Crítica: The Good Doctor discute a política hierárquica da saúde no 2×04
Review do terceiro episódio da segunda temporada de The Good Doctor, da ABC, intitulado "36 Hours".
Confira crítica do quarto episódio da segunda temporada de The Good Doctor…
Nesta semana em The Good Doctor, sairemos um pouco da rotina de fortes emoções para o trabalho intenso e pesado da saúde, focado em um sistema hierárquico. Se o episódio fosse tratado em forma de documentário, com certeza começaria dessa maneira.
A série aposta em um dos pontos-chave dentro de um hospital e que causa um gigantesco impacto de opiniões: a relação entre seus profissionais. Durante as 36 horas que os acompanhamos no plantão, muito se consegue observar da personalidade de cada um. Seja durante a complicação da cirurgia de Melendez ou no pronto socorro com Shaun e Reznick. Falaremos delas separadamente por aqui, mas é evidente como há uma questão social hierárquica representada em ambas.
Na situação de Shaun e Reznick, vemos Lim passando seu plantão aos residentes para resolver assuntos pessoais. Inclusive, ainda acho que descobriremos muito de sua personalidade durante essa temporada. Ela vem demonstrando ser uma pessoa que sabe bem o que quer e não abaixa a cabeça para nada. Como na vida “manda quem pode, obedece quem tem juízo”, o plantão segue nas mãos dos residentes.
Na segunda situação, as coisas ficam um pouco mais estranhas. No meio de uma operação complicada, os nervos vão a pele para discutir respeito e conduta. A tensão sexual entre Melendez e Claire é nítida pelo número de brigas que eles tem. Discussões à tona, circo pegando fogo e Claire assume uma posição de se responsabilizar pelas consequências da cirurgia. Uma ideia bem corajosa da parte dela e que quebra imediatamente a questão hierárquica já enraizada.
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A pressão social sobre a influência profissional
Temos políticas do hospital, temos o Marcus sendo um babaca mais uma vez, mas também temos questões pessoais a discutir. Shaun está vivendo um dilema importante em sua vida. Por um lado, sua preocupação com o estado de saúde de Glassman. Por outro, o retorno de Lea com aquele impacto final dela apontando defeitos nele. Reznick fica no meio disso tudo atormentando a vida de todos e colocando ainda mais lenha na fogueira. Com toda essa bagagem emocional. fica difícil não se apegar às emoções do protagonista. Shaun Murphy é, com toda certeza, um dos queridinhos da América nos dias de hoje.
Se até hoje temos elogiado muito Freddie Highmore por aqui, esperem até a próxima semana… Pela promo e pelo final deste episódio, acredito que Richard Schiff (Dr. Glassman) tem tudo para demonstrar uma atuação impecável. O episodio trará o foco de uma complicação da condição patológica do médico. Segue a promo para vocês entenderem um pouco mais do que eu estou falando…
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