Crítica: Volta de Stabler no 22×09 de Law & Order: SVU foi frustrante
No aguardado crossover entre Law & Order: SVU e Organized Crime, temos o retorno de Chris Meloni. As novidades param por aí.
Expectativa pode ter atrapalhado
Eu adoro Law & Order: SVU. Do contrário não teria feito uma mega maratona anos atrás para prestigiá-la. Mesmo assim, acredito ser importante deixar isso claro diante das minhas críticas fortes emitidas nas últimas resenhas. Contudo, quero deixar explícito ao leitor que não é por isso que eu subscreverei a tudo o que a série da franquia Law & Order propor.
Criticarei, apontarei os melhores passos e elogiarei. Infelizmente. E digo isso lamentando bastante, esse que talvez era um dos episódios mais aguardados em muito tempo não funcionou nem de longe.: SVU. Assim.
Em “Return of the Prodigal Son”, temos Olivia (Mariska Hargitay) prestes a ganhar mais um prêmio pelo seu trabalho. O problema, no entanto, é que a capitã é chamada para uma ocorrência de emergência no centro da cidade. Mas, chegando na cena, ela descobre que a vítima é esposa de uma figura bastante conhecida: Elliot Stabler (Chris Meloni).
Benson fica, logicamente, chocada. Isso porque o parceiro desapareceu há quase dez anos, sem aviso prévio ou qualquer satisfação. Dessa forma, apesar das questões mal resolvidas, eles precisam trabalhar juntos para resolver o caso. Terrorismo internacional? Doméstico?
Vem aí… novidades?
Sabendo que o episódio é uma plataforma de lançamento de Organized Crime, uma narrativa envolvendo um atentado a bomba parece apropriado. A impressão, contudo, é que o drama já nasce velho. Além disso, o telespectador logo percebe quais os desafios, os perigos, bem como as formas de investigar e resolver o problema.
Não há, portanto, novidades. Esteja aqui para “conforto”, mas não para ousadia. Essa é a máxima daqui para frente. E não há problema nenhum quanto a isso. Esse é o conteúdo que o público quer consumir. Mas também que se desgasta facilmente.
Primeiramente, no desenvolvimento do episódio, vemos que até mesmo a proposta inicial é um tanto vazia. Nesse sentido, não se sabe explicar ao certo o porquê Stabler está de volta. A razão pela qual Olivia, chefe do departamento de vítimas especiais, foi chamada numa ocorrência de bomba. Tampouco o porquê deveríamos retornar para o próximo episódio do crossover. Há uma enorme expectativa e vontade de surpreender o telespectador, mas não se sabe como. O despreparo, diante dos buracos, é evidente.
Frustrado com causa
Outro aspecto frustrante é a conversa entre Benson e Stabler. Aquela conversa. Infelizmente, não emociona. Não convence. Tampouco convence o telespectador, que tanto esperou por esse reencontro, que é o melhor que conseguiriam fazer. É uma falha do roteiro, que se apoiou em clichês dos mais batidos, assim como da direção que pouco estimulou seus atores a darem seus melhores. No mínimo, extremamente frustrante.
É possível que a conclusão do crossover, que funcionará como o primeiro episódio de Organized Crime, traga redenção. Também é de se esperar algo ainda pior. Mais pontas soltas. Menos resolução. E narrativas extremamente incoerentes. Algo na linha da Unidade de Vítimas Especiais estar envolvida num crime que deveria ser investigado pelo FBI e/ou agências federais.
Em suma, “Return of the Prodigal Son” é extremamente frustrante. Talvez até pela expectativa. Mas vale apenas pelo Chris Meloni, fazendo com que eu deseja, do fundo do meu coração, que essa nova série funcione.
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