Crítica: Episódio 4×05 de Preacher é marcado por parcerias, encontros e desencontros
Parcerias, encontros e desencontros! Crítica do quinto episódio da quarta temporada de Preacher, da AMC, intitulado "Bleak City".
As parcerias exploradas nesse episódio fez dele um dos melhores dessa temporada de Preacher!
Um episódio cheio de curiosidades, com Jesus jogando fliperama e um anjo transando loucamente com um demônio. Depois de um episódio bem sem sal, Preacher parece estar voltando aos eixos.
Relação angelical!
O anjo parece ser um cara muito sábio, mas que decidiu deixar a “cabeça de baixo” pensar por ele. Esse personagem tem muito potencial para a série. Além disso, gostei muito da forma como ele foi apresentado para nós. Primeiro vemos apenas sua silhueta na mesma cela que o vampiro. Depois, tagarelando aos quatro ventos, o anjo consegue fazer amizade com Cass e ganha sua liberdade de uma forma um tento quanto peculiar…
A cena do anjo se encontrando com o seu amor proibido tinha tudo para ser bem clichê. Mas acho que o contexto da situação, isto é, a união entre um anjo e um demônio, tornou aquele momento mágico! A seca do anjo era tanta que quase destruíram o estabelecimento do Kamal.
Falando em destruir, achei sensacional o ressurgimento da “demônia” da mesma forma que os anjos. Essa batalha entre eles, certamente, roubará nossa atenção nos próximos episódios!
Afinal de contas, um pedido sincero não foi o suficiente…
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A sequência de cenas das aventuras entre o Preacher e o Santo foi sensacional. Enquanto acompanhava o Santo dos Assassinos, parece que Eugene foi influenciado pela companhia. Eu, realmente, achava que o bom garoto perdoaria seu pastor após aquele discurso de Jesse. O ruim é que, apesar de ter sido bem convencível, aquele pedido de desculpas já não era mais o suficiente.
Pensando pelo lado do Arseface, até que sua atitude foi muito compreensível. Imaginem só, ele foi mandado ao inferno e reviveu – por sabe-se lá quantas horas – o pior momento de sua vida. E não para por aí! A cena ia se repetindo, vez após vez.
Levar isso em conta me faz refletir sobre a situação do Santo dos Assassinos e seu desejo de vingança. No caso dele, a situação foi ainda pior que a do garoto, dadas às porções de tempo que cada um ficou por lá.
Os passos de Jesus
As cenas com Jesus também foram muito marcantes. A jornada dele com Tulip rumo a uma vida de badernas durou pouco, mas rendeu muitas reflexões.
Esse Jesus é retratado como o filho que não recebe muita atenção do Pai. Por um deslize, pôs a perder todo o plano de Deus e desde então só recebe tarefas “inúteis”. Pelo que entendi da história, aquele romance com a “Maria Madalena” miou todos os planos de Deus.
Assim, o desabafo de Jesus explica muita coisa no perfil dele. Com as responsabilidades chatas e o atrito com o favorito do Papai, o Hamperdoo, ele não consegue viver e aproveitar a vida como gostaria. A cena dele jogando fliperama foi sensacional, parecia uma criança. No final das contas, acho que ele tomou uma sábia decisão ao ter desistido de acompanhar Tulip e ir à reunião com Hitler.
Despedidas e encontros
Jesus se despede de Tulip para encontrar com Hitler. Eugene se despede do Preacher, que se encontra com o Santo dos Assassinos. Lara Featherstone despede-se de sua função para ir de encontro à sua vingança com Tulip e o anjo se encontra com a amada e a união já causa desunião.
Eu não sei vocês, mas eu estou muito ansioso pelo desfechos dessas parcerias, encontros e desencontros até aqui!
Confira aqui trailer do próximo episódio!
Até a próxima!