Drama do diretor de La La Land é encomendado pela Apple
Drama foi encomendado direto, sem avaliação de um piloto.
A Apple encomendou a primeira temporada, sem a necessidade de um piloto para avaliação, do drama do diretor de La La Land: Cantando Estações, Damien Chazelle. As informações são da Variety.
Com a sinopse e a proposta do projeto mantidos sob sigilo, sabe-se que o roteiro, a direção e a produção executiva ficarão a cargo de Chazelle, ao lado de Jordan Horowitz. A Media Rights Capital (a mesma de House of Cards) será o estúdio responsável.
Mais conhecido pelo seu trabalho no longa vencedor do Oscar em 2017, Chazelle também foi responsável por outro longa metragem aclamado: Whiplash – Em Busca da Perfeição. O filme rendeu o primeiro Oscar da carreira de J.K. Simmons como ator coadjuvante. Atualmente ele está filmando First Man, com Ryan Gosling e Claire Foy (de The Crown), para ser lançado no final deste ano.
Curiosamente, essa não será a primeira vez que Damien terá piscado para televisão. Ele é um dos produtores executivos e será o diretor de vários episódios do musical dramático da Netflix, The Eddy. A série tem a proposta de contar a história de uma boate, seu dono, uma banda e uma cidade caótica ao redor (que deixa tudo um tanto parecido com Rock of Ages). As gravações estão acontecendo na França, uma vez que os diálogos serão em francês, inglês e árabe.
Série reforça presença a Apple na produção de séries originais…
Essa nova série de Damien Chazelle é mais uma amostra do quão agressiva a está a Apple na entrada do mercado original.
Além desta, já estão em produção: um reboot de Amazing Stories com Steven Spielberg na produção executiva; novo drama de Ron Moore sobre corrida espacial; See de Steven Knight e Francis Lawrence; uma série-documentário, Home, de Matt Tyrnauer e Matthew Weaver. Sem contar com uma comédia protagonizada por Kristen Wiig e, claro, o drama sobre televisão matinal de Reese Witherspoon e Jennifer Aniston.
A estratégia pode ser observada na sobra de dinheiro que a empresa de tecnologia tem nos seus cofres.
Isso porque com a recente reforma tributária aprovada nos Estados Unidos, a companhia poderá repatriar 252 bilhões de dólares e pagar apenas 38 bilhões de dólares em impostos ao governo federal.