Crítica: 4×02 de Chicago Med traz a luta pós-desastre para o crossover
Review do segundo episódio, da quarta temporada de Chicago Med, do canal americano NBC, intitulado When to Let Go.
Chicago Med 4×02, When to Let Go, acompanhou o sofrimento dos irmãos Halstead, após a perda trágica do pai
Mais uma semana da #OneChicago e já tivemos um episódio de Chicago Med que arrepiou até os cabelos da axila. A luta por sobrevivência das vítimas do incêndio criminoso introduzido no episódio 7×07 de Chicago Fire foi incrível. Primeiro, preciso dizer que fiquei muito feliz com desenvolvimento de episódio. Sensato, mas ao mesmo tempo emocionante. Realista, mas ao mesmo tempo com aquele toque de milagre que todos nós precisamos no dia a dia.
Dinâmicas…
Confesso que sentir um pouco de falta da Nat ao lado do noivo. Lógico que entendi que ela estava com outro paciente, e naquela situação caótica, não tinha como ela fazer muita coisa por ele. Mas acredito que a médica poderia sim ter dado um pouquinho mais de assistência ao Will. Afinal, era o pai dele.
Falando no anjo, as atitudes dele neste episódio também me surpreenderam. O cara foi forte quando precisava ser, firme quando precisava ser, e não caiu na conversinha daquela nova CEO do hospital oferecendo ajuda (que eu achei de extremo mau gosto e falta de caráter, by the way). Claro que perder um pai não é fácil, muito menos perdê-lo sob o seu tratamento e por um crime, mas acredito que os irmão conseguiram, dentro do possível, fazer o melhor que puderam.
E, vamos combinar, aquele pai ali não era um carinha fácil, né. Eu fiquei um pouco com o pé atrás na questão do Will tratado o próprio pai, mas como ele mesmo disse a enfermeira que o questionou sobre isso, não tinha mais ninguém para fazê-lo. Acho que no fim o pessoal soube levar bem essa dinâmica e encaixou certinho.
Os fãs de Chicago Fire ficaram apreensivos…
Connor, como sempre, não deixou a desejar. Um excelente médico com coração maior ainda. Ah, como eu gostaria muito que a Ava aprendesse com ele. Às vezes, acho a personagem muito seca e sem empatia pelos pacientes.
O Connor, em antemão, move céus e terras, mesmo que signifique ir além daquilo que ele é capaz para ajudar alguém em necessidade. “Mas, Lary, são duas pessoas completamente diferentes”. Claro que são! Mas ver o lado humano da medicina, levar em consideração aquilo que o paciente é e suas necessidade e não só um possível mau resultado, nunca fez mal a ninguém, né?
A trama do tratamento de Stella deixou o coração dos fãs aflitos. Particularmente, torci muito por sua recuperação, a graças a Connor, ela se safou.
April parou de ser do contra e, finalmente, mostrou o que é uma enfermeira de verdade.
A April também se destacou muito. Como disse o próprio Choi, ela foi foi além daquilo que a sua profissão prega e lutou para ajudar a Stela como ninguém. Podemos dizer que este, em certa forma, também faz parte o trabalho da enfermagem, mas ela conseguiu ganhar meu aplauso neste episodio.
Do outro lado, vimos o Choi batendo de cabeça com o novo chefe do PS. O cara foi introduzido meio de supetão, piscamos e ele já tava lá. No começo, tive a impressão de que seria um igual ou até pior do que o Troll. Arrogante e que só pensa em dinheiro, mas após a cena da síndrome compartimental, ficou claro que é um médico que coloca seus pacientes em primeiro lugar. Já gostei!
Agora, não poderia deixar de falar sobre a paciente da Nat. Eu me coloquei no lugar daqueles pais. Entendi o que eles quiseram dizer quando negaram o tratamento para filha. A menina já havia sofrido tanto na vida. E, sejamos realistas, recuperar-se de 80% do corpo queimado não é algo fácil e não é brincadeira. Requer meses, senão anos, de dor intensa, terapias e fisioterapia, enxertos e vários outros tipos de tratamento. Sem contar que uma infecção poderia matá-la antes mesmo de que ela chegasse ao ponto de recuperação. Porém, a luta daquela garota pela vida me emocionou muito, e acho que todos nós precisávamos daquele pequeno milagre no fim.
Vale a pena comentar:
Dr. Charles sendo dr. Charles. Muito amor pelos cuidados do psiquiatra com o Otis. Estava com saudade da alma linda que ele tem e foi tão ofuscada na season passada.
Sr.ª Goodwin que não tem medo de por a mão na massa. Quem dera todo hospital tivesse uma administradora daquelas.
A nova CEO, srt.ª Garrett, será que dá pra ter mais ranço dela? Sim, dá.
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Anyway, o episódio da semana mostrou nossa velha e amada #OneChicago. Aquela pela qual nos apaixonamos lá nas season 1. Que nos fez rir e chorar tantas vezes. Estamos torcendo para que este ritmo seja mantido e que esta 4ª temporada seja de tirar o fôlego.
E vocês? O que acharam? Ah, não deixem de ler as parte 1 e 3 do crossover. Confira os links abaixo.
Crítica – Chicago Fire 7×02
Crítica – Chicago PD 6×02
Deixe seu comentário e até semana que vem, povo!