deve ter acabado com qualquer fantasia que Mary tinha com o ator.
- Sheldon desistindo da vida de maromba depois de dois agachamentos é um resumo da minha vida na academia.
- Sheldon encontrando um emprego em um museu sobre trens e, na sequência, sendo demitido por ser irritante demais, até mesmo para um aficionado pelo assunto, foi um belo plot twist desse episódio.
- A família Cooper se alimentando da galinha do Billy foi uma mistura de momento engraçado com absurdo.
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