Crítica: The Good Doctor estreia 3ª temporada de forma sutil e efetiva
Estreia da terceira temporada é sutil e efetiva! Review do primeiro episódio da terceira temporada de The Good Doctor, da ABC, intitulado "Desaster".
A terceira temporada da queridinha dos brasileiros está de volta!
Dr. Shaun retorna às suas atividades de uma maneira bem peculiar, sem muitos transtornos ou complicações da última temporada. O episódio flui de maneira justa e sem muitas delongas. Foi bom ver que The Good Doctor se consolidou e não necessita de suplicar audiência. No Brasil, então, a série está cada vez mais adepta ao olhar de nosso povo. Transmitida pela Globo e com episódios no streaming, ela está com uma boa marca, superando grandes nomes da casa.
Mas vamos ao que interessa e já começamos debatendo os casos da semana. O título do episódio já nos entrega algumas surpresas. É curioso ver como as pessoas lidam com seus desastres pessoais de maneira diferente. Dois casos oncológicos, completamente diferentes, com condutas diferentes. Enquanto o tumor restrito seguiu um caminho conservador, o agressivo explorou todas possibilidades. Isso serve para nos mostrar que a medicina nunca será uma área de exatidão, todavia, possui peculiaridades.
As lições da profissão aplicadas em vida
Apesar dos desfechos, percebemos que o grande intuito foi promover o discurso de: mesmo em grandes dificuldades, alguém ao seu lado pode mudar seu dia. O desastre de Shaun parece completamente egoísta ao ser comparado aos casos da semana. Exatamente neste ponto, voltamos a aplicar a questão da identidade dos fatos sobre nossas vidas. O mesmo fardo pode ser suave e pesado, depende de quem o carrega.
Outro ponto interessante a se discutir foi a análise fria e calculista de Reznick e Park, em busca de chefiar uma cirurgia. Quando a médica se alegra ao ver que o paciente possuía um tumor, fiquei um pouco preocupado. Sei que a convivência da profissão pode vir a cegar nosso coração, mas achei bem intenso para um retorno tão suave.
Tudo junto outra vez…
Finalizando os pingos nos is, todos estão de volta ao St. Bonaventure! Gostei da adição clínica que fizeram ao colocar Glassman trabalhando nessa área. Acho que as vezes falta um pouco de simplicidade e casos “chatos” nas séries extremamente cirúrgicas e precisas. Marcus também retorna como preceptor, o que é comemorado pois ele se provou um grande homem e médico na última temporada.
Sendo assim, seguiremos na próxima semana com o foco em nosso protagonista. Após uma cirurgia extracorpórea arriscada nesse episódio, ele busca suas soluções “fora da caixinha” para resolver um problema considerado finalizado pelos médicos experientes. Nos resta aguardar esse show de atuação e ansiedade que The Good Doctor trará em mais uma temporada!