Crítica: Lethal Weapon acerta ao explorar mais do passado de Wesley Cole no 3×07

Review do sétimo episódio da terceira temporada de Lethal Weapon, da Warner Channel, intitulado "Bali".

Imagem: YouTube/Reprodução
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Wesley Cole tem ficado cada vez mais interessante em Lethal Weapon

Para alguém que começou tão morno na trama, até que a situação dele melhorou lindamente.

Em reviews anteriores, sempre defendi que valia muito a pena contar histórias de como os personagens chegaram e onde estão. Isso Tem feito toda a diferença nessa fase incerta de Lethal Weapon.

Primeiramente, esse tal de Tom Barnes está me dando nos nervos. Apesar de ser um personagem bem intenso, ainda não sei dizer se gosto dele. As decisões que ele toma e a forma como influencia a vida dos que estão ao seu redor é meio forçada. Achei que foi uma mancada extrema ele ter entregue o Cole de bandeja para a viúva vingativa. Mas, independentemente de eu gostar do cara ou não, admito que ele tem sido um personagem bem trabalhado nessa temporada.

Outra trama que foi muito bem desenvolvida nesse episódio foi a relação entre Wesley e sua ex. Achei muito relevante – e romântico também – a forma como eles se conheceram. Esse episódio, bem como o anterior, mostrou muito bem a capacidade de comprometimento que Cole tem. Ele abre mão de seus sentimentos para não machucar nem ferir outros. O cara tem princípios invejáveis que o torna um ótimo parceiro para Murtaugh. Eu diria ainda que Wayans tem muito a aprender com o personagem de Sean #FicaaDica. Aquele beijasso de Cole e fulana no trabalho dela ainda vai dar o que falar.

Além disso, ele tem um semblante de que está sempre perdido ou confuso. Mas, em nome de todo avanço feito até aqui, ele merece uma colher de chá.

Ótima atuação de Sean na cena em que está enterrado no caixão. Lembrou-me muito as cenas do filme “Enterrado Vivo”, no qual Ryan Reynolds fica na mesma situação que nosso amigo Cole.

Situações forçadas

Esse episódio trouxe uma série de situações um tanto quanto forçadas. Listei aqui o top 3 das cenas que mais me chamaram a atenção, por conta do exagero.

Além disso, o que foi aquela sessão de tortura, hein? A unha do Cole saiu com tanta facilidade que me deixou bem desconfortável. Pareia que a unha estava necrosada, de tão fácil que saiu. Além do mais, atuação de Sean também não foi muito convincente.

Louie Gutierrez

Já essa aqui foi uma forçada monstra. Ainda não consegui engolir a entrada dessa personagem para ser parceira da Bailey. Um jeitão todo malandra de ser, sempre tem uma solução informal mais eficaz que os meios convencionais. Ela ainda não me convenceu de que merece estar ali. Vamos ver quanto tempo vai durar.

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Porém, a melhor cena dela até agora foi o olho roxo pela aposta com a Bailey. Isso fez valer a pena a aparição da Gute nesse episódio.

Tiroteio na casa de Sofia Vasquez

Aquele tiroteio na casa da Sofia foi bem típico de Lehtal Weapon, não acham? Tiro para tudo que é lado! Porém, sem acertar o detetive Cole, lógico. Não satisfeita, Sofia salta do segundo andar de sua casa e cai, lindamente, no colo de Wes. Para fechar a cena, Murtaugh chega bem na hora de atropelar e prender novamente o mafioso que havia solto como acordo com o Barnes. Mais forçado que tudo isso, só se esse mafioso aparecesse, amarrado, no banheiro do capitão Avery ao final do episódio. Não, espera…

Enfim, cenas mentirosas e absurdas fazem parte do nosso Lethal Weapon de cada dia, não acham?

Até a próxima!

Sobre o autor
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Albert Moura

Jornalista e seminarista, além de pai de primeira viagem. Casado com a Ana, mas amante das séries. Atualmente acompanha Outcast, Better Call Saul, American Gods, Lucifer, Gotham, o universo Marvel, Arquivo X e mais algumas, além de também ser um eterno fã de Friends. No Mix, escreve sobre Preacher e Lethal Weapon.

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