Crítica: Muitos não saem do lugar em 8×10 de The Walking Dead

Imagem: AMC/Divulgação
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E continua decepcionante…

Acompanho fielmente The Walking Dead desde 2012, exatamente na época em que a trama estava na terceira temporada. Desde lá, já escutava que a série já não estava legal, mas permanecia assistindo como um bom fã. Passamos pela prisão, por Terminus, pelas primeiras fases de Alexandria, Hilltop e o Reino, a chegada de Negan (Jeffrey Dean Morgan) e continuo aqui. Com o episódio desta semana, nem eu mesmo consegui resistir à ruína que a série vem se tornando. Foi chato. Foi decepcionante.

Eles beberam da fonte da quarta temporada ao dividir o episódio em núcleos diferentes, todos em escala temporal diferentes. Rick (Andrew Lincoln) está de luto pela morte de Carl (Chandler Riggs), e Michonne (Danai Gurira) tem a ideia mais estúpida de todas: tentar apagar o fogo do lugar em que o filho do xerife gostava de ficar. Em nenhum momento foi passado ao telespectador que o personagem tinha um carinho especial por aquele lugar, então por qual motivo alguém como Michonne arriscaria a vida só para tentar apagar aquele fogo? Uma atitude completamente desnecessária.

Negan e Simon (Steven Ogg): outra decepção. O capanga de Negan parece ser o mais cético sobre a guerra que ambas comunidades estão travando. Ele deixa claro sua vontade em destruir logo o inimigo e partirem em busca de novas comunidades para ‘salvar’. Contudo, o pedido é negado – isso mesmo, negado – pelo vilão, que afirma que não fazem “esse tipo de coisa”. Oi?

Enid (Katelyn Nacon) e Aaron (Ross Marquand) estão sofrendo as consequências de terem matado a líder de Oceanside. Eles acabam sendo libertados por Cyndie (Sydney Park), mas voltam de mãos vazias, assim como chegaram. Resta aguardar se essa possível visita irá afetar as mulheres da comunidade. É o que imaginamos.

Imagem: AMC/Divulgação

A trama de Jadis (Polyanna McIntosh) foi a que me surpreendeu, de maneira positiva. Simon não seguiu as ordens de Negan e eliminou todos os sobreviventes do lixão, deixando apenas a líder do local viva. De alguma forma, eu senti pena e esqueci o mal que ela mesma já havia causado ao grupo de Alexandria. Com uma virada dessas, quem sabe não teremos uma Jadis mais humana e do lado dos mocinhos na batalha final? Até mesmo porque, uma hora ou outra, ela irá buscar vingança.

E temos Rick, ao lado de Michonne…

Entendemos toda a dor do xerife, que se recusa a ler as cartas que o filho deixou antes de morrer. Contudo, quando decide ler a exclusiva de Negan, acaba entrando em contato com ele. O dono de Lucille escuta sobre a morte de Carl e pede para que Rick se renda, ou outras pessoas morrerão de maneira fútil. Como resposta, ele apenas escuta que será o próximo a morrer.

Em conclusão, não há muito a dizer além do que está escrito no primeiro parágrafo desta crítica. Mesmo assim, ainda me pergunto: precisavam 16 episódios de “guerra”?

Confira a promo do próximo episódio, onde teremos Maggie (Lauren Cohan) e outros personagens em problemas.

https://www.youtube.com/watch?v=FwhTrZLV0A8

Sobre o autor
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Rodrigo Sodre

Rodrigo é um rapaz que cresceu, mas manteve todas as alegrias da infância consigo. Aos 26 anos, é formado em Jornalismo e joga videogame desde quando usava fraldas. Apaixonado por zumbis, começou a se interessar pelo gênero quando viu a primeira intro de Resident Evil 2. Hoje é fã fiel de The Walking Dead e continua jogando, lendo, vendo filmes e séries.

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