Crítica: The 100 começou sua 7ª temporada repleta de mistérios

O primeiro episódio da sétima temporada começa morno, mas acaba de forma eletrizante

Era esperado de todos os fãs de The 100 que as coisas no primeiro episódio fossem mais explicativas, devido a enorme quantidade de perguntas que o final da sexta temporada deixou para trás.

Começando com Russel Prime, o que aconteceria com ele agora que havia perdido todos da sua família? O que seria do Santuário? Como seria a dinâmica entre os fiéis, os filhos de Gabriel e o Wonkru?

E então um dos maiores questionamentos, o que aconteceu com a Octávia? Como funciona a Anomalia? O que exatamente é ela?

“From The Ashes” responde sim algum dos questionamentos, porém nos leva para muitos outros.

Afinal, cadê a Octávia?

Todos pensavam que no momento que Hope acordasse conseguiríamos algumas respostas, porém, fomos surpreendidos pela sua falta de memória. Do mesmo jeito que aconteceu com a Octávia (na temporada anterior). É não foi dessa vez que tivemos respostas.

Bellamy desolado pela perda de sua irmã estava completamente vulnerável quando foi surpreendido por nada mais e nada menos que o ‘invisível”. Echo consegue ver o momento em que ele é arrastado, porém também é atacada por essa misteriosa força (vimos nas cenas finais que na verdade são apenas pessoas com trajes especiais) a impedindo de chegar até seu namorado. Os três (Echo, Hope e Gabriel), têm toda uma dinâmica até se juntarem para sair em busca do Bellamy dentro da Anomalia.

O que foi realmente importante em todas as cenas desses três: descobrimos que tem alguém controlando a anomalia e que por algum motivo esse alguém está capturando as pessoas, não as matando. Será que podemos ficar esperançosos com relação aos irmãos Blake?

O Santuário literalmente pega fogo!

Como mencionado acima, o episódio começou morno. Clarke parecia bastante conformada com a morte da mãe, mesmo todos eles estando preocupados com ela, que não estava demonstrando o luto. O pessoal do Santuário estava em uma briga acirrada contra os filhos de Gabriel, sem contar o Wonkru querendo comandar tudo. Ainda assim Clarke e os outros estavam optando em resolver tudo pacificamente.

O plano estava até funcionando no começo, mas tudo que é bom dura pouco, ainda mais em The 100. As coisas começam a sair do controle no período da noite. Indra, assim como outras pessoas, aconselham Clarke a por logo um fim em Russell, mas ela parece decidida a não utilizar mais a violência.

Contudo, as coisas não saem como esperado quando ela fica cara a cara com o assassino de sua mãe. (Russell) Tomada pelos sentimentos que massacrou o episódio inteiro ela acaba dando uma sussurra no Prime começando até mesmo um incêndio pelo palácio. E como se tudo já não estivesse uma loucura, descobrimos que o Comandante Obscuro (Sheiheda) se apossa do corpo do Russell, o matando dentro de sua própria mente. Ele então (se passando por Russell), manipula Clarke para que o salve, já que ela parecia pronta para deixá-lo queimar.

Com direito a um discurso da protagonista e uma trilha sonora envolvente, a série encerra o primeiro episódio, nos deixando ainda mais preocupados do que aliviados.

O que podemos avaliar com esse episódio?

Uma coisa é certa, terá muitas confusões e nenhum pouco de paz para os nossos protagonistas! A série já está com vários arcos em aberto e mais perguntas do que respostas. Não temos apenas Octávia sumida, agora temos Bellamy Blake! Estamos ansiosos para saber o que será do Comandante Obscuro, será que alguém vai conseguir reconhecê-lo? E a pergunta que não quer calar, como Clarke e companhia vão descobrir o que aconteceu com Bellamy, Octávia, Echo e Gabriel?

Começando com o pé direito, essa temporada final de The 100 tem tudo para ser uma das melhores da série e nós estamos loucos para acompanhar tudo de pertinho.