Crítica: 9×01 de Chicago Fire estreou com risco de vida
Crítica do primeiro episódio da nona temporada de Chicago Fire, exibido nos Estados Unidos pelo canal NBC, intitulado "Rattle Second City".
9ª temporada estreou com episódio agitado!
Que saudade eu estava de Chicago Fire. E que saudade eu estava das nossas resenhas semanais. Foram oito meses sem exibição de episódio inéditos, então essa estreia veio com um gostinho todo especial.
Se a oitava temporada foi equilibrada, o nono ano promete vir com tudo. Na temporada passada tivemos grandes momentos, como a morte de Otis, ou o casamento de Cruz. Mas acredito que agora, mais situações intensas estarão por vir, e a minha perspectiva é de que a cada semana nossos corações fiquem acelerados com tantos acontecimentos.
Novo rosto no bairro
Claro que eu não poderia começar essa review não falando do novo rosto de Chicago Fire, a paramédica Gianna Mackey. Para começo de conversa, que mulher linda, hein? Fugindo de qualquer estereótipo, Gianna exala charme pelo seu olhar e sorriso, e parece ir muito além de uma boa aparência. Ela tem presença e poderá ser uma grande adição à ambulância 61. Embora a química dela com Brett ainda não tenha sido mostrada – afinal, ela participou de apenas um episódio, isso tem tudo para acontecer.
Logo que ela chegou, chamou atenção de todos. Incluindo de Gallo. Só que tem um porém: Gianna cresceu no mesmo bairro que Cruz, e eles são amigos há muito tempo. Então Cruz está dando uma de “super protetor” com ela, marcando presença e fazendo pressão para que Blake não tenha qualquer segunda intenção com Gianna. Mas como ela mesmo percebeu, ela não vai deixar nenhum homem mandar em sua vida. Gianna mesma convidou Gallo para um drinque, deixando Cruz furiosíssimo. Sim, gostei da paramédica logo de cara e fico aliviado com isso. Aliás, para encerrar este assunto, foi mencionado que Foster está atuando como médica, em um hospital de campanha contra a Covid. Então quem sabe, daqui um tempo, nós a vemos de volta, com uma participação?
Namoro ou amizade?
Pegando o gancho sobre a Ambulância 61, acompanhamos o primeiro chamado de Brett e Gianna juntas, e ele foi intenso. Um rapaz com overdose e seu irmão que parecia também estar drogado e ser bandido. O pior é que ele passou o chamado todo apontando uma arma para as paramédicas, deixando toda a situação ainda mais tensa. Elas conseguiram finalizar o atendimento, mas não sem antes ouvir uma ameaça do cara, falando que se o irmão morresse, as duas morreriam.
Mais tarde, quando chegou em casa, Brett se deparou com sua porta aberta, e claro que ela ficou com medo. Então, para quem ela ligou? Casey, lógico. E o bombeiro não só foi lá averiguar como também garantiu que iria passar a noite por lá. Com cenas fofas, dos dois jogando “Charadas”, está mais do que claro que os roteiristas ainda querem insistir no casal.
Eu sou a favor. Mas espero que aconteça logo. Eles estão “arrastando” muito essa ideia, como que se eles ainda precisassem convencer os fãs de Dawson e Casey de que o casal é “passado”, e que Gaby nunca voltará. Além do mais, precisam também convencer que Brett pode ter sido uma grande amiga de Gaby, mas ela ficou em Chicago e está tocando a sua vida. Casey também, e já se passou mais de dois anos desde a saída de Gaby. Então, vida que segue? Quero logo esse casal, por favor!
Stella: que orgulho!
Gosto muito da Stella, não é de hoje. Acho que é uma personagem que agrega, tem uma ótima química com Severide, se dá bem com todos do batalhão… E agora, está na “mira” da chefia para ser promovida. Neste episódio, a bombeira ficou incomodada com o seu programa “Girs on Fire” ter sido “congelado” por causa da pandemia, mas logo ela se viu com a cabeça ocupada, quando Boden a convenceu de que ela está preparada para fazer a prova para Tenente.
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Que orgulho, Stella. Além disso, Severide garantiu que vai estudar com ela e ajudá-la a subir de cargo. Muito amor por esses dois. Mas acredito que ainda teremos um bom tempo até ela fazer a prova de fato – quem sabe, mais para o fim da temporada? Prevejo sucesso com isso tudo!
Final angustiante
O final do episódio, claro, foi o mais angustiante de todos. O cara que teve overdose no chamado de Brett acabou morrendo e, com isso, o irmão surgiu, perseguindo a ambulância das meninas. E com ele atirando sem parar, acabou fazendo com que o veículo saísse da estrada e caísse de uma ponte.
Poxa, Chicago Fire, resolveu começar a temporada já com o pé no acelerador, ultrapassando 120 km/h, hein? O episódio terminou dessa forma e, agora, temos de esperar para ver o que irá acontecer.
- P.S.: Fiquei um pouco incomodado com as várias cenas dos atores sem máscara, dentro do batalhão, ou mesmo fora. A interação entre eles permanece a mesma, e foi um tanto incoerente eles se cumprimentarem pelo cotovelo, estando sem máscara. Talvez isso precise ser corrigido.
- P.S. 2: Tivemos ainda uma trama de caça ao tesouro para o lançamento do Pátio do Molly’s. Aquele típico plot bobinho, sem muito a acrescentar, mas que enche nosso coração de amor e risada.
Bem-vinda de volta, Chicago Fire. Estava com saudades!
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