Crítica: 8×08 de Chicago Fire teve batalhão 51 em “pé de guerra”
Crítica do episódio 8x08 de Chicago Fire, intitulado Seeing is Believing”. Episódio foi exibido nos Estados Unidos pelo canal NBC.
Mais dilemas para o Batalhão dos bombeiros de Chicago
O mais recente episódio de Chicago Fire, “Seeing is Believing”, exibido nos EUA pela NBC, traçou uma linha direta entre o caso da semana com o incêndio na fábrica de colchões que matou Otis. E isso trouxe grande dilemas para o Batalhão, que ficou em “pé de guerra” com o fabricante de móveis.
Enquanto isso, tivemos Severide começando seu trabalho como investigador de incêndios, mas prontamente ele foi contra a maré ao tentar justificar um caso já encerrado, ao invés de ir atrás de novos. Além disso, será que Stella dará conta das suas novas funções?
Fazendo o correto
A trama de Severide no OFI foi interessante, mas o personagem não parecia estar muito interessado. Ao que parece, ele está ali para “cumprir tabela”. Porém, a ideia de diversão para Severide começou a mudar quando ele viu que pode realmente ajudar pessoas negligenciadas pelo Corpo de Bombeiros. O caso que ele investigou, por exemplo, já tinha sido dado como concluído, quando na verdade ele ainda estava pendente. O bombeiro, assim, pôde ajudar uma pessoa necessitada que havia perdido tudo em um incêndio comercial. Ao final do episódio, o semblante do personagem era diferente.
A ida do personagem, sem dúvidas, preocupa Bolden. Ele parece pressentir que poderá perder o tenente de vez, uma vez que ele vê muito de Benny de Severide. Em conversa com Casey, Bolden ressaltou que com Benny foi a mesma coisa, e logo o “Severide Pai” foi do batalhão para a área de investigação. Será que Kelly não voltará para sua família no 51?
Stella em apuros
Stella começou uma nova função ao treinar novos cadetes na academia de bombeiros, mas parece que ela não está dando muito conta do recado. Isso porque ela está emendando um trabalho no outro, o que vem prejudicando seu desempenho no batalhão. Em um dos chamados, ela deixou Casey na mão e o tenente não gostou nada do que viu. Espera-se que ela consiga conciliar ambos, ou ela poderá ter problemas ainda maiores. Realmente torço para que ela consiga grandes conquistas em sua vida, pois ela é uma das melhores personagens femininas da série.
Ainda no batalhão, tivemos Otis ficando rico com o “Slamigan“, enquanto Foster transformou-se em professora de ginástica graças a Brett. Ambas as tramas trouxeram momentos leves e divertidos para o episódio, da forma que só Chicago Fire sabe fazer.
Batalhão em pé de guerra
O grande foco desse episódio, sem dúvidas, foi a guerra do Batalhão contra a fábrica de móveis e colchões onde aconteceu o incêndio da estreia da temporada. Os bombeiros perceberam que um dos móveis de um chamado era da mesma marca, e que ele rapidamente foi incendiado. Basicamente, era um móvel feito de gasolina.
Assim, o Batalhão 51 fez uma guerra contra a fábrica, uma vez que a venda dos produtos poderiam causar novos incêndios – e novas perdas, como a de Otis. Foi bem bacana ver esse desenvolvimento, principalmente porque era uma guerra pessoal. Hermann foi o líder dessa “revolta”, e graças a ele o CEO da fábrica topou fazer as alterações necessárias. Ver Christopher emocionado, no final, carregou uma emoção natural para o público, pois é como se a morte de Otis não tivesse sido em vão.
Achei muito bonito que a morte do personagem não tenha sido esquecida rapidamente e que, de alguma forma, tenha dado sentido para outras tramas.
Até agora, as tramas de Chicago Fire estão sendo ótimas. Ao contrário de sua irmã Chicago Med, o drama dos bombeiros está fazendo uma temporada consistente, tendo para ser considerada uma das melhores pelos fãs.
Na próxima quarta, Fire se despede do público com o retorno de Gaby no último episódio do ano. O que será que vai acontecer?