Crítica: Passado de Mina é destaque no episódio 2×15 de The Resident
Crítica do episódio 2x15 de The Resident, "Queens".
Conhecemos mais sobre Mina em The Resident
Mina foi sempre uma das personagens que mais me chamou atenção em The Resident. Sem dúvidas, sentia falta de um background da personagem e neste episódio, “Queens“, tivemos um pouco mais de clareza sobre sua trajetória.
Devido a uma paciente, amiga de Mina, que foi diagnosticada com câncer de mama, Mina chama a melhor cirurgiã da área para vir ao Chestain, a Dra. Josephine Okeke. Entretanto, nem passava pela cabeça dos personagens, e da nossa, de que a médica era a mãe de Mina.
Conflitos vêm à tona…
Adorei a presença da Dra. Okeke. Ela tem um gênio forte, mas ao mesmo tempo de respeito pela filha. Entretanto, esse respeito não é mútuo. Há uma confiança quebrada entre elas, que parte principalmente da nossa médica favorita.
Aparentemente, existiu um incêndio no passado. E nesse incêndio, Mina perdeu sua irmã. Pela fala da Dra. Okeke, Mina culpa sua mãe e a si mesmo pela morte da garota. E eu fiquei bastante curioso para ver mais dessa trama. Seria incrível ver um flashback mostrando o que realmente aconteceu. Além disso, essa trama serviu para mostrar um lado mais humano de Mina. Não que ela seja desumana, longe disso. Ela é uma das melhores pessoas que trabalham no Chastain. Mas ela tem esse lado blindado, do sentimento, que ela raramente mostra para seus colegas de trabalho. Então vê-la chorando no final foi incrível.
O caso do câncer foi tratado com sucesso, e Mina conseguiu salvar sua amiga. Mas tudo isso teve um custo sentimental muito grande para ela, e esperamos que isso não seja permanente.
QuoVadis – a grande vilã
Mais uma vez, a QuoVadis foi a grande vilã do episódio. E acho – só acho – que ela já chegou longe demais. Na realidade, creio eu, um hospital de renome não chegaria tão longe com essa parceria. Os produtos da empresa já deram sinais de desgaste várias vezes. Ou seja: está na cara que eles não são bons.
O Dr. Bell arrastou o máximo possível essa parceria, até que o “rosto” do novo dispositivo da empresa teve complicações. Sim, o garotinho Henry voltou a dar entrada no Chastain com novas convulsões. Só que dessa vez, o aparelho da QuoVadis estava atrapalhando ao invés de ajudar.
Que agonia, a cena em que eles descobrem que o aparelho estava “desligando” o coração do menino a cada três minutos. A correria de Conrad, junto dos esforços de Nic e Bell para salvar o menino, me deixou muito aflito. Ainda bem que, no final, conseguira, salvá-lo. Entretanto, Bell tem um grande problema nas mãos agora: ele precisa encerrar a parceria com a QuoVadis, e ele mesmo sabe disso. Mas as consequências que o Chastain e o próprio médico irão sofrer podem ser devastadoras.
Notas rápidas
- O caso de Devon, com a “troca de gêmeos”, foi até legalzinho, mas ficou bastante em segundo plano e não me interessou em momento algum do episódio.
- A descontinuidade da série é algo que começa a incomodar. O episódio passado terminou com Mina sendo pedida em casamento. E nesse episódio já simplesmente somos “cortados” para um momento em que apenas se refere que ela não aceitou? Adoraria ver a reação de Mika e a cena como um todo. Além disso, Devon poderia ter seguido na trama de Julian. Ele já simplesmente esqueceu que está buscando respostas sobre o desaparecimento da garota?
- A tremedeira de Bell também foi esquecida no churrasco. Não se falou mais nada disso, nessa temporada, e ele já operou várias vezes. Resolveram apagar essa trama? Poxa, seria legal revelar se ele está “curado” ou só omitindo o problema.
- A clínica grátis foi esquecida no churrasco, assim como o pai de Conrad, que desapareceu.
Sendo assim, The Resident continua sendo uma ótima série. Mas precisa, e urgentemente, melhorar seu time de continuidade entre um episódio e outro. Porque, se ela continuar assim, isso pode se tornar um problema maior no futuro para a trama.
E vocês, o que estão achando da série? Conte para nós nos comentários…
The Resident volta com episódios inéditos no dia 04 de março nos Estados Unidos.