Filme sobre a vida de Tina Turner foi indicado ao Oscar em 1994

Tina Turner, cantora que faleceu nesta quarta-feira, 24 de maio, aos 83 anos, teve um filme que contou as lutas de sua vida. O longa, que estreou em 1993, contou com a atriz Ângela Bassett vivendo Tina, enquanto Laurence Fishburne viveu seu abusivo marido Ike Turner.

O filme ganhou aclamação na época de seu lançamento, com ambas as estrelas, Bassett e Fishburne, indicados a Melhor Atriz e Melhor Ator no Oscar em 1994. Enquanto isso, a atriz venceu o Globo de Ouro pelo papel.

Filme tratou momentos delicados da carreira da cantora

Tina Turner é uma grande e influente artista, e muitas de suas canções são clássicas por um motivo.

Na maior parte do filme Tina (em inglês, o filme se chama ‘What’s Love Got To Do With It’), há uma justiça pela vida da cantora.

Embora um pouco óbvio e simplificado demais dramaticamente, com algumas das cenas musicais interrompendo fluxo, o longa é precedente de diversos filmes biográficos que se tornaram populares atualmente, como o de Freddie Mercury, Elton John, bem como Elvis Presley e mais recentemente Whitney Houston.

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Seu maior trunfo são as atuações principais, com duas estrelas na época em alta. Angela Bassett apresenta uma atuação lindamente observada e profundamente sentida no papel-título, sua atuação parece incrivelmente real e não cai na armadilha de ser uma personificação.

Tão bom quanto, Laurence Fishburne vive Ike, em uma forma aterrorizante. Ambos os personagens são muito convincentes e têm uma forte química juntos.

O roteiro em sua maior parte é sincero e evita cair na caricatura clichê dos personagens ou cair no melodrama superaquecido. Além disso, a história também prende principalmente e pode ser muito tocante e esclarecedora. (via IMDB)

Angela Bassett relembrou como foi viver a cantora Tina Turner

Em 2022, na época do lançamento do filme de Elvis Presley, Angela Bassett ressoou com Austin Butler a interpretação como Tina Turner. A atriz entendeu a luta de Butler para se separar da persona de Elvis, depois de filmar cinebiografia. Bassett confessou que também lutou bastante para deixar para trás a personagem de Tina Turner.

As filmagens da cinebiografia de Tina Turner afetaram Angela Bassett profundamente. A atriz supostamente teve que filmar 20 horas por dia, dançar de salto alto por longas horas e até sofreu uma fratura na mão.

Quando questionada se ela teve uma luta para se separar de sua personagem Tina Turner, a atriz disse ao The New Yorker: “Com certeza tive. A risada de Tina e a maneira como ela falou assumiram o controle.”.

Ela continuou: “Assumiu o controle, não tanto quanto Elvis – talvez cerca de quatro meses depois. Dessa forma, você viveu e respirou e começou a ver a vida através da perspectiva deles. Você tinha que fazer isso. Eles são uma parte de você. Acho que é isso que está acontecendo, está acontecendo com ele.

Você tem que dizer adeus, e é difícil deixá-lo ir, porque você gostou, sobreviveu, entregou e, além disso, está orgulhoso disso.”.

As condições extremas de filmagem que Angela Bassett teve que suportar

A atriz pode ter lutado após o término das filmagens, mas isso não é nada comparado ao que ela teve que suportar durante as filmagens do filme biográfico. Além da pressão incrível que ela teve que enfrentar ao interpretar a música icônica, dar vida a Tina Turner não é exatamente um passeio no parque.

No entanto, quando perguntada sobre a batalha pela qual ela teve que passar pelo filme biográfico, ela disse:

“Só me lembro de pensar: você pode perder uma batalha, mas estamos tentando vencer uma guerra. Então, eu voltava para casa, colocava o CD e ouvia as músicas dela até adormecer. Estudava cada detalhe dentro de uma frase, ou meia frase. [Ela canta a abertura de “A Fool in Love.”] ‘Ohhhh! Há algo em minha mente…’ Eu apenas estudaria o ‘Oh’ para acertar perfeitamente.”, relembra a atriz no papel de Tina Turner.

Anderson Narciso

Editor-chefe

Criador do Mix de Séries, atua hoje como redator e editor chefe do portal que está no ar desde 2014. Autor na internet desde 2011, passou pelos portais Tele Séries e Box de Séries, antes de criar o Mix. Formado em História pela UFJF e Mestre em História da Saúde pela Fiocruz/RJ, Anderson Narciso se aventurou no mundo da criação de conteúdo para Internet há 15 anos, onde passou a estudar sobre Google, SEO e outras técnicas de produção para web. É também certificado em Gestão Completa de Redes Sociais pela E-Dialog Comunicação Digital, além de estudar a prática de Growth Hack desde 2018, em que é certificado. Com o crescimento do site, e sua parceria com o portal UOL, passou a atuar na cobertura jornalística, realizando entrevistas nacionais e internacionais, cobertura de eventos para as redes sociais do Mix de Séries, entre outros. Atua como repórter no Rio de Janeiro e São Paulo, e pelo Mix já cobriu eventos como CCXP, Rock in Rio, além de ser convidados para coberturas e entrevistas presenciais nos Estúdios Globo, Netflix, Prime Vídeo, entre outros. No Mix de Séries, com experiência de dez anos, se especializou no nicho de séries e filmes. Hoje, como editor chefe, é o responsável por eleger as pautas diárias do portal, escolhendo os temas mais relevantes que ganham destaque tanto nas notícias quanto nas matérias especiais e críticas. Também atua como mediador entre a equipe, que está espalhada por todo o Brasil. Atuante no portal Mix de Séries diariamente, também atende trabalhos solicitados envolvendo crescimento de redes sociais, produção de textos para internet e web writing voltado para todos os nichos.

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