Crítica: Episódio 4×12 de The Flash trouxe o humor que funciona de volta

Review do décimo segundo episódio da quarta temporada de The Flash, da CW, intitulado "Honey, I Shrunk Team Flash".

Imagem: The CW/Divulgação
Imagem: The CW/Divulgação

The Flash entregou dois episódios seguidos que exemplificam muito bem o que não funciona e o que funciona em termos de humor.

Lembram que na semana passada o episódio intercalava cenas cartunescas com o humor exagerado de Ralph Dibny e do Trapaceiro e os ótimos momentos de Flash dentro da prisão Iron Hights? Bem, neste episódio os roteiristas usaram da mesma fórmula, mas dessa vez de uma maneira surpreendentemente efetiva.

Fazia algum tempo que eu não ria alto de um episódio de The Flash e neste episódio aconteceu mais de uma vez. Cisco, que sempre foi o que melhor há em termos de alívio cômico nessa série, e Dibny, que realmente tem melhorado nos últimos episódios, fizeram uma dobradinha hilária ao passarem todo o episódio encolhidos.

Não só o efeito nas vozes que foram alteradas, mas as situações que passaram. Com destaque para o momento em que Íris pisa sem querer em Dibny e o confunde com um chiclete grudado em seu sapato. Até mesmo Cecile esteve engraçada com seus poderes temporários lendo a mente de todo mundo a sua volta.

Imagem: The CW/Divulgaçãoh

Fazendo um contrapeso, esse tempo que Barry tem passado na cadeia tem trazido bons momentos para a temporada. Suas cenas trouxeram um tom mais emotivo para o episódio, fazendo um ótimo contraste com o humor presente no S.T.A.R. Labs. Ambos foram bem dosados dentro de um roteiro bem escrito. A história de Big Sir teve um conclusão emotiva dentro da temporada (ao que tudo indica). Barry continua fazendo o bem e salvando vidas mesmo pro trás das grades (ou através delas).

O final do episódio foi uma grande surpresa.

Barry tinha escapado até agora das câmeras internas de Iron Hights. Não imaginava que o diretor Wolfe tivesse uma câmera escondida para revelar o segredo de Barry. Muito menos que ele teria uma parceria com Amunett. O gancho deixado para o próximo episódio foi o ingrediente que faltava para completar o ótimo episódio.

Os melhores vilões são aqueles que são sentidos mesmo quando não estão no episódio. DeVoe continua provando que continua um passo à frente do team Flash como visto nas duas tramas dessa semana (team Flash lidando com o Estrela-Anã e Barry na cadeia). Talvez o recém-descoberto poder temporário de Cecile possa também ser algum ato de DeVoe, o que poderá trazer graves consequências ainda para ela e Joe. Apesar de ainda não aprovar a mudança de ator como DeVoe, não dá pra negar que ele tem deixado sua marca em Central City.

Torço para que os roteiristas levem como uma boa experiência esses dois últimos episódios de como usar bem o humor (que funciona) em equilíbrio com tramas mais sérias, dramáticas e/ou tocantes.

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CURIOSIDADES:

– Barry diz neste episódio que seu pai ficou preso durante 17 anos. Mas no episódio 2×01 “The Man Who Saved Central City” ele foi exonerado por volta de novembro de 2015. Isso significa que na verdade Henry passou 15 anos e 8 meses em Iron Hights.

– O título do episódio é uma referência ao filme “Querida, Encolhi as Crianças” (Honey, I Shrunk the Kids, 1989).

– Sylvert Rundine, o Estrela-Anã (Dwarfstar, no original) é um vilão de Ryan Choi, o terceiro Atom (ou Elektron). Nos quadrinhos, ele usa seus poderes através da estrela-anã presente no seu cinto. O personagem é extremamente violento chegando a se tornar um serial killer.  O vilão mata suas vítimas com uma faca de caça.

– Danielle Panabaker (Caitlin) e Derek Mears (Sylvert) estrelaram o reboot de Sexta-Feira 13 (2009). Derek foi o icônico serial killer Jason Voorhees e Danielle foi Jenna, uma das vítimas de Jason no filme.

– Derek Mears originalmente fez audição para interpretar Atom Smasher no episódio 2×01, mas o papel acabou ficando para Adam Copeland.

– Na prisão, Big Sir diz que “a esperança é uma coisa mortal”. Barry pergunta se ele tirou isso do filme “Um Sonho de Liberdade” (1994). Entretanto a frase original é “a esperança é uma coisa boa”.

– Este episódio foi exibido no mesmo dia do lançamento do trailer de Homem-Formiga e a Vespa. Grande coincidência, não?

Sobre o autor
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Álefe Cintra

Jornalista e apaixonado por séries. Tem a mesma profissão de Clark Kent, usa óculos parecido, mas infelizmente não é super-herói. Grande fã de séries de super-heróis e fantasia. No Mix de Séries escreve as reviews de Arrow e The Flash.

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