Crítica: 911 agitou tudo e destruiu Hollywood no 4×02
Crítica do segundo episódio da quarta temporada de 911 intitulado "Alone Together", exibido nos EUA pelo canal FOX.
Segundo episódio foi melhor que o primeiro
A quarta temporada de 911 continua bem agitada. Após um intenso – mas morno – episódio de estreia, a quarta temporada seguiu para um segundo episódio de tirar o fôlego.
Mas é preciso avaliar que a série anda a passos lentos, e até mesmo meio “capengas” se comparada com a série derivada 911 Lone Star. Porém, acredito que os personagens originais da franquia ainda possuem um grande apelo e isso é o que importa.
A força de Athena
O primeiro episódio acabou deixando os caminhos para Athena bastante complicado. Ela acabou pulando dentro de uma casa que estava desmoronando, tudo isso para ajudar uma vítima que tinha fobia em sair de casa.
A barragem que se rompeu seguiu fazendo estragos e, com isso, coube a policial ajudar neste caso em específico. Só que sua filha, May, estava na central ajudando nos chamados e acabou colidindo com sua mãe em ação. Assim, a série aproveitou a situação para explorar a situação de quando temos entes queridos trabalhando para salvar os outros e não podemos fazer nada.
May, aliás, teve uma cena bem intensa, quando acabou tomando a ligação de Mad e pedindo para que ela deixasse a vítima no local. Mas Athena foi rígida ao destacar que fazia parte do trabalho e que elas aguardariam por resgate.
Claro que no final deu tudo certo, mas me deixou com o coração apreensivo. Afinal, estamos falando da melhor personagem da série – ou até mesmo da Franquia.
Não acredito que a história de Athena, aliás, se resumirá a atender chamados nesta temporada. Isso porque precisamos lembrar, ela ainda possui um trauma do ataque do fim da temporada passada para lidar. Acredito que o pouco desse trauma que 911 mostrou nesta temporada ganhará ainda mais destaque quando ela estiver em campo novamente.
Chim e Buck, a dupla perfeita
Notei uma diminuição nas cenas de Eddie com Buck nesta temporada. Ao menos até agora. Não sei se isso é algum castigo dos produtores sobre o que aconteceu nos bastidores em junho do ano passado, mas de qualquer forma ele está com pouco tempo de tela.
Só que isso acabou permitindo que uma dupla, até então pouco explorada, ganhasse destaque. Estou falando de Chim e Buck. Não somente somando o fato de que eles possuem uma ligação agora – afinal, Chim será pai do sobrinho de Buck. Mas eles possuem uma dinâmica extremamente forte e uma química para lá de agradável.
Prova disso foi o caso que eles atenderam neste episódio, do grupo de grávidas que estavam presas em uma casa submersa. A ação tomou conta das cenas, mas a emoção de ver a história se desenrolar com essas cativas, que foram soltas graças a esse dilúvio, simplesmente roubou a cena.
É a consolidação daquele ditado: há males que vem para o bem.
Aliás, preciso ressaltar que as tramas que mais me chamaram atenção até aqui foram a de Chim e Buck. O primeiro, distante de Mad, e se sentindo inútil na gravidez, resolve no fim do episódio ir até a esposa e passar o resto de sua gravidez com ela. Casal mais fofo na série não tem.
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Já Buck, eu estou bem curioso para o desenrolar dessa trama. No final do episódio, vimos que ele está fazendo terapia, e que está aberto a explorar mais seus sentimentos e dúvidas. Será que o roteiro está induzindo para que o público sempre pediu: o personagem se descobrindo gay, ou bissexual? 911, não brinque com nossos sentimentos assim!
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