Crítica: 7×18 de Chicago PD colocou Rojas e Upton em confronto com Voight
Crítica do décimo oitavo episódio da sétima temporada de Chicago PD, intitulado "Lines", exibido nos Estados Unidos pelo canal NBC.
O que está acontecendo com os policiais de Chicago PD?
Este foi um legítimo episódio de Chicago PD para deixar os fãs com sentimentos contraditórios. Quando finalmente temos Rojas e Upton trabalhando juntas, no que parecia ser uma parceria perfeita, um acontecimento torna o momento em um pequeno desastre.
Lines, é o nome do episódio
Por que “Lines” (Linhas)? Porque temos dois personagens que inesperadamente ultrapassaram “linhas” que separam o certo do errado no serviço policial. Rojas tentou proteger um antigo amigo, e Upton tentou proteger Rojas. Durante o caso em que eles estavam investigando, a novata na inteligência viu que um ex-namorado e amigo estava envolvido e, no impulso, apagou a prova do envolvimento dele. Upton, ao saber, não relatou para Voight e tentou contornar a situação. Deu no que deu.
Todavia, Voight deixou extremamente claro o motivo do problema disso tudo. Ele é o motivo. O policial sabe o que se sofre quando se esquece quais são esses limites. Ele já ultrapassou todos eles. E ainda assim, vimos Upton seguir o mesmo caminho do errado.
É indiscutível que o que Upton fez foi errado, ela plantou provas, para que o bandido fosse incriminado no fim do episódio. “Ah mas foi para prender o carinha do mal”. Não importa. Upton entrou no time com uma conduta impecável. Até mesmo, batia de frente com Voight quando ele fazia algo duvidoso, e agora teve essa mudança de postura. No entanto, o que mudou? Ela se apegou a equipe e quer protegê-los?
Envolvendo o lado pessoal em Chicago PD
Não importa, realmente! Rojas cruzou uma linha importante, apagando provas. Isso é obstrução, e poderia acabar com o caso. Além disso, Upton protegeu ela, e sensibilizada montou um flagrante para o bandido ser preso, por outro motivo. Ao usar a frase “eu fiz o que você teria feito“, para Voight, ela carimbou que fará isso novamente. E agora o ponto crucial, como Voight se tornou um exemplo para Upton?
Fico pensando se Upton encontrou em Voight uma figura paternal, que faltava para ela. Sendo assim, ela pode estar se achando protegida, e mudou seu ponto de vista sobre a conduta policial. Já discutimos aqui várias vezes as linhas que Voight cruzou para um bem maior. Só que ele passa por cima de quem for necessário. Portanto, ela está disposta a carregar a mesma quantidade de sangue nas mãos?
Upton seria uma boa sucessora de Voight?
Até agora ela se mostrou extremamente racional, porém com um enorme coração. Mas será que ela não se tornaria muito dura e insuportável exercendo a função de Voight? Tenho medo real, que estejam colocando ela nesse papel de sucessora, e isso acabe tornando-a uma vilã dentro do time. Jay é um exemplo de pessoa que não seguiria essa conduta. Essa nova postura de Upton pode mudar muito como ela é vista até pelos fãs.
Voight deixou claro que não quer Upton sendo ele. Nem ele mesmo quer ser ele muitas vezes. A posição que ele assumiu na polícia, é de respeito, porém, muitos sabem os fins e os meios que ele utiliza. Até qual ponto, essa figura paternal que Voight exerce é benéfica aos seus? Talvez se ele fosse apenas o chefe, seria melhor. Chefe que faz coisa errada, funcionário não copia. Pai que faz coisa errada, muitas vezes o filho protege e replica.
Todavia, no fim do episódio, ela foi mandada por um tempo no FBI – e isso será mostrado na série FBI, da CBS, escrita também por Dick Wolf. Será um momento interessante…
Que venham os acontecimentos finais dessa temporada. E vocês, o que acharam deste episódio? Deixem nos comentários.
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