Crítica: Incendiário agita tramas dos episódios 7×20 e 7×21 de Chicago Fire
Críticas dos episódios de Chicago Fire, 7x20 "Try Like Hell" e 7x21 ""The White Whale".
O tempo esquentou em Chicago Fire
A reta final de Chicago Fire ficou agitada. Isso porque um incendiário misterioso começou a atacar em Chicago, e coube nossos heróis resolverem o caso.
Na verdade, claro que estamos falando de Severide, que sempre acaba no centro das histórias. Dessa vez, entretanto, seu protagonismo esteve ligado ao seu pai. Tudo começou quando o Batalhão foi atender a um chamado, no episódio 7×20 “Try Like Hell“. Até então, um salão de beleza foi queimado, aparentemente por um curto circuito. Mas Severide acabou envolvido com a vítima, que desabou em seus braços ao ver seu único bem queimado.
Posteriormente, a perícia viu que o incêndio era armado, e a vítima poderia ter feito isso para fraudar o seguro, uma vez que o salão não estava indo bem. Mas Severide não acreditou e correu “por fora” para analisar o caso e tentar provar a inocência da vítima. No final das contas, ele estava certo.
Ligação com o passado
Ainda no episódio 7×20, ele começou a analisar algumas anotações de Benny, uma vez que ele achara o padrão do fogo parecido com algum caso já atendido. Foi quando as peças começaram a se encaixar. Tratava-se de um incendiário que Benny perseguiu há 15 anos atrás, e que ainda estava solto.
O incendiário tinha um padrão, de atacar vários locais por um tempo e depois ficar na encolha. Foi quando no 7×21, “The White Whale“, ele ficou mais próximo do bandido. Após criar uma resistência do departamento de investigações, e até mesmo de Bolden, Severide precisou da ajuda de Casey para provar que ele estava certo. No final das contas, ele acabou resolvendo o caso para Benny, 15 anos depois.
Na verdade, o incendiário tratava-se de uma vítima de incêndio, que Benny pensava ser uma das vítimas da pessoa que ele perseguia. As respostas estavam na frente dele, mas ele não enxergou. Quando Severide conseguiu alcançá-la, confrontando-a, ela fugiu. Mas nosso bombeiro conseguiu descobrir um ataque em uma igreja a tempo de detê-lo. Foram momentos de tensão.
A história, sem dúvidas, foi interessante. Mas fica um tanto chato ser Severide sempre o fio condutor da história. A necessidade de outrora focar em Casey e Severide deixa Chicago Fire um tanto piegas e clichê. A trama, no final das contas, foi para dar mais densidade ao fato de que Severide não superou a morte do pai, e que ele terá de enfrentar isso em algum momento. Com a incendiária livre, as coisas deixaram para ser resolvidas na season finale.
Um novo casal surge em Chicago Fire
Agora os olhos se voltam para o surgimento de um novo casal na série: Brett e Casey. Sim, no começo achei estranho, uma vez que Brett é melhor amiga da Gaby, e ex do irmão dela. Mas Casey e Gaby terminaram há quase um ano. Além disso, ela não está mais ali.
Após um envolvimento conturbado com o capelão, Brett estava pronta para recomeçar. E acabou vendo em Casey uma opção. Mesmo que ela tenha demorado a se dar conta disso. Bem como, ela é uma personagem que merece ser feliz, de verdade. Ela merece um grande amor na série. Brett vem ciscando migalhas desde quando entrou, na terceira temporada, e até hoje não teve uma grande história. Quem sabe este é o seu momento?
E uma vez que Casey está solitário, ter um envolvimento com a paramédica pode ser o que ele precisava para que ele volte a brilhar na série. O mais legal é que a química existiu, e com dois episódios os fãs já estão começando a torcer para que isso role. Será?
Na season finale, teremos a resolução do caso da incendiária, bem como respostas sobre o futuro dos personagens. O que será que vai acontecer?