Crítica: 6×04 de Chicago Med ensaiou demissão e morte de personagem
Crítica do quarto episódio da sexta temporada de Chicago Med, intitulado "In Search of Forgiveness, Not Permission", exibido pela NBC.
Chicago Med agitou sexta temporada
Chicago Med entrou nos eixos e entregou um episódio incrivelmente envolvente. No quarto episódio da temporada, “In Search of Forgiveness, Not Permission” nossos médicos enfrentaram alguns dilemas questionáveis. Mas, claro, passando por cima das permissões do hospital, como sempre.
Acredito que o grande destaque seja o impacto que o Dr. Choi está sofrendo ao liderar a emergência. Acredito, inclusive, que seja o estigma de todo líder de equipe. É visto como chato, detalhista, mas só ele sabe o peso que é carregar uma liderança nas costas.
No caso do hospital, Ethan pegou o cargo no ápice da pandemia, então a cobrança está sendo ainda maior.
Indo até o limite
O episódio deixou claro que o Dr. Choi está indo até o limite no seu cargo. Primeiro, ele precisou lidar com um caso de c0vid que não poderia ser ressuscitado. E, logo depois, com um cirurgião plástico que estava fazendo procedimentos em si mesmo.
Neste segundo, ele chegou até peitar o Dr. Charles, que entendeu o caso não como um problema psiquiátrico, e que não colocava a vida dos pacientes do cirurgião plástico em risco. Então, Ethan não lidou bem com a situação. Queria prender o cirurgião e, além disso, começou a ditar algumas regras para as enfermeiras que já estão em número limitado.
Resultado? Surtou bonito. Ao menos, no fim do episódio, ele reconheceu a carga e foi se desculpar com o Dr. Charles e aproveitou para desabafar com o psiquiatra e amigo. Deu para sentir o peso que Choi tira das costas momentaneamente, mas ele sabe que são problemas que não passarão tão cedo.
Gosto muito do personagem, e Choi está sendo a prova viva de que é possível explorar ótimas histórias para os personagens, sem qualquer envolvimento romântico.
April & Will: a nova dupla dinâmica do hospital
A dupla dinâmica, April e Will, firmaram uma parceria incrível neste episódio. E eu amei, confesso. Acho que tanto April quanto Will estavam presos em relações amorosas desgastadas, e isso estava apagando o potencial dos personagens dentro da trama da série.
Agora, com ambos solteiros, eles encontraram propósitos na história que não envolvem criar algum conflito sentimental. Will está correndo atrás do estudo que está participando, mas não encontra pacientes para integrá-lo. Tudo isso devido ao momento em que estamos passando.
Como April foi retirada da ala da c0vid, ela sentia que precisava de um novo propósito. Então, ela viu no estudo uma oportunidade de trabalhar em algo que volte a lhe dar sentido. Foi aí que ela se juntou ao time de Will.
No entanto, para que ele conseguisse pacientes, Will acabou vendendo a alma para o “diabo”, e tudo deu a entender que ele precisou “pagar” por esses pacientes. Se isso vai voltar contra ele, em algum momento, não sabemos. Mas, em anos, estou começando a gostar da história de Will na série. Até que enfim, não é mesmo?
Novo romance nasce da negligência
Claro que Chicago Med não seria Chicago Med sem um médico cometendo negligência. Afinal, eles adoram passar por cima de regras, ordens e segurança.
Neste episódio, Crockett e Natalie atenderam uma menina de 21 anos com câncer. E que uma cirurgia de remoção poderia auxiliar na quimioterapia. Porém, o hospital vetou a cirurgia, por causa da c0vid, o que levou Crockett a beira de um ataque. Foi então que o Dr. Marcel resolveu fazer a cirurgia, mesmo sem o consentimento, e Natalie pulou no barco com ele.
Durante a cirurgia, eles tiveram complicações – mas então Crockett teve a ideia de retirar o órgão, fazer a cirurgia, e recolocá-lo. Algo que ainda é novo e está sendo estudado.
Sharon, que acabou de voltar a função de diretora do hospital presencialmente, já teve de lidar com esse pepino no primeiro dia: ela só não os demitiu, porque a cirurgia deu certo, e é um passo inovador. Mas, por pouco, Natalie e Crockett não perderam o emprego.
Essas negligências chegam a me dar preguiça, sério. Chicago Med não mede esforços para cometê-las, mas acho que por vezes eles exageram.
Bem, no fim do dia Natalie e Crockett foram comemorar juntinhos, pelados na cama. Algo previsível, porque já estávamos sentido no ar essa vibe. Eu gosto dos dois juntos, eles têm química…
Mas sabemos que todo relacionamento que acontece em Chicago Med vira uma bomba radioativa. Vamos acompanhar e ver o que irá acontecer.
Corrida contra o tempo
Para finalizar, infelizmente o filho adotivo de Maggie e Ben está com os rins falhando e, possivelmente, irá morrer. Isso já era esperado, em decorrência da situação em que a nossa enfermeira chefe o adotou. Porém, Maggie está querendo reverter a situação e começou a procurar parentes de Augie para que lhe possam doar o órgão.
Vai ser um tiro no escuro, mas quem sabe ela consegue? Afinal, ver a morte do garotinho a quem ela se apegou sem dúvidas será duro.
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