Crítica: Arrow faz um ótimo retorno com 6×10 Divided
Review do décimo episódio da sexta temporada de Arrow, da The CW, intitulado "Divided"
[spacer height=”20px”]
A sexta temporada de Arrow tem se destacado por arriscar fazer algumas mudanças na trama e por acertar ao fazê-las. Ao final da midseason finale fomos deixados com a divisão do team Arrow e a revelação do grupo de vilões liderado por Cayden James, ou seja, as coisas não estão nada bem para o Arqueiro Verde e Star City. Mas agora a longa espera acabou e Arrow está de volta.
A divisão do grupo de heróis talvez tenha sido a decisão mais interessante dos roteiristas neste ano. O acontecimento poderá trazer uma boa lição para Oliver e cia, tanto o trio original quanto o novo, assim como desenvolver ainda mais os novatos. Será muito interessante ver a dinâmica entre esses dois grupos de heróis, quem sabe possam vir até a trabalhar lado a lado em campo. Como disse na review anterior, tenho gostado muito do que tem sido feito com Curtis e Rene, que se mostraram bem mais maduros e coesos dentro do elenco, principalmente Curtis que constantemente era alvo das minhas críticas negativas. Parece que enfim estão sabendo lidar com o personagem.
Quem merece grande destaque e, como também já disse, torço para que cresça cada vez mais é Juliana Harkavy que interpreta Dinah Drake, a nova Canário Negro. A atriz não só é linda e encarna perfeitamente a personagem com seu porte físico e habilidades em luta, como tem se mostrado cada vez mais uma ótima atriz. Seu relacionamento com Vincent Sobel, o Vigilante, poderia ter tido tempo de ser melhor explorado, mas ao menos foi interessante dentro do episódio. Será ainda mais interessante acompanhar sua trajetória como líder de um novo grupo de heróis e talvez enfim se tornar a forte Canário Negro conhecida dos quadrinhos.
Equipe de Arrow está agindo dividida nos novos episódios
Quanto ao grupo inimigo, apesar de termos Michael Emerson no elenco, o personagem Cayden James se tornou cansativo como líder. Vincent aos poucos vem se destacando melhor como Vigilante e acredito que ainda tem muito o que ser mostrado na temporada, ainda mais agora depois da descoberta de seus “poderes”. Dragon também teve certo destaque neste episódio e é um dos que ainda precisa maior desenvolvimento. Os dois, juntamente com a Black Siren, podem ser um ótimo trio de vilões e espero ver mais deles juntos. Acredito que dariam uma boa parceria em cenas de ação. E por falar em Laurel, a personagem ainda abrilhantou mais a cena de abertura do episódio ao demonstrar seu novo poder, o beijo supersônico.
A participação do primo da Caçadora, que não dá as caras desde a segunda temporada, revelou que a personagem pode estar foragida e abre oportunidade para a volta dela na série. E parece que isso irá acontecer ainda nessa temporada como revelado em recentes entrevistas dos produtores. Neste episódio também parecem ter encontrado a solução para o problema de Diggle com a implantação do chip criado por Curtis em seu braço.
Arrow teve um bom retorno e parece que terá uma segunda metade ainda melhor que a primeira. Isso claro se os roteiristas continuarem trazendo uma boa leva de novos episódios sem deixarem que as cosias se percam. A série pode não mais agradar a todos, mas continua entretendo os fãs de forma boa e divertida.
[spacer height=”20px”]
CURIOSIDADES:
– Os títulos combinado deste episódio e do próximo formam a frase “Divided We Fall“, que além de ser uma muito conhecida também é o título do episódio 2×12 da animação Liga da Justiça Sem Limites.
– O beijo sônico da Black Siren visto no episódio já apareceu na animação Batman: Bravos e Destemidos, mas pela Canário Negro atacando Solomon Grundy.
– Jerry Bertinelli faz uma referência ao bat-sinal ao perguntar para o Arqueiro Verde se não existia uma maneira mais fácil de ser contatado, como um grande holofote no céu com a imagem de uma flecha.
– Nos quadrinhos não existe nenhum Jerry Bertinelli.
– Quando Felicity e Diggle estão controlando as Esferas-T pelo computador, Felicity faz um referência ao jogo Halo ao dizer que aquilo era melhor que o game.