Crítica: Lupin já é a melhor série da Netflix em 2021
Lupin é o mais novo sucesso da Netflix e te contamos por que ela precisa ser a sua próxima maratona. Crítica livre de spoilers.
Lupin é a série que você precisa assistir
A Netflix começou muito bem seu ano de lançamentos e, com apenas 8 dias, conseguiu um feito, que é lançar Lupin – a melhor série do ano na plataforma, até agora.
Criada por George Kay, produtor responsável por roteirizar séries como Killing Eve e Criminal, da própria Netflix, Lupin tem um grande ingrediente que faz o público ficar vidrado do início ao fim: reviravoltas impactantes.
E, mesmo que a história possa ser considerada “clichê” ou “incoerente” por alguns, ela tem um grande fio condutor que faz relevarmos tal problema, a partir do momento em que ela é protagonizada por alguém tão cativante quanto Omar Sy.
Em busca de vingança?
Omar Sy é um nome que, por si só, já carrega grande títulos em seu currículo. Mas, em Lupin, ele encontra um protagonista completamente confortável para trabalhar e envolver os fãs. Na série, ele dá vida a Assane Diop, um ladrão que possui métodos incríveis de furtos, conseguindo fazer disso quase de forma artística.
No primeiro episódio, o vemos organizando um grande roubo no Louvre, de um colar que pertenceu a Rainha Maria Antonieta. Só que, o que poderia ser um simples roubo, vira o ponto de partida para uma história de vingança – ou seria redenção?
Então, começamos a entender um pouco da história de Assane. Conhecemos seu passado pobre e como que seu pai foi incriminado de roubar algo que não fez. Vendo de perto todo este sofrimento, Assane presenciou a morte do pai na prisão. E, embora ele tenha tido uma educação de primeira, seu instinto o levou aonde chegou.
Só que agora, Assane tem uma missão: com a reaparição do colar que incriminou seu pai, ele quer colocar as mãos na peça. Tudo isso ao mesmo tempo que busca provar a inocência do seu ascendente.
Reviravoltas interessantes
À medida que avançamos nos, apenas, cinco episódios da primeira parte da série, entendemos como a trama se torna mais complexa.
A família rica, que incriminou seu pai, tem outros podres que podem incriminá-los. Com isso, Assane se vê preso em uma complexa trama de conspiração, que às vezes até toma o espaço da redenção que ele busca.
Enquanto isso, conhecemos mais da família que Assane criou, a ligação dele com o filho e a inspiração no personagem Lupin, criado por Maurice Leblanc. Mais interessante ainda, quando o personagem começa a mostrar para o filho como que o personagem o influenciou, enquanto o público vê Assane repetindo feitos das páginas dos livros nos conflitos em que o protagonista se envolve.
O que ele não esperava é que um dos policiais que está perseguindo-o também é fã do personagem, e mesmo que ele não tenha um voto de confiança da equipe com que trabalha, acaba perseguindo suas próprias pistas, com o final levando a uma emocionante reviravolta.
Palmas para Omar Sy
Mas acredito que o que realmente faz Lupin funcionar é o empenho de Omar Sy. Ele dá vida a um mestre do disfarce com charme, elegância e simpatia. Aliás, essa simpatia de Omar é que faz o público vibrar com cada reviravolta que Assane vive nos episódios. E se prepare, porque são muitas a cada novo episódio.
Talvez Lupin seja o tipo de série perfeita para iniciarmos o ano da Netflix. Uma série que não te exige tanto, mas ao mesmo tempo tem um nível de complexidade bem interessante para passarmos o tempo. Tudo isso utilizando de notas de humor que casam perfeitamente com o tom leve que a série tenta apresentar.
Lupin é uma perfeita maratona para uma tarde de domingo, com cinco episódios de 40 minutos que são facilmente maratonáveis.
A Netflix encomendou dez episódios e dividiu a série em duas partes. Então, certamente estamos ansiosos para ver como que a trama vai continuar a partir daqui.
Nós recomendamos fortemente que Lupin seja a sua próxima maratona!
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