Crítica: 5ª temporada de Legends of Tomorrow foi a melhor até aqui
Review, com spoilers, da quinta temporada da série Legends of Tomorrow, da CW. Aqui no Brasil, série é exibida pelo Warner Channel.
Essa temporada de Legends of Tomorrow eleva a série para ser a melhor do Arrowverse?
Você, fã de Legends of Tomorrow, ou do Arrowverse, não precisa concordar com minha afirmação. Eu entendo o seu lado e seu conceito da série. Provavelmente, você que está aqui lendo essa crítica e, as vezes, nem deu continuidade nas temporadas por desistir das loucuras da série. Não te julgo, já pensei diversas vezes em fazer isso.
Ainda bem que não fiz, pois, quem segue a série a finco, sabe que a evolução é nítida. Ela saiu de uma primeira temporada com um vilão fraco para uma releitura das outras séries de seu universo.
Legends funcionava mais como um estepe para os grandes vilões poderem servir de alívio cômico. Todavia, um ponto crucial fez com que tudo mudasse: John Constantine. Nosso querido mago negro, figura carimbada do início da nova geração de produções heroicas, veio como um excelente ingrediente. Sua presença não só trouxe uma estabilidade para a quarta temporada, como trabalhou grande parte do plot da quinta.
A presença de Astra nos remete a clássica trama que se iniciou em 2014 pela NBC e tem seu decorrer em Legends of Tomorrow. Um grande acerto que merece devido destaque.
A melhor chegada com uma triste partida
Acalmem que não foi somente a presença de Constantine que elevou o nível da temporada. Depois de muito receio em perdermos Zari no final da quarta temporada, a série nos trouxe dois incríveis presentes. O primeiro deles: Behrad. Quem um dia iria imaginar que o personagem faria tanto sucesso? Não sei vocês, mas falo com clareza que ele se tornou um dos meus preferidos de toda a trama.
Primeiro porque é um personagem dinâmico e interativo. Segundo, pois ele vem suprir de maneira incrível algumas perdas que falaremos em breve. Durante o último episódio, nos momentos em que mostrava sua morte, eu pedi muito para que não perdêssemos um grande nome para a série. No fim das contas, ele ficou, mesmo que com sacrifícios.
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A outra grande surpresa é a própria Zari. Sua versão mimada e it girl bombou tanto entre os fãs que nada mais justo que permanecermos com as duas personagens no elenco. Pelo menos, foi o que pensávamos. Se já amava nossa rebelde das temporadas anteriores, a presença de uma versão completamente diferente veio complementando toda sua incrível atuação. Um amor incondicional por duas personagens que marcaram sua presença com toda certeza na série. Nem tudo são flores e, mais uma vez, tivemos a despedida de nossa heroína lendária. Sei que pode ser um choque para muitos, contudo, é hora de uma nova estrela brilhar e seu alterego fará jus com a incrível atuação de Tala Ashe.
Até breve, velho amigo!
Enquanto alguns chegam, outros se vão. Dessa vez foi Ray Palmer que se despediu da equipe. O personagem já vem tomando liderança desde o início da série, contudo, entendemos algumas necessidades. A equipe nunca foi estável e sempre reciclou bem seus heróis. Dessa vez não foi diferente. Ray teve uma passagem marcante sobre o universo DC, assim como Brandon Routh. Sua aparição como Superman no crossover deste ano empolgou os fãs mais clássicos e nostálgicos. Foi uma maneira interessante de se encerrar uma grande saga de um personagem. A Routh, nossos eternos agradecimentos pelas piadas sem graça de Palmer e por sua dedicação durante todos os anos.
Chega de homenagens e vamos ao que interessa para encerrar: a trama. A saga das Moiras veio com tudo e trouxe uma excelente evolução. A adição de Charlie criou toda uma trama que já vinha sendo necessária para voltar com a personagem para o enredo da série. Além de apresentar incríveis personagens como as irmãs Laquesis e Átropos. Conseguiram abordar diversos detalhes da cultura grega e também grandes referências a DC.
Para os mais desatentos, a personagem que ajuda Charlie a reunir as peças do Tear do Destino é na verdade a Magia. Sim, a mesma Magia que vimos em Esquadrão Suicida, interpretada por Cara Delevingne. Claro que a versão da série é completamente diferente da do filme e, para muitos, infinitamente realista em relação a versão dos quadrinhos.
O que vem por aí?
O fato é que sua presença pode indicar um caminho para a próxima temporada. Cheia de surpresas e retornos, a temporada se encerrou com episódios memoráveis. Tivemos Friends, Downton Abbey, Star Trek, Thong Song, Maria Antonieta, Conde Vlad e outras tantas referências do nosso mundo que não conseguimos contar. Mais uma vez, nem tudo são flores e o foco em Charlie pode ter sido um adeus. A personagem finaliza a temporada com um grande destaque e se despedindo do elenco. Acredito que não deva voltar para o próximo ano.
Falando em próximo ano, a série deixa o mistério de sua sexta temporada. Portanto, após Sara ter sido abduzida nos instantes finais do último episódio, a trama segue incompreendida. Assim, esperamos um retorno tão único quanto essa série, para não dizer outros nomes. Chegamos ao sexto ano e, assim com Grant Gustin, nos perguntamos como isso é possível. Fica logo abaixo um excelente compilado lançado ainda essa semana para promover a Season Finale da série e brincar um pouco mais com nossa trama incompreendida.
I had asked my Arrow-verse BFFs to help me promote tomorrow’s @TheCW_Legends finale in case people need a moment of levity. Hope this gives you a good laugh in these tuff times. I won’t be posting tomorrow so signing off in love and solidarity ❤️ pic.twitter.com/WwgHRsSqX8
— Caity Lotz (@caitylotz) June 2, 2020
Enfim, o que você achou da temporada? Deixe nos comentários…
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