Crítica: 4×11 de The Good Doctor trouxe futuro incerto
Review do décimo primeiro episódio da quarta temporada de The Good Doctor, exibido pela ABC, intitulado: "We're All Crazy Sometimes".
E agora, The Good Doctor?
Bom, não é de hoje que sabemos que as coisas não vão bem em The Good Doctor.
Quem viu a série ganhar corpo e crescer nunca esperaria algo tão sério como um bebê logo na quarta temporada. Algumas decisões difíceis fizeram com que um certo impacto negativo perante os fãs se mostrasse presente. Acho que a série está um pouco cega e dando tiros para todos lados.
Talvez saia desta guerra com bons resultados, mas é um risco imenso.
Na medicina e no amor, nem sempre nem nunca…
Esta é uma frase que aprendi com um professor durante o curso. Nunca diga que algo pode ou não ser feito. Chame de milagre, de competência, de ciência, de fé, de magia. Na medicina tudo é possível e a arte imita a vida.
O caso da personagem vivida pela talentosa Elizabeth Mitchell é uma prova viva. Literalmente, pois acordar de um coma após dez anos é, com toda certeza, sobreviver. Achei interessante a ideia do excesso hormonal como um pulso final de vida. Infelizmente, a metáfora não se aplica sempre a realidade e muitos partem deixando pendências em nosso mundo.
De toda forma, foi um caso bem pensado e fora do comum pelo que já vimos nas séries médicas por aí.
Mas o que me comoveu mesmo foi ver Glassman de volta à ação. A cena final do abraço entre ele e seu paciente me encheu de esperança. Talvez em um futuro onde isso volte a ser comum e a esperança fale mais alto que um potente vírus destruidor. Acho que conseguiram retomar o personagem ao mundo cirúrgico de forma exemplar.
Trouxe um toque de humanidade para uma área que, muitas vezes, se apresenta fria e calculista. A passagem de Glassman pela clínica com seus anos de experiência conseguem fazer esse equilíbrio.
Um olhar vale mais que mil palavras!
Então, eu disse recentemente que a série resolveu deixar de lado Morgan e Park, não é mesmo? Pelo visto não por muito tempo. Aquela troca de olhares entre ambos vai além da amizade. Já é algo que esperamos há algum tempo e provavelmente será um casal definitivo na série.
Acho que souberam trabalhar bem com eles e o resultado está na torcida de muitos fãs. A presença de Morgan na clínica já está estabelecida e acho que ela conseguirá evoluir bem na área. Competente como qualquer um, ela sabe que a medicina vai além dos sonhos e trabalha com a realidade.
Mas o que realmente impressionou foi ver o olhar de Shaun para a novidade de Lea. Bem, este casal já teve seus altos e baixos e acredito que finalmente a série conseguiu estabilizar ambos. Mas a notícia de uma provável criança muda um pouco as coisas.
Principalmente com nossa visão sobre o jovem cirurgião que segue em seu sonho de vida. Acho que uma criança pode dar o gatilho essencial para o crescimento dos novos residentes dentro do hospital. Em contrapartida, veremos mais de nossos antigos companheiros em suas vidas pessoais. Mas ainda tenho minhas dúvidas se teremos uma gestação viável até o fim! Se colocarem um óbito repentino e eu não tiver esperando, ficarei extremamente chateado. Vamos trabalhar com realidade, meu queridos produtores, por favor…
O desenrolar do que vem por aí!
Bom, na semana que vem veremos o desenrolar da situação. Pela promo, temos uma gestação viável e muito apoio a situação.
Todavia, a condição de Shaun preocupa a ambos e isso é nítido. Mas acho que Lea terá um suporte gigantesco do nosso querido protagonista. Se tudo correr bem, tem potencial para ser a grande salvação desta intensa guerra de tiros incertos por toda a produção.
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