Crítica: 5×10 de Jane the Virgin reforça laços entre personagens
Review do décimo episódio da quinta temporada de Jane the Virgin, da The CW, intitulado "Chapter Ninety-one".
Fortes emoções em Jane The Virgin
Um dos pontos altos e mais fortes de Jane the Virgin é seu comprometimento em mostrar não só o amor romântico, como também o familiar e/ou de amizade. Nós vemos, constantemente, situações em que alguém precisa de uma palavra de conforto e sempre há alguém para dar esse suporte.
Dessa forma, não poderia ser diferente quando Petra precisou de um colo para chorar por conta do término com JR. Ou, quando Jane precisava de tempo para se dedicar ao seu livro e teve o apoio de seus pais.
No entanto, no caso de Petra, a situação me parece mais definitiva. JR sempre disposta a esfregar na cara dela a questão do emprego perdido, sem contar o fato de que ela nunca parecia tão a bordo do relacionamento quanto a loira estava. Mais uma vez, não sabemos como esse plot termina. Petra vai ficar sozinha? Um interesse amoroso vai surgir de lugar nenhum? JR vai voltar e elas vão reatar mais uma vez?
Falando em relacionamentos ioiôs…
Luisa mais uma vez correu para os braços de Rose. É isso. Não tem desenvolvimento, não tem Luisa crescendo como pessoa ou amadurecendo. Todo o tempo que ela passa desaparecida e trabalhando a questão de superar Sin Rostro desaparecem como mágica sempre que elas se reencontram.
A história da personagem simplesmente passeia de “lugar nenhum” pra outro “lugar nenhum”, desde o começo da série. Para mim, isso é muito frustrante porque tenho a impressão de que havia muita coisa a ser trabalhada no arco dela e até mesmo usar o relacionamento dela com Rose para exemplificar relacionamentos tóxicos e abusivos (e não da forma que estão fazendo).
No fim, a história tem sido bem elaborada em alguns aspectos, mas peca de forma terrível em outros. Só nos resta continuar assistindo e ver onde isso vai dar.
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