Crítica: Episódio 1×15 de Star Trek Discovery encerra uma boa temporada de estreia

Review do décimo quinto episódio da primeira temporada de Star Trek: Discovery, da CBS, intitulado "Will You Take My Hand?".

Imagem: CBS/Divulgação.
Imagem: CBS/Divulgação

[spacer height=”20px”]

Após 15 episódios, tivemos  o desfecho da guerra entre Federação e o Império Klingon. Apesar da correria no encerramento, Star Trek: Discovery entregou um bom season finale.

Um grande acerto da CBS All Acess.

Vamos falar um pouco sobre o que foi essa primeira temporada da série. Comemorando os 50 anos da franquia, Star Trek: Discovery nos entregou uma qualidade visual incrível, ainda mais para uma produção televisiva. A CBS All Acess não poupou esforços e dinheiro para garantir cenas espaciais belíssimas e grandes momentos de guerras espaciais.

O elenco da série também não decepcionou. Os responsáveis pelos personagens principais e até os secundários foram bem escolhidos. A protagonista vivida por Sonequa Martin-Green nos cativou e mostrou que a ousadia pode conviver com os princípios e virtudes de um membro da Frota Estelar.

Talvez o único ponto questionável dessa temporada tenha sido o rápido encerramento da guerra, mas isso a gente deixa pra falar mais pro final do texto.

Agora sim, sobre o episódio. Tivemos, pela primeira vez na série, uma amostra de como é o planeta natal dos Klingon. Apesar de ser uma realidade totalmente diferente da Terra, é o que os Klingon chamam de lar. Como Michael mesmo disse, muitos ali viviam suas vidas normalmente, diante de toda aquela desorganização e despreocupação com higiene e bos tratos.

O futuro de Georgiou.

A capitã Georgiou e o resto da cúpula da Frota Estelar parecia não estar muito preocupada com isso. Mas coube a Burnham mostrá-los que, ao destruir o planeta, eles não seriam melhores que seus adversários. Na verdade se tornariam tão piores quanto àqueles que invadiram bases da Federação e dizimaram seus membros.

O futuro da ex-imperatriz ainda é incerto, mas é bem capaz que a personagem ainda seja um personagem recorrente nas próximas temporadas, mesmo após sua garantia de liberdade.

O futuro de L’Rell.

L’Rell finalmente mostrou qual seria seu papel nessa temporada. Durante todos os episódios pairava a dúvida sobre quais os reais motivos para manter a personagem recorrente, mesmo após a descoberta por trás do passado de Tyler.

A decisão de colocar a personagem como nova líder de sua raça traz novos horizontes para a série em suas futuras temporadas. L’Rell não parece ter o perfil de tirana dominadora e isso pode garantir um futuro mais pacífico para o universo. Com isso, a Frota Estelar pode se dedicar ao que faz melhor: explorar e descobrir novas culturas.

Por fim, tivemos o grande momento do episódio: o encontro da USS Discovery com a USS Enterprise. Se esse encontro já não fosse grandioso por si só, uma surpresa ainda maior veio com a revelação de que o capitão da famosa espaçonave é Christopher Pike. O capitão foi visto apenas no primeiro episódio piloto da série original, onde foi interpretado por Bruce Greenwood, mas foi substituído pelo saudoso capitão James T. Kirk que assumiu no segundo episódio piloto da série.

Obrigado por acompanhar as reviews aqui no Mix de Séries. Até a próxima temporada!

Sobre o autor
Avatar

Matheus Ronconi

Paulista, nerd, viciado em séries e fã do Rei Leão e do Homem-Aranha. No Mix escrevo sobre The Big Bang Theory e Star Trek: Discovery.

Baixe nosso App Oficial

Logo Mix de Séries

Aproveite todo conteúdo do Mix diretamente celular. Baixe já, é de graça!